LISBOA, CRÓNICA POÉTICA (4)
E
às cinco horas da manhã
após um intenso dia de invulgar tarefa
seguido de uma noite de trabalho banal
mas radical
culminando num serão repleto de emoções fortes
e inesquecíveis
desprendia-se
ainda
do cabelo e da pele
da jovial rapariga de vinte anos
o aroma fresco
de quem tivesse acabado de sair
do seu banho de emersão matinal
em velha banheira de esmalte
ao ar livre
e
com vista sobre Lisboa
antiga.
às cinco horas da manhã
após um intenso dia de invulgar tarefa
seguido de uma noite de trabalho banal
mas radical
culminando num serão repleto de emoções fortes
e inesquecíveis
desprendia-se
ainda
do cabelo e da pele
da jovial rapariga de vinte anos
o aroma fresco
de quem tivesse acabado de sair
do seu banho de emersão matinal
em velha banheira de esmalte
ao ar livre
e
com vista sobre Lisboa
antiga.
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