segunda-feira, 10 de março de 2008

COISA BOA

Há muito tempo que tenho para mim que um desfile de moda representa, na sua força interdisciplinar, uma das mais fascinantes manifestações de arte contemporânea. Isto é: temos luz, côr, música, coreografia, cenografia, e tudo o mais. Com tanto experimentalismo vazio, nas artes performativas (raio de designação!), e conceptualismo de trazer por casa, nas artes visuais (outra!), bem podiam pôr os olhos na criatividade dos nossos designers — estes sim, artistas de vanguarda. Vem tudo isto a propósito da Moda Lisboa.