quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

DO CALENDÁRIO DOS SANTOS

Hoje é Dia de São João Bosco (Castelnuovo de Asti, 1815 — Turim, 1888). Confessor. Patrono do Cinema, das Escolas de Artes e Ofícios, e dos Prestidigitadores.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

DAS DURAÇÕES DOS INTERREGNOS

Espíritos optimistas diziam-me que o Sistema parido em 1974 sobreviveria apenas o mesmo tempo da sua irmã gémea — igualmente caótica e corrupta —  I República. Rapaz pessimista, sempre afirmei que duraria tanto como a traiçoeira ocupação espanhola. Manda-me agora o bom senso reconhecer que o actual Interregno já não alcançará certamente a longevidade dos famigerados Filipes. Graças a Deus.

DA LÍNGUA PORTUGUESA

Os espectadores assistem agora ao triste espectáculo de serem rebaptizados espetadores. Esta linda obra é certamente da responsabilidade daqueles trogloditas que se dedicam a espetar farpas na Língua Portuguesa. Bate tudo certo.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

NO DIA DE SÃO TOMÁS DE 2019

Bons tempos aqueles em que as cartas eram datadas com o Santo do dia. A ignorância e o jacobinismo, que têm vigorado desde 1789, mas que estão em vias de acabar, impedem, por enquanto, que essa bela prática seja reactivada.
Vem tudo isto a propósito de datar assim esta mensagem, com todo o gosto, especialmente por ela ter como objectivo principal anunciar que as próximas Jornadas Mundiais da Juventude terão lugar na cidade de Lisboa no ano de 2022.
Para rematar, é com prazer que refiro o facto de a ideia da iniciativa das Jornadas ter ocorrido ao Papa São João Paulo II na missa campal que celebrou no Parque Eduardo VII, em Lisboa, em 1982. E eu estava lá.

domingo, 27 de janeiro de 2019

NOTA EDITORIAL

Os meus mui queridos leitores mais antigos, alguns dos quais da primeira hora, estranharão às vezes ver uma mensagem que se lembram de ter lobrigado, algures lá atrás, no blogue. Não estou gagá, nem muito menos a gozar convosco, logo com vós outros, que me seguem há mais de uma década no Eternas Saudades do Futuro. O que se passa é que republico —  reeditados, ou não, que é como quem diz «revistos e aumentados» — certos escritos pretéritos, a fim de que a gente nova que aqui arriba pela primeira vez possa também lê-los; pois, já se sabe, a juventude — e é fundamentalmente de jovens, ao que se sei, que se trata — não tem pachorra para ir consultar arquivos do passado, mesmo quando são do Futuro. 

CRISE DEMOGRÁFICA E DARWINISMO SOCIAL EM PORTUGAL

Portugal vive hoje uma triste situação demográfica: os Portugueses deixaram de procriar, havendo casos dramáticos de famílias históricas que já desapareceram ou irão em breve extinguir-se devido à esterilidade dos seus varões. Porém, desta desgraça poderá surgir uma refundação nacional, com os poucos mas bons que restarem — qual darwiniano processo de selecção natural. Assim foi, aliás, aquando da extraordinária arrancada para a Conquista e os Descobrimentos. Nessa época, a Nação encontrava-se reduzida a 1 milhão de habitantes, dizimada por sucessivas pestes e guerras; e, contudo, esses nossos antepassados, talvez porque só os melhores tenham sobrevivido às agruras dos tempos, foram capazes de navegar os desconhecidos Oceanos, conquistar metade do Mundo, e fundar o primeiro Império moderno. 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

NO CENTENÁRIO DA TRISTE MONARQUIA DO NORTE

A Monarquia do Norte foi triplamente negativa: interrompeu a patriótica dinâmica sidonista, que estava a ser continuada por Tamagnini Barbosa; revelou o carácter hesitante de D. Manuel II; e expôs as irreconciliáveis divergências dinásticas e doutrinárias entre as várias facções monárquicas.
Escrevo isto como monárquico que sabe bem que acima do Rei estão os interesses da Pátria e mais alto ainda a vontade de Deus.

