DAS CARTAS (1)
Encontrei num recomendável e já recomendado blog um belo post sobre cartas. As verdadeiras. Também eu deixei de as escrever. Nem sei bem há quanto tempo. Pela mesma época em que deixei igualmente de as ler. Às antigas. No entanto, elas estão todas aí, guardadas em caixas depositadas dentro de gavetas da secretária e do armário do meu escritório particular. Todas as cartas que contam são privadas e precisam de encontrar o seu porto de abrigo. Mais do que tudo, merecem voltar a ser lidas apenas quando houver todo o tempo do mundo só para elas e o leitor tiver o espírito limpo e os olhos lavados. Por enquanto, até as velhas canetas de tinta permanente herdadas estão avariadas. Melhores dias virão. Valha-nos este blogue.
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