quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

INSTANTES DECISIVOS

Vídeos Privados,
Exposição de Fotografia de João Marchante,
Galeria Monumental, Lisboa, 2000.

PARA TODOS OS CINÉFILOS DE PORTUGAL

Existe uma Cinemateca Nacional, em Lisboa, desde 1948. Quem anda arredado destas lides verdadeiramente cinéfilas, pode consultar o sítio da Cinemateca Portuguesa, antes de partir rumo à sala escura.

PARA ALFACINHAS APRECIADORES DE FOTOGRAFIA

Lisboa tem, desde 1942, um Arquivo Fotográfico. Quem nunca o conheceu fisicamente, pode agora visitá-lo virtualmente e deliciar-se pesquisando.

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

ADEUS, TIO

Retrato de João Marchante,
tirado pelo Tio Mário Costa Pinto Marchante,
na Herdade da Serrinha,
em 1983.
Aqui fica, para sempre, como expressão da minha Eterna Saudade.

AINDA A VIDA ETERNA

Na Caminhada pela Vida pude dar finalmente um abraço muito especial ao meu amigo Paulo Cunha Porto pela morte do Senhor seu Pai.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

TRÁGICA COINCIDÊNCIA

Ontem, caminhei pela Vida no dia em que a Morte levou um querido Tio. Hoje, vou enterrá-lo na Vila dos nossos antepassados. Deus o tenha em Eterno descanso.

MODERNICES

Sem ser tido nem achado, vejo-me obrigado a embarcar numa «actualização» do Blogger.

domingo, 28 de janeiro de 2007

MEMÓRIAS

Sabe sempre bem quando alguém se lembra de nós. O puzzle da nossa existência terrena constrói-se através da soma de impressões dispersas deixadas nos outros pela nossa passagem. Recolher, reunir e colar esses fragmentos é tarefa digna de um montador. Trata-se de criar um sentido para as imagens que, isoladamente, elas não têm. Assim se realiza o filme da nossa vida.

sábado, 27 de janeiro de 2007

ÚLTIMO POEMA

Vivo os meus sonhos
E não tive, jamais,
Pesadelos medonhos,
Porque acredito em Deus
E não receio o fim.
E como procuro fazer bem,
Eu creio que, também,
Deus acredita em mim.
ANTÓNIO LOPES RIBEIRO
(1908 — 1995)

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

LISBOA DE OUTRAS ERAS

Jantei no renovado Café Império — essa obra-prima de Cassiano Branco. Comi o «bife à café», como manda a tradição. Tudo voltou a ser como dantes. Fui ainda brindado com uma exposição de História do Cinema, que reúne uma invulgar quantidade de peças de Museu — câmaras, gruas, projectores, moviolas, cartazes (os de Almada para A Canção de Lisboa e tudo!) —, e outra de caricaturas dos anos 40 — com muitas estrelas de Cinema — do genial Pacheco.
Só ficou a faltar poder voltar a ver imagens em movimento na monumental sala do Cinema Império; onde, em pequeno, via, todos os anos, o Lawrence of Arabia, de David Lean, com o meu Pai.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

SUNSET BOULEVARD

O momento crepuscular é propício à introspecção. Importante é que o aproveitemos para a comunhão com o Belo, sem concessões a sentimentalismos de folhetim. Assim, neste instante decisivo, em que a luz natural se apaga, pontuada já — aqui e ali — pelos candeeiros da grande cidade, pudesse eu agora, e, ir-me-ia plantar numa qualquer das sete colinas, com os olhos postos no Tejo, ao som de Carla Bruni.

ÍNCLITA GERAÇÃO

Volta e meia, também mando uma posta no Filipa de Lencastre 1977 1984 — blogue colectivo, em tom revivalista e estilo retro, dos Antigos Alunos do Liceu Nacional de D. Filipa de Lencastre. Foi nesse espaço virtual, aliás, que fiz o meu baptismo de fogo blogosférico.

DOS FILMES

Numa tertúlia informal que animo (Clube dos Amigos da Sétima Arte — CASA), e que se reúne semanalmente para falar de Cinema, o tema deste último encontro foi Michael Powell. Ao mostrar as sequências iniciais de Peeping Tom constatei que — mais de quarenta anos depois — o filme ainda perturba; especialmente quem nunca o viu. Senti nisso um estranho prazer.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

CUSTOU, MAS FOI!

Depois de andar há dois ou três anos a ler diariamente blogues, decidi ter um. Está-me cá a parecer que isto deverá ser como ter filhos: não basta fazê-los — é necessário criá-los, educá-los e instruí-los.

TERÁ VALIDO A PENA?

