LABIRINTOS MENTAIS
Cruzo o olhar com uma bonita rapariga. Numa fracção de segundo, dá-se um reconhecimento mútuo, traduzido numa troca de sorrisos. Penso instintivamente que não a vejo há imensos anos e como irá ser bom podermos pôr a conversa em dia. Oiço: «— Olá, tio!». Caio na realidade. Passaram 30 anos e trata-se da filha com a mesma idade em que me dei com a mãe...! Será este o primeiro degrau da senilidade?...
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