LIVROS À BEIRA-MAR
Como sempre faço, vai para vários anos, vim para férias sem livros, a fim de aliviar a carga da numerosa família; mas, os ventos da sorte permitiram-me encontrar, num (na verdade no único que subsiste) dos meus conhecidos secretos lugares de livros — usados, velhos e antigos —, doze apetitosos volumes, que adquiri de imediato. Cá os tenho devorado, lentamente, durante as longas tardes de preguiça, gozando a boa sombra estival. Mantenho a ideia antiga de que saber gerir o ócio é uma suprema arte. Já os gregos o diziam — e melhor o faziam. Lá mais para a frente, quando a rentrée se fizer anunciar, aqui darei notícia da literatura consumida.
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