segunda-feira, 7 de abril de 2008

DO SENTIDO DA ARTE

O perturbante poder hipnótico do auto-retrato de Aurélia de Souza — o melhor da Pintura Portuguesa — deixou-me sem respiração, e só agora aqui venho para alinhar estas palavras. Se, por um lado, acredito na Arte que serena e tranquiliza, por outro, sou todo do lado da Arte que fascina desassossegando. Terrível família estética esta, à qual pertenço, em que o Belo não é o bonito nem o giro.