DUELO (1)
Estou a jogar — ininterruptamente — há dias a fio, com intensidade redobrada a cada hora que passa, tendo a pena como espada, e, ao som da batida das teclas. O nível intelectual da adversária está lá bem em cima. Só Deus sabe a ginástica mental que para aqui tenho feito. O corpo, esse, está dormente. Talvez por isso a mente tenha atingido uma lucidez cristalina. Desta forma, vejo — agora — muito para além da linha do horizonte. Siga a brava dança: toda ela sublime coreografia de palavras e ritmo — para o deleite do espírito e a libertação da alma. Que ninguém fique touché!
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