LISBOA DE OUTRAS ERAS (AI, QUEM NOS DERA) — ROSSIO
A Tendinha
Junto ao Arco do Bandeira
Há uma loja, a Tendinha,
De aspecto rasca e banal.
Na história da bebedeira
Ai, aquela casa velhinha
É um padrão imortal.
Velha Taberna
Nesta Lisboa moderna
És a tasca humilde e terna
Que manténs a tradição.
Velha tendinha
És o templo da pinguinha
Dos brancos, da ginginha
Da boémia e do pifão.
Noutros tempos os fadistas
Vinham já grossos das hortas
Pr'ó teu balcão caturrar
E os boémios e os artistas
Íam para aí a horas mortas
Ouvir o fado e cantar.
Junto ao Arco do Bandeira
Há uma loja, a Tendinha,
De aspecto rasca e banal.
Na história da bebedeira
Ai, aquela casa velhinha
É um padrão imortal.
Velha Taberna
Nesta Lisboa moderna
És a tasca humilde e terna
Que manténs a tradição.
Velha tendinha
És o templo da pinguinha
Dos brancos, da ginginha
Da boémia e do pifão.
Noutros tempos os fadistas
Vinham já grossos das hortas
Pr'ó teu balcão caturrar
E os boémios e os artistas
Íam para aí a horas mortas
Ouvir o fado e cantar.
Fado A Tendinha, com letra de Raúl Ferrão e música de José Galhardo, que Amália Rodrigues cantou na sua apresentação no Olympia de Paris.
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