TEXTOS DOS QUATRO MESTRES DA BLOGOSFERA NACIONAL

Escritos para o Eternas Saudades do Futuro:
Nos 4 anos do blogue — Pedro Guedes da Silva.
Nos 5 anos do blogue — Bruno Oliveira Santos.
Nos 6 anos do blogue — Duarte Branquinho.
Nos 12 anos do blogue — Paulo Cunha Porto.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

DO ANACRONISMO LUSITANO

Depois da iminente queda do sinistro regime socialista na Venezuela, Portugal arrisca-se a ser o último País governado por socialistas no Mundo. Até quando?

ESTUDO COMPARADO

A consequência positiva de nos cruzarmos volta e meia com pessoas ignorantes é podermos dar o real valor às pessoas cultas que temos a sorte de conhecer.

EM BUSCA DA PERENIDADE PERDIDA

Enquanto caminho à beira-mar com os olhos postos na linha-do-horizonte, a meus pés desfaz-se a espuma dos dias.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

O FUTURO DAS SAUDADES ETERNAS

 
Doze anos serão muito tempo, mas quando as impressões que deles emanam sobre nós são boas nunca achamos demais.  Recordo, como se hoje fosse, esse período áureo da Blogosfera, a época em que se debatia, em vez de meramente adicionar. E de como todos nós que, conhecíamos as cintilações do espírito do João Marchante, o tentávamos convencer a criar um blogue próprio, onde, mais continuadamente, com elas nos pudesse brindar. Isto porque havia já algum tempo em que intervinha, sob a modesta protecção de uma identidade que era uma remissão literária, nas caixas de comentários das páginas dos que lhe eram mais próximos.
Entre outros, o Duarte Branquinho e o ávido sujeito que, neste momento, escreve insistiam, mais do que a correcção permitia, na tão ambicionada entrada on line, para lá das intervenções ocasionais. E, portanto, exultámos quando esta casa foi inaugurada. Nela viriam a ser tratados tantos temas elevados, com a qualidade, o espírito crítico e o entusiasmo que lhes faziam jus... Ao conhecimento e gosto, nas Artes como nas Letras, na História como na Política, dedicou nosso Autor prodígios de acuidade, em prosa concisa que, todavia, não conseguia sequer velar a erudição e o golpe de asa que a animava.
Sendo – como sou - admirador das possibilidades que o bloguismo oferece, no sentido de proporcionar companhias regulares que desenvolvam as nossas aproximações ao que nos rodeia, reconheço, não obstante, o perigo de uma tal forma de redigir ficar aprisionada no efémero, por não beneficiar das facilidades de releitura que um livro repousando na prateleira da biblioteca faculta. Também por isso, não desisto de ver passada à edição em papel uma selecção dos escritos aqui publicados que mais agradem ao seu criador.
Mas, entretanto, o perigo não é demasiado grande: quer a força própria da escrita em (muito) apreço, quer a dimensão que reforçava a capacidade de ela ser memorizada, iam ao encontro da intemporalidade que o próprio nome do espaço inculca. O brilhantismo, livre de peias, heterodoxo face ao poder dominante e fortemente personalizado, com que os temas foram sendo abordados sempre me fez lembrar o que os denominados Anarquistas de Direita franceses corporizavam, pese a vinculação do Dono da Casa à doutrinação Católica e a polidez natural que se lhe reconhece o afastarem dos aspectos mais rebarbativos de semelhante plêiade…
Saudade foi o nome mágico e pleno de sucesso com que nós, portugueses, conferimos às recordações sobre as quais incidia o nosso afecto e de que queríamos alguma acção sobre a nossa vida psíquica. Ao eternizar o vector sentimental na direcção do porvir, estamos a esterilizar a componente de resignação que implicasse e a substituí-la pela Virtude, no seu melhor também Teologal, da Esperança. Eis a significação mais radical que consigo retirar da designação Eternas Saudades do Futuro, a de, em total convergência com o primeiro dos «QUATRO QUARTETOS» eliotianos, reconhecer as limitações da linearidade temporal na nossa enformação pessoal, mas não deixando que elas nos tolham. De forma a escaparmos ao dilema de Gena Rowlands, no final de «UMA OUTRA MULHER», quando se interrogava sobre «se uma recordação é algo que se tem, ou algo que se perdeu». Graças à dúzia de anos que ora festejamos, mantemos sempre presente toda uma intervenção que, antes, nos cativou e, decerto, nos continuará a potenciar. O que leva a que, ao endereçarmos os devidos parabéns, estejamos a significar um monumental Obrigado! Bem hajas, João, mais do que o prazer, tenho a confessar o orgulho de Contigo ter travado combates comuns.

