sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

CULTIVANDO O TRADICIONALISMO EM SOCIEDADE

«Quem não aparece, esquece», diz, sabiamente, o nosso povo. Circunstâncias obrigatórias várias, de braço dado com outras tantas energias convergentes, ou apenas acasos, fizeram-me reaparecer em algumas ocasiões sociais, e aí retomar conversas interropidas há muitos anos; contrariando, desta maneira, uma tendência misantrópica que se vinha agravando ao longo dos últimos tempos. Assim, uma das mais recentes actividades a que compareci, foi o lançamento dum interessante livro, num antiquíssimo clube privado (só para cavalheiros). Mais uma vez, reencontrei figuras — desta feita, eminentes — que marcaram os meus anos de formação intelectual, e recordei factos de combates político-culturais pelos meus valores de sempre. No meio das meias-tintas em que subvivemos, ainda há Grandes Senhores em Portugal. Distinguem-se pela sua capacidade de fazer corar os conservadores e empalidecer os progressistas. Chamam-se: Tradicionalistas.