terça-feira, 13 de outubro de 2009

MATANDO A SEDE NAS FONTES DE FÁTIMA

A assunção das cantilenas
à
Matter de dores e penas,
Regina das soberanas,
reboa, ressoa, ecoa entre açucenas
e hossanas!...
— Fátima, em pleno e em peso,
a fervilhar
de fontes de fervor...
Eu, por mim, rezo:
sem cessar,
rezo,
Senhor,
a pardo marulhar
aceso
da récita maior,
e de sorte a acompanhar
melhor
o rumor
do popular
clamor
que até o azul solar do ar
sabe
de cor
Fátima: alto-mar
e altar-mor!
RODRIGO EMÍLIO
(1944 — 2004)