quarta-feira, 12 de julho de 2023

DA INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER E NÃO SÓ

Tendo tido a triste notícia que deixou a vida terrena mais um escritor muito meu - porque decisivo na minha formação estética e espiritual, nos bons velhos tempos de jovem adulto -, fiz o que sempre faço nestes casos: em primeiro lugar, vim ao blogue ver se alguma vez o tinha referido directa ou indirectamente; em segundo lugar, fui às estantes verificar quais as obras suas que possuo.  
Para minha própria estranheza, só o mencionei de forma directa uma única vez (que foi esta); embora, de forma não declarada, a alma da sua escrita habite muitos dos meus posts.
Por outro lado, foi com grande alegria que confirmei que tenho à mão de semear a sua obra completa na biblioteca, da qual destaco, do grande romancista, no tão especial dia de hoje, o seu seguinte livrinho de não-ficção, ensaio fundamental para quem quem retirar mais prazer da leitura de ficção ou mesmo aventurar-se na escrita da mesma. Ei-lo: A Arte do Romance, de Milan Kundera, tradução de Luísa Feijó e Maria João Delgado, colecção Biblioteca Dom Quixote, n.º 1, editora Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1988.