TEMPO DE ENCONTRO
Aproximando-se o Natal e o Ano Novo há logo umas pessoas que começam a querer combinar imensas e intensas andanças sociais. Durante muitos anos considerei essas almoçaradas e jantaradas supérfluas; pois, se estava sempre que queria com esses amigos, por que razão haveria necessidade de marcarem-se actividades por obrigação? O que é um facto é que, entretanto, as décadas foram decorrendo, cada um foi para o seu lado e à sua vida; e, agora, não aparecendo as tais almas caridosas a quererem reunir os grupos, estaríamos na iminência de pura e simplesmente deixarmos de nos ver. Bem-hajam, portanto.
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