HAVEMOS DE IR...
Havemos de ir a Viana
Entre sombras misteriosas,
em rompendo ao longe estrelas,
trocaremos nossas rosas
para depois esquecê-las.
Se o meu sangue não me engana,
como engana a fantasia,
havemos de ir a Viana,
ó meu amor de algum dia!
Ó meu amor de algum dia,
havemos de ir a Viana.
Se o meu sangue não me engana
havemos de ir a Viana!
Partamos de flor ao peito,
que o amor é como o vento,
quem pára perde-lhe o jeito
e morre a todo o momento.
Se o meu sangue não me engana,
como engana a fantasia,
havemos de ir a Viana,
ó meu amor de algum dia!
Ó meu amor de algum dia,
havemos de ir a Viana.
Se o meu sangue não me engana
havemos de ir a Viana!
Ciganos, verdes ciganos,
deixai-me com esta crença:
os pecados têm vinte anos,
os remorços têm oitenta.
Se o meu sangue não me engana,
como engana a fantasia,
havemos de ir a Viana,
ó meu amor de algum dia!
Ó meu amor de algum dia,
havemos de ir a Viana.
Se o meu sangue não me engana
havemos de ir a Viana!
Entre sombras misteriosas,
em rompendo ao longe estrelas,
trocaremos nossas rosas
para depois esquecê-las.
Se o meu sangue não me engana,
como engana a fantasia,
havemos de ir a Viana,
ó meu amor de algum dia!
Ó meu amor de algum dia,
havemos de ir a Viana.
Se o meu sangue não me engana
havemos de ir a Viana!
Partamos de flor ao peito,
que o amor é como o vento,
quem pára perde-lhe o jeito
e morre a todo o momento.
Se o meu sangue não me engana,
como engana a fantasia,
havemos de ir a Viana,
ó meu amor de algum dia!
Ó meu amor de algum dia,
havemos de ir a Viana.
Se o meu sangue não me engana
havemos de ir a Viana!
Ciganos, verdes ciganos,
deixai-me com esta crença:
os pecados têm vinte anos,
os remorços têm oitenta.
Se o meu sangue não me engana,
como engana a fantasia,
havemos de ir a Viana,
ó meu amor de algum dia!
Ó meu amor de algum dia,
havemos de ir a Viana.
Se o meu sangue não me engana
havemos de ir a Viana!
Letra: Pedro Homem de Mello
Música: Alain Oulman
Intérprete: Amália Rodrigues.
Música: Alain Oulman
Intérprete: Amália Rodrigues.
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