O FIM DE UMA ÉPOCA
Falei, no postal anterior, do há muito desaparecido cinema «Star» e veio-me logo à cabeça o recém-fechado «Quarteto». Vi lá — a par da Cinemateca Portuguesa — os mais determinantes filmes para a minha formação como cinéfilo, acompanhado sempre de pessoas que amavam igualmente as fitas, e com quem eu ficava animadamente pela noite dentro discutindo-as. Entretanto, encerrado o «Quarteto», e como um mal nunca vem só, Pedro Bandeira Freire morre com o seu cinema. Eurico de Barros evoca-o no Diário de Notícias (tomei conhecimento do texto, aqui, em O Carmo e a Trindade). Cada vez mais, resta menos da minha Lisboa.
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