DE ESPERA
De espera se constrói a nossa vida
um silêncio de outono anunciado
o desflorar da primavera perto
Mas como cansa tristemente cansa
naufragar no tremor do mesmo sonho
e amanhecer anoitecendo assim
Não silencio para sempre o canto
porque respiro nos teus olhos a
fluência do encontro desejado
E do teu corpo nasce o meu poema
o fruto a ser pousado sobre a mesa
a cadência dos dias de amanhã
um silêncio de outono anunciado
o desflorar da primavera perto
Mas como cansa tristemente cansa
naufragar no tremor do mesmo sonho
e amanhecer anoitecendo assim
Não silencio para sempre o canto
porque respiro nos teus olhos a
fluência do encontro desejado
E do teu corpo nasce o meu poema
o fruto a ser pousado sobre a mesa
a cadência dos dias de amanhã
António Salvado
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