sábado, 11 de abril de 2015

RELIGIÃO E GEOPOLÍTICA

Face às actuais ameaças, e para as poder enfrentar e derrotar, a Europa terá de voltar a ser forte. Isto só será possível com uma unidade, na acção geopolítica, entre Nações livres. Esta união, que se configurará essencialmente como uma aliança de Estados soberanos, tem um obstáculo principal a ultrapassar; depois, dado esse salto, tudo se (re)encaminhará na direcção de a Europa voltar a ser a principal potência mundial. Quando falo em obstáculo, refiro-me ao facto, que não faz qualquer sentido, de católicos, protestantes e ortodoxos (os últimos dos quais desde já daqui saúdo pela sua Páscoa celebrada amanhã) continuarem a viver de costas voltadas entre si. Depois de resolvida esta divergência e feita esta (re)união, o Velho Continente retomará a sua plenitude orgânica: de Ocidente a Oriente, de Norte a Sul.
Deste modo, perante inimigos internos ou externos, esta reencontrada e renovada Europa — una (na sua diversidade étnico-linguística complementar), grande (de Lisboa a Moscovo, de Reiquejavique a Roma) e cristã (na sua religada espiritualidade: católica, protestante e ortodoxa) — será invencível.