segunda-feira, 2 de maio de 2011

EM PROL DO BEM COMUM

Chegámos a um estado em que temos um desgraçado Estado que perde soberania a cada dia que passa e que caminha em passo de corrida para a bancarrota. Não vou falar dos culpados, pois evito sempre nomear medíocres. Vou, por outro lado, exaltar algo que, por ser um trabalho discreto, se arrisca a passar injustamente despercebido. Por circunstâncias diversas, tenho ultimamente participado, com gosto e proveito (na medida em que quem ajuda o próximo recebe sempre mais do que dá), em iniciativas de várias instituições privadas. Estas associações nascem da boa vontade das pessoas que as criam e correspondem realmente às necessidades das comunidades que se organizam em torno delas. Possuindo, quase todas, um carácter essencialmente espiritual ou cultural, conseguem contudo resolver problemas materiais e realizar acções práticas. Creio que Portugal já não existiria se não houvesse hoje esta invisível dinâmica da sociedade civil.