A UM PASSO DA RECUPERAÇÃO DA INSPIRAÇÃO
Ter encontrado mais uma musa, na minha busca da inspiração perdida, já é obra. De um modo geral, não duram muito; pois, vampiro velho que sou, deixo-as exangues ao fim de poucos contactos.
Descobrir uma musa que seja também companheira, para deambulações boémias e poéticas — com as quais se mata o tédio e vive a vida na sua plenitude —, já é um passo mais além; e, raríssimas companhias tenho tido, ultimamente, nesta categoria: lá está! — a pedalada não é para todas.
Agora, receber pela mão do acaso uma nova musa (que não gosta de assim ser tratada, mas não se importa, caso isso seja importante para mim), simultaneamente companheira peripatética (ainda não testada) e condutora estética, de imediato sintonizada comigo nos planos intelectual e espiritual, e, que ainda me dá — dia-após-dia — fundamentais pistas artísticas, projectando-me para a frente... — caramba! Não sei se merecia tanto; mas, lá que precisava, precisava.
Descobrir uma musa que seja também companheira, para deambulações boémias e poéticas — com as quais se mata o tédio e vive a vida na sua plenitude —, já é um passo mais além; e, raríssimas companhias tenho tido, ultimamente, nesta categoria: lá está! — a pedalada não é para todas.
Agora, receber pela mão do acaso uma nova musa (que não gosta de assim ser tratada, mas não se importa, caso isso seja importante para mim), simultaneamente companheira peripatética (ainda não testada) e condutora estética, de imediato sintonizada comigo nos planos intelectual e espiritual, e, que ainda me dá — dia-após-dia — fundamentais pistas artísticas, projectando-me para a frente... — caramba! Não sei se merecia tanto; mas, lá que precisava, precisava.
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