Paulo Cunha Porto

domingo, 20 de janeiro de 2019

DO COMBATE CULTURAL E DA METAPOLÍTICA OU PARA UMA HISTÓRIA DA NOVA DIREITA


DOM SEBASTIÃO

El-Rei Dom Sebastião, 1565
CRISTÓVÃO DE MORAIS (activo: 1551 — 1571)
Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa

SÃO SEBASTIÃO

São Sebastião, 1473
SANDRO BOTTICELLI (1445 — 1510)

DO SEBASTIANISMO

Ser sebastianista é ter saudades do futuro.

BIBLIOGRAFIA SEBASTIANISTA

Poesia e Filosofia do Mito Sebastianista (2 Volumes), de António Quadros, Colecção de Filosofia e Ensaios, Guimarães & C.ª Editores, Lisboa, 1982.
Do Direito ao Império em D. Sebastião, de Paulo Teixeira Pinto, Edições Universidade Livre, Lisboa, 1985.

DIA DUPLAMENTE SEBASTIANISTA

Santo do Dia e Dia do Rei:
20 de Janeiro de 288 — Morre São Sebastião, Defensor da Igreja, Mártir.
20 de Janeiro de 1554 — Nasce Dom Sebastião, O Desejado, Rei de Portugal.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

CLUBE DOS CAVALHEIROS COM BIBLIOTECA

À medida que a vida avança, vou trocando o convívio entre as pessoas pela intimidade com os livros. Será a idade da sabedoria a chegar ou apenas uma fase de misantropia? Contudo, contrariando esta tendência e tentando conciliar as coisas, e seguindo o meu velho impulso para fazer sínteses e lançar pontes, acabei de criar o Clube dos Cavalheiros com Biblioteca. Espero que esta tertúlia venha a ter existência tão longa como o Clube dos Amigos da Sétima Arte, que já vai em 15 anos!

DEUS ME LIVRE DE VIVER SEM LIVROS

Uma só razão me faz lamentar não ser rico: não poder ter a biblioteca que desejo.

DA COMUNICAÇÃO NA INTERNET

Dou mais uma vez uma explicação aos meus amigos que simpática e repetidamente me têm convidado para aderir ao LinkedIn e ao Twitter. Até agora, não senti necessidade de aderir a essas duas redes, pelas seguintes razões: em relação ao primeiro caso, o meu site (convido todos a visitarem-no) cobre essa área de comunicação profissional; com respeito ao segundo, as mensagens que escrevo neste blogue pessoal são quase todas num estilo que me parece ser também o dessa outra rede, ou seja, «blogo» como «twittaria». Contudo, peço que me convençam do contrário, em ambos os casos. Se assim for, aderirei entusiasticamente – logo que tenha tempo para tal – às referidas plataformas. Já agora, quanto ao Facebook, não tenciono voltar a navegar nessas águas chilras e pantanosas. 

PARA VER A BEBER UM WHISKEY* E A FUMAR UM CHARUTO

Directed by John Ford (EUA, 1971) de Peter Bogdanovich e Directed by John Ford (EUA, 2006), de Peter Bogdanovich.
Não, não estou a ver a dobrar. É mesmo documentarismo em dose dupla: com o segundo filme documental a acrescentar depoimentos novos, actualizando a visão sobre John Ford; e, demonstrando, assim, a intemporalidade estética do Mestre, caso dúvidas ainda restassem. Se todos os Países olhassem, com olhos de ver, para as obras dos seus cineastas espirituais, de que Ford será um dos exemplos máximos para os EUA (e por que não para a Irlanda também?), muitas crises existenciais evitariam e teriam meio caminhado andado para reencontrar a sua identidade perdida.
*Assim mesmo, grafado à irlandesa.

