SUBTILEZAS DE UM PAÍS SÁBIO E ANTIGO
Ao terceiro dia, diz a inglesa à sua anfitriã portuguesa:
— Que país tão estranho o teu. Tu és a «senhora dona» Maria, a tua filha é a «senhora doutora» Maria, a mulher da loja é a «dona» Maria, a caseira é a «senhora» Maria, e a criada é só Maria.
Responde a amiga portuguesa:
— Deixa estar assim, que está muito bem. Não vês que somos Marias, mas não somos todas iguais? Temos de nos distinguir de alguma maneira...
— Que país tão estranho o teu. Tu és a «senhora dona» Maria, a tua filha é a «senhora doutora» Maria, a mulher da loja é a «dona» Maria, a caseira é a «senhora» Maria, e a criada é só Maria.
Responde a amiga portuguesa:
— Deixa estar assim, que está muito bem. Não vês que somos Marias, mas não somos todas iguais? Temos de nos distinguir de alguma maneira...
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