GUIA DE MARCHA PARA UMA REVOLUÇÃO CULTURAL
O Castelo, 1912
AMADEO DE SOUZA-CARDOSO (1887 — 1918)
Óleo sobre Tela, 50 x 61 cm
AMADEO DE SOUZA-CARDOSO (1887 — 1918)
Óleo sobre Tela, 50 x 61 cm
Criadores do meu País:
Todos a postos e aos seus postos. Agora é que é. É a hora.
Precisa-se urgentemente de uma revolução cultural. Nacional. Integral.
O salto em frente será dado a partir da espiritualidade ─ e visceralidade ─ que atravessa o corpo da Pátria.
Hoje e sempre.
Foi assim com o Integralismo Lusitano. Do passado para o futuro, através da História.
E foi assim com o Futurismo Português. Do passado para o futuro, através da Estética.
Olhar e saber ver mais além. Criar novas formas para ideias renovadas e com essas mesmas formas novas recriar mais uma vez as ideias de sempre.
Tradição e vanguarda encontram-se. Tradição é renovação.
Imparável dinâmica.
Com alegria e ironia; mas, com realismo e esperança. Com força atlética; mas, com serenidade.
Beber no passado para voar no futuro. Sem medo.
O seguro de vida da Pátria tem mil anos.
Novas imagens serão criadas para exaltar os eternos valores. As palavras bailarão ao som das novas músicas. As belas raparigas redescobrirão o fascínio pelos heróis do passado e do futuro.
A torre, lá em cima, vigia. E o castelo lembra-nos que a Nação se forjou na Reconquista e que os tempos são ─ de novo ─ de refundação: doutinária, estética, política, cultural, e etc. e tal.
Cada um tem a sua tarefa. Cada soldado na sua trincheira.
Onde estão os autores?
Escritores: Enchei as canetas de tinta permanente ─ de sangue ─ e escrei, escrevei, escrevei. A Língua Portuguesa precisa de novas narrativas como de pão para a boca.
Pintores: Alerta! Criai novas imagens e novos símbolos para o agora triste Portugal. Tendes a vista toldada, bem sei. Lavai os olhos, olhai de novo e pintai, pintai, pintai.
A Cultura Lusíada está nas vossas mãos.
Mãos à obra! E às obras de arte. E letras. Sem elas Portugal desaparece.
As criações artísticas e literárias são os primeiros e últimos sinais da identidade cultural de um Povo.
E serão o impulso para uma nova arrancada nacional em direcção ao futuro.
Em frente!
Todos a postos e aos seus postos. Agora é que é. É a hora.
Precisa-se urgentemente de uma revolução cultural. Nacional. Integral.
O salto em frente será dado a partir da espiritualidade ─ e visceralidade ─ que atravessa o corpo da Pátria.
Hoje e sempre.
Foi assim com o Integralismo Lusitano. Do passado para o futuro, através da História.
E foi assim com o Futurismo Português. Do passado para o futuro, através da Estética.
Olhar e saber ver mais além. Criar novas formas para ideias renovadas e com essas mesmas formas novas recriar mais uma vez as ideias de sempre.
Tradição e vanguarda encontram-se. Tradição é renovação.
Imparável dinâmica.
Com alegria e ironia; mas, com realismo e esperança. Com força atlética; mas, com serenidade.
Beber no passado para voar no futuro. Sem medo.
O seguro de vida da Pátria tem mil anos.
Novas imagens serão criadas para exaltar os eternos valores. As palavras bailarão ao som das novas músicas. As belas raparigas redescobrirão o fascínio pelos heróis do passado e do futuro.
A torre, lá em cima, vigia. E o castelo lembra-nos que a Nação se forjou na Reconquista e que os tempos são ─ de novo ─ de refundação: doutinária, estética, política, cultural, e etc. e tal.
Cada um tem a sua tarefa. Cada soldado na sua trincheira.
Onde estão os autores?
Escritores: Enchei as canetas de tinta permanente ─ de sangue ─ e escrei, escrevei, escrevei. A Língua Portuguesa precisa de novas narrativas como de pão para a boca.
Pintores: Alerta! Criai novas imagens e novos símbolos para o agora triste Portugal. Tendes a vista toldada, bem sei. Lavai os olhos, olhai de novo e pintai, pintai, pintai.
A Cultura Lusíada está nas vossas mãos.
Mãos à obra! E às obras de arte. E letras. Sem elas Portugal desaparece.
As criações artísticas e literárias são os primeiros e últimos sinais da identidade cultural de um Povo.
E serão o impulso para uma nova arrancada nacional em direcção ao futuro.
Em frente!
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