COISA BOA
Há muito tempo que tenho para mim que um desfile de moda representa, na sua força interdisciplinar, uma das mais fascinantes manifestações de arte contemporânea. Isto é: temos luz, côr, música, coreografia, cenografia, e tudo o mais. Com tanto experimentalismo vazio, nas artes performativas (raio de designação!), e conceptualismo de trazer por casa, nas artes visuais (outra!), bem podiam pôr os olhos na criatividade dos nossos designers — estes sim, artistas de vanguarda. Vem tudo isto a propósito da Moda Lisboa.
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