QUE NÃO SE MENOSPREZE AS MULHERES QUE LÊEM!
Desde Ema Bovary que se gosta de reduzir a mulher à literatura amena e ligeira. Gostaria, porém, de citar aqui, em jeito de aviso, o pequeno texto de Erich Kästner, Marktanalyse:
«O cliente para a hortaliceira: "O que está aí a ler, minha cara? Um livro de Ernst Jünger?" E responde a hortaliceira ao cliente: "Não, é um livro de Gottfried Benn. A lucidez cristalina de Jünger soa-me algo pretenciosa. A magia cerebral de Benn agrada-me mais."»
«O cliente para a hortaliceira: "O que está aí a ler, minha cara? Um livro de Ernst Jünger?" E responde a hortaliceira ao cliente: "Não, é um livro de Gottfried Benn. A lucidez cristalina de Jünger soa-me algo pretenciosa. A magia cerebral de Benn agrada-me mais."»
Do Prefácio de Elke Heidenreich ao Livro Mulheres que lêem são perigosas, Stefan Bollmann, edição Quetzal Editores, Lisboa, 2007.
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