VIVER HABITUALMENTE
Ultimamente, tenho vindo a perder um hábito que alimentei durante muito tempo. (Os costumes têm que ser cultivados, como as plantas, senão morrem.) Todos os dias transcrevia factos da agenda do ano anterior para a actual. Desta forma, nunca me esquecia dos anos dos amigos, nem do Santo de cada dia. Era ainda uma boa oportunidade para recordar acontecimentos que tinham sido importantes, e que lá registava. Por estas e outras, ando cada vez mais desasado.
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