quinta-feira, 24 de maio de 2012

BOM SOM

Nunca tive pachorra para a chamada «música de fusão», a qual sempre me pareceu uma mixórdia sem qualquer personalidade. Lembra-me sempre aquelas pessoas que só bebem cocktails e que nunca terão o prazer de saborear algo puro. Contudo, os Dead Combo são um caso à parte. Com o som deles chega-me o sedutor aroma complexo do Jazz e sinto na pele a sensual descarga eléctrica do Rock. E, mais além, pontuando tudo, diria eu, é Lisboa e Tejo e tudo que me vem à mente, em caleidoscópicas e hipnóticas, mas serenas, imagens.