segunda-feira, 14 de maio de 2012

ASCENSÃO E QUEDA DA REDE SOCIAL

Por manifesta falta de tempo, e também de ausência de pachorra para a coisa, e ainda de enjôo provocado pela mesma, «suspendi temporariamente» (é assim que se diz em linguagem oficial do meio) a minha conta na popular rede social, no passado dia 25 de Janeiro. Aproveito para avisar os meus leitores da blogosfera que esse simples acto foi um verdadeiro 31! Tive de seguir um autêntico manual de instruções para descobrir a porta de saída e, de seguida, ainda precisei de preencher um formulário, à laia de inquérito de um estado totalitário, para finalmente me sentir (temporariamente...!) livre. Imagino a carga de trabalhos que não será necessária para abandonar definitivamente aquele pântano.
De qualquer forma, como gosto de aprender com todas as situações, retirei imensos ensinamentos das minhas andanças por aqueles labirintos. Aliás, tenciono, calmamente, e logo que possível, ir alinhavando aqui alguns pensamentos sobre aquela telenovela virtual.
A primeira ideia que me ocorre é que estamos perante um sítio que faz lembrar os lugares da noite dos saudosos anos 80. Quando abriam, e durante o primeiro ano, eram óptimos, porque só tinham pessoas conhecidas, isto é, os nossos amigos. No segundo ano, começavam a aparecer caras novas, mas bonitas, o que nos fazia continuar a frequentar o local. No terceiro ano, estando na pista a dançar, olhávamos em volta e sentíamos, subitamente, que aquele espaço, outrora familiar, tinha sido invadido pelos bárbaros.