DA ELIPSE

A elipse enquanto figura de estilo literária e cinematográfica é o mais mágico recurso estilístico da narrativa porquanto leva quem lê a construir uma ponte imaginária entre os dois pontos que vê e a decifrar assim a partir daí a invisível zona intermédia onde se encontra a síntese reveladora do pleno significado da mensagem que o autor quer transmitir.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

CHEGOU O MOMENTO DE (RE)LERMOS TODOS ESTE LIVRO

Nova Direita Nova Cultura — Antologia Crítica das Ideias Contemporâneas, de Alain de Benoist, nota à edição portuguesa por José Miguel Júdice, tradução de Diogo Pacheco de Amorim, Florentino Goulart Nogueira, João Salvador Pacheco de Amorim, Jorge de Morais, José Preto da Costa, Júlia Xavier de Brito, Maria da Graça Câmara, Maria João de Serpa Pacheco de Amorim, Roberto de Morais, capa de Paulo-Guilherme D'Eça Leal, colecção Doutrina / Intervenção, edição de Fernando Ribeiro de Mello / Edições Afrodite, Lisboa, Março de 1981.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

SEGURANÇA NACIONAL

Ao longo de seis temporadas, a excelente série ficcional Homeland não refere uma só vez o «Império Florido do Meio», contrariamente ao que faz em relação ao «Reino da Serenidade Matutina». Não nomear o principal inimigo pode ser uma regra estratégica; mas, não tratá-lo numa narrativa geopolítica como esta, parece-me um erro.

IDENTIDADES NACIONAIS E AFINIDADES CULTURAIS

Embora prezando ambos acima de tudo a identidade nacional, um culto cavalheiro português e um culto cavalheiro francês (ou espanhol, italiano, alemão, russo, inglês, etc.) sentem mais afinidades entre si do que com a ignorante gente dos seus próprios povos.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

MONARQUIA REALISTA

A Monarquia Portuguesa terá um Rei que governará, à frente dum governo escolhido e presidido por ele próprio, será hereditária, católica, nacional, patriótica, tradicionalista, orgânica, e terá Cortes Gerais, com poderes consultivos e deliberativos, sendo compostas pelos representantes eleitos de todas as corporações (associações profissionais) e regiões (províncias e municípios). Simples e eficaz. Será assim no futuro, na linha da tradição nacional; ou então não valerá a pena restaurá-la. 

DO PODER E ESPLENDOR DA MONARQUIA PORTUGUESA

Coisa rara é ver-se uma boa reportagem de produção nacional na televisão portuguesa. Eis aqui uma honrosa e bela excepção. Clicai e deliciai-vos:
https://www.rtp.pt/play/p5280/e383793/linha-da-frente.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

NO DIA DA MORTE DE UM MESTRE

Faz hoje 94 anos que morreu António Sardinha (1887 — 1925).
Um dos Autores que mais, e mais cedo, me influenciaram.
Mal o descobri —  aos 14 anos —, logo senti com ele uma enorme afinidade, muito por causa da sua Poesia, quase toda ela consagrada ao nosso comum ancestral Alentejo; e, por outro lado, fiquei fortemente fascinado pela sua doutrina do Integralismo Lusitano  — inteligentíssima renovação do Pensamento Político Português.
Enfim: Poesia, História de Portugal, Filosofia Política, Crítica das Ideias e Estudos variados; num só homem, pensando pela sua própria cabeça, é Obra!
Deus não o tivesse levado tão cedo e a nossa querida Nação Portuguesa seria hoje certamente uma realidade diferente.  

