sábado, 12 de abril de 2008

JÁ SE SABIA QUE ESTETICAMENTE SOU GREGO, FICOU-SE A SABER QUE ESTOU BEM ACOMPANHADO

Mas através dos séculos vemos que de Adriano a Hölderlin e de Hölderlin aos nossos dias os homens procuram retomar o caminho grego. Por isso em Poliedro Murilo Mendes escreve: «Nunca escaparemos a esses gregos.» Por isso Luckas parte de Homero, Nietzsche de Ésquilo, Heiddeger dos pré-socráticos. E se para Pessoa Caeiro é o mestre é porque em Caeiro ele vê um grego.
In O Nu na Antiguidade Clássica, de Sophia de Mello Breyner Andresen.