No início deste Século, escrevemos — Bruno Oliveira Santos, Francisco Cabral de Moncada, João Marchante, Manuel Brás e Miguel Castelo BrancoLinhas de Fogo — Manifesto de Cultura Lusíada para o Terceiro Milénio (concepção gráfica e ilustração de José Pinto Coelho, edição Nova Arrancada, Lisboa, 2001).
Parece que era culturalmente incorrecto (ou seria «politicamente incorrecto»?), e por isso passei as passinhas do Algarve.
Agora, é com reconfortante prazer que vejo o Bruno, o Manuel e o Miguel serem três das mais inconformadas e afiadas penas da blogosfera portuguesa. Só fica a faltar a chegada do Francisco à esfera dos blogues.

A CAUSA DA COISA

A palavra blog resulta da contracção de web e log. Web é, por sua vez, a forma sintética de World Wide Web (WWW), que significa «Teia do Tamanho do Mundo» e se refere à teia constituída por computadores de todo o mundo ligados na Internet (Rede de redes electrónicas). Log é o registo escrito oficial de uma viagem — terrestre, marítima ou aérea — e tem como sinónimo «diário de bordo». Numa primeira fase temos weblog; mas, logo de seguida, encontraremos, simplesmente, blog. Blog será assim um «diário de bordo na teia» ou, melhor dizendo, um «diário na rede».

UMA QUESTÃO DE ESTILO

O registo aforístico assenta que nem uma luva a estes diários na rede electrónica. Porquê? Não sei.

UMA QUESTÃO DE ATITUDE

O blog pode ser um espelho ou uma janela. Cabe a cada um decidir o que fazer com o seu.

RESPIRAR O AR DOS TEMPOS

Num futuro próximo, toda a gente que é gente terá o seu site. Até lá, cada um vai tendo o seu blog.

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

DAS ARTES

Recebi hoje o convite para a inauguração da exposição da Mónica Amaral. Sendo ela uma das pessoas mais fascinantes que até hoje conheci, não vou perder a coisa nem por nada.

DICIONÁRIO PARA INTERNAUTAS INTERNACIONAIS

Nesta Casa fala-se Português; portanto, é assim:
BlogBlogue;
PostPostal;
PostedPublicado;
BloggerBloguista;
ProfilePerfil;
Link Ligação;
Archive — Arquivo;
SiteSítio;
Site MeterContador;
E-mail — Morada;
Mail — Mensagem;
Banner — Cabeçalho.

DESABAFO PELA NOITE DENTRO

Num dos momentos mais difíceis da minha vida, agarro-me a este blogue como a uma tábua de salvação...

RESISTIR À TENTAÇÃO DA IMAGEM

Aqui, neste admirável mundo novo da Internet, basta carregar em meia-dúzia de teclas para se ir buscar uma mão-cheia de ícones dos tempos modernos que povoam os sonhos dos adolescentes e as memórias dos menos jovens. Difícil é resistir, e mantermo-nos fiéis ao uso sóbrio e seco da palavra escrita. Mas, resistir é vencer.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

A DIARÍSTICA ATRAVÉS DOS TEMPOS

Os nossos avós escreviam diários secretos, nós expomos os nossos na net.

PERCURSO

Olho para trás, olho para a frente, e sinto que estou a meio do caminho.

DA IMAGINAÇÃO

Falar de imagens sem mostrar ilustrações constitui um elevado estímulo à inteligência de quem ouve.

FALSOS SINÓNIMOS

Não basta olhar — é preciso ver; e, para isso, há necessidade de lavar os olhos entre dois olhares.

domingo, 21 de janeiro de 2007

VINTE ANOS DE VÍDEO — DEZ ANOS DE FOTOGRAFIA

Há dez anos decidi começar a (dis)parar (sobre) as imagens em movimento; e... — é o que se vê, nesta amostra da Galeria Baginski.

ESTRANHAS SIMETRIAS

No fim de 2006, alunos meus da ETIC pediram-me que escolhesse e apresentasse um filme para a sua dinâmica iniciativa «Cinetic». Tendo eles vinte anos — ou pouco mais ou menos —, ocorreu-me seleccionar uma obra que tivesse visto com a idade deles... há precisamente vinte anos! Assim lhes ofereci o Blue Velvet de David Lynch.

REVISÃO DA MATÉRIA DADA

Enquanto aqui não começo a publicar posts a bom ritmo, deixo-vos com quatro artigos recentes, que escrevi para a minha coluna na recomendável revista mensal on-line Alameda Digital: «Cinema Nacional de Dimensão Universal», «A Causa da Coisa», «Saudades do Futuro» e «Alegria de Viver».

TESTE

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