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

ESSA É QUE É EÇA

Eça traça de forma fina o carácter de nós outros, os Lusitanos, nos seus romances. Igualmente genial é a maneira como pinta outras Nações, em especial nas suas crónicas. Ao lê-lo percebe-se que tinha a certeza que escrevia para a posteridade; e, de facto, um século e picos depois, os seus livros continuam no topo da literatura mundial. Isto porque os leitores gostam de rever-se nas obras dos autores e ele soube captar a identidade de cada Povo, a qual, por mais que nos tentem convencer do contrário, não muda. 

domingo, 6 de janeiro de 2019

DO REENCONTRO DAS NAÇÕES COM A TRADIÇÃO

A História é uma imortal e sábia senhora que mais ou menos de cem em cem anos volta a pôr as Nações no rumo da Tradição.

DIA DE REIS E DA EPIFANIA DO SENHOR

Para festejarmos enquanto os republicanos, laicos e socialistas que nos desgovernam deixarem, pois eles detestam Reis, não podem ver o Menino Jesus nem pintado e fogem como o diabo da Cruz.

DE KUNDERA A HOUELLEBECQ

Para além dos «clássicos», que já atingiram a eternidade, consagrados pelo facto de passados cem anos sobre a sua morte continuarem a ser lidos, há os escritores do nosso tempo. Destes, é sempre um tiro no escuro apontar para os que pensamos se irão juntar àqueles. Não gasto muito tempo com esse exercício, mas cheira-me que o meu faro não me engana. Assim, considero ter sorte por alguns dos meus escritores contemporâneos preferidos, dos quais fui lendo os livros à medida que iam sendo publicados, darem sinais de virem pelas suas obras a tornar-se imortais.
Dito isto, confesso que o prazer que tenho retirado, no início deste milénio, da leitura de Houellebecq só é comparável ao que tive, nos anos 80 do século passado, com Kundera. São romancistas de mão cheia, bom gosto e fino — mas mui cortante — humor; enfim, senhores de um estilo próprio, inconfundível e incomparável.
Mas há mais: se Kundera foi premonitório na implosão do totalitarismo comunista a Leste, Houellebecq perfila-se como visionário da queda do mundialismo demo-liberal a Ocidente. Ambos escritores do espírito, vivem, testemunham e, inteligentemente criticando, aceleram — à sua maneira, e de que maneira!— o fim do materialismo na Europa. 

DO FIO-CONDUTOR INVISÍVEL DA TRADIÇÃO

Releio fascinado O Arco de Sant'Ana de Almeida Garrett. Volto a surpreender-me com algumas passagens do mais puro tradicionalismo. Levanto-me e vou à estante oposta buscar No Saguão do Liberalismo de Fernando Campos. Encontro, transcritas neste livro, as mesmas frases do desencantado romântico liberal, a par de outras, igualmente impressionantes, de tantos homens de semelhante calibre: Antero, Eça, Herculano, Oliveira Martins, Ramalho Ortigão... Valham-nos compilações assim, para termos à mão de semear o profundo pensamento político dos mestres literários que são conhecidos apenas superficialmente nos dias de hoje. 

DEPOIS DO TEMPO DA RESISTÊNCIA CHEGOU O TEMPO DA RECONQUISTA

Modéstia à parte, ter saudades do futuro é ter razão antes de tempo. Leiam-se minhas previsões de 2001 e de 2015 aqui. 

sábado, 5 de janeiro de 2019

SABEDORIA ANTIGA — SABEDORIA ETERNA

Moribus antiquis stat res Romana virisque — «Roma deve a sua consistência aos velhos costumes e aos grandes homens».

DEUS ME LIVRE DE VIVER SEM LIVROS

Uma só razão me faz lamentar não ser rico: não poder ter a biblioteca que desejo.

A FILOSOFIA DO NACIONALISMO PORTUGUÊS

O Nacionalismo Português tem uma Filosofia que se chama Sebastianismo (que nasceu antes de D. Sebastião e vive para além dele). É uma Filosofia de Pensamento e Acção, porque só tem Saudades do Futuro. Levou-nos a descobrir e conquistar o encoberto Mundo, em nome de Deus e da Pátria, criando assim a Cultura Lusíada — verdadeiro Império do Espírito. Permitiu-nos ainda várias vezes resistir e vencer, como nos trágicos tempos da ocupação espanhola e das invasões francesas. Saibam agora os Portugueses de hoje em dia senti-la e estudá-la. É de novo a Hora. 

DO SOM NO FEMININO

