quarta-feira, 5 de junho de 2019

VERDADEIROS E FALSOS AMBIENTALISTAS

Dá-me vontade de rir, ver e ouvir os (pós-)modernos «ambientalistas». Em primeiro lugar, porque, sendo eles «urbanos» (na verdade, suburbanos), nunca puseram os pés no campo, não sabendo distinguir uma oliveira dum sobreiro nem uma ovelha duma cabra. Depois, e agora a coisa fia mais fino, ferozes adeptos da revolução e do progresso que são, se raciocinassem, chegariam facilmente à conclusão que foram precisamente essas suas amadas revoluções — industrial à cabeça — que, em nome do progresso material, conduziram à destruição do Ambiente.
Por outro lado, nós, os tradicionalistas, somos aqueles cuja doutrina, toda ela espiritual, comunitária e orgânica, tem verdadeiramente como principais preocupações a Terra e o Povo. Portugal é bom exemplo do que afirmo; pois, se houve uma pessoa e um partido político que trataram este assunto duma forma séria, coerente e científica, foram Gonçalo Ribeiro Telles e o Partido Popular Monárquico, com quem tive a honra e o prazer de colaborar nos anos 80 do século passado.