sábado, 30 de julho de 2022

PEDIDO DE PERDÃO À NAVEGAÇÃO

Ano lectivo especialmente activo, com exposição à mistura e tudo, fez-me descurar este querido diário. Um e outra correram muitíssimo bem, diga-se de passagem. Dá gosto quando assim é, porque há sempre a sensação de contribuirmos para fazer as pessoas felizes, quanto mais não seja. Dito isto, também tenho de confessar aos meus estimados leitores que foi precisa uma estúpida insónia (realidade tão distante que nem me recordo da anterior) para me sentar à secretária, ligar o computador e alinhavar esta prosa. E constato que existe de facto uma poética das folhas brancas nas noites brancas. Não a irei desenvolver - e, portanto, aproveitá-la no sentido aristotélico do termo -, mas possa ela ter servido para me ajudar a verter aqui, sem ser muito maçador, esta justificação pública para a pretérita ausência e já me dou por contente.