sábado, 1 de dezembro de 2007

HAVEMOS DE IR...

Havemos de ir a Viana

Entre sombras misteriosas,
em rompendo ao longe estrelas,
trocaremos nossas rosas
para depois esquecê-las.

Se o meu sangue não me engana,
como engana a fantasia,
havemos de ir a Viana,
ó meu amor de algum dia!
Ó meu amor de algum dia,

havemos de ir a Viana.
Se o meu sangue não me engana
havemos de ir a Viana!

Partamos de flor ao peito,
que o amor é como o vento,
quem pára perde-lhe o jeito
e morre a todo o momento.


Se o meu sangue não me engana,
como engana a fantasia,
havemos de ir a Viana,

ó meu amor de algum dia!
Ó meu amor de algum dia,

havemos de ir a Viana.
Se o meu sangue não me engana
havemos de ir a Viana!

Ciganos, verdes ciganos,
deixai-me com esta crença:
os pecados têm vinte anos,
os remorços têm oitenta.

Se o meu sangue não me engana,
como engana a fantasia,
havemos de ir a Viana,
ó meu amor de algum dia!
Ó meu amor de algum dia,

havemos de ir a Viana.
Se o meu sangue não me engana
havemos de ir a Viana!

Letra: Pedro Homem de Mello
Música: Alain Oulman
Intérprete: Amália Rodrigues.