segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

DAS VOLTAS QUE A VIDA DÁ OU DA FORÇA DA TRADIÇÃO

Rapaz habituado a colégios privados, fui fazer o liceu a uma escola pública. Talvez para amortecer o impacto, o Pai logo me informou que lá iria encontrar vários filhos de amigos seus. Disse-me os apelidos deles e até, em certos casos, os nomes dos respectivos rebentos. Estando eu a começar uma fase etária de afirmação pessoal e correspondente parva rebeldia, mal avistava num corredor do D. Filipa de Lencastre algum dos indicados, logo fingia que os não via e passava ao largo. Retardei assim estupidamente o contacto com pessoas que estão hoje entre os meus melhores amigos.