quarta-feira, 20 de abril de 2016

FEITIOS

Tenho um bom e velho amigo que nunca atendia telefones: deixava-os tocar; e, justificando-se, dizia que essas chamadas só deviam trazer «chatices». Quando chegaram os telemóveis, arranjou um. No entanto, nunca telefonava; penso que, por sovinice, para poupar dinheiro (embora não o afirmasse). Por estas e por outras, terá acabado a viver isolado no mais remoto Portugal profundo. Há momentos em que me apetece fazer exactamente o mesmo. Mas, logo a seguir, sinto-me um animal social sedento de mundo. Graças a Deus!