UMA QUESTÃO DE APLICAÇÃO DA ESCALA CERTA
Tanto aprecio as belas cenas e paisagens, pintadas em amplas telas, que nos obrigam — sucessivamente — a recuarmos, para melhor contemplarmos, e a aproximarmo-nos, para descobrirmos os detalhes, e que nos fascinam pela monumentalidade, como, por outro lado, gosto das pinturas em formato de miniatura, que levam à cegueira os artistas que as criam, e que se destinam a fazer-nos transportar — na algibeira, junto ao peito ou à flor da pele — imagens íntimas, que nos cativam e aquecem a alma pelo espírito ou pela sensualidade.
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