DA ARTE DE CONVERSAR
Tenho cá para mim como certo e sabido que a coisa que melhor distingue as pessoas entre si — sim, porque não somos todos iguais — é a sua capacidade de boa conversação.
Nesta matéria, geração após geração, os que passam o crivo do bom senso e do bom gosto são cada vez menos. Nas actuais reuniões sociais, o panorama é desolador: uns, entram mudos e saem calados; outros, debitam estéreis banalidades (quando não são imbecis inconveniências); finalmente, há um reduzidíssimo mas irredutível escol — infelizmente mingando em número de dia para dia — que ainda cultiva a arte de bem conversar.
Nesta matéria, geração após geração, os que passam o crivo do bom senso e do bom gosto são cada vez menos. Nas actuais reuniões sociais, o panorama é desolador: uns, entram mudos e saem calados; outros, debitam estéreis banalidades (quando não são imbecis inconveniências); finalmente, há um reduzidíssimo mas irredutível escol — infelizmente mingando em número de dia para dia — que ainda cultiva a arte de bem conversar.
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