DO CHEIRO DOS LIVROS
Tenho o hábito de cheirar os meus livros. São, quase todos, velhos. Alguns, muito antigos. Portanto, os seus aromas transportam-me, longamente e largamente, no tempo e no espaço. Fragrâncias de tabacos, lareiras, madeiras, perfumes, flores, vinhos... Assim se vão recordando, ou imaginando, pessoas e lugares.
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