sábado, 17 de novembro de 2007

O AUTOR PASSA E A OBRA PERMANECE

Tenho o bizarro hábito, para estes mediáticos tempos modernaços, de não me deixar atrair pela possibilidade de vir a conhecer os meus heróis, que é como quem diz: os meus autores preferidos. Esta atitude tem como fundamento a minha convicção de serem os criadores pessoas decepcionantes quando conhecidas ao vivo e a cores. Vem tudo isto a propósito de estar eu aqui e agora agarrado a esta maquineta em vez de estar no Estoril a ouvir o David Lynch. Antes assim, sem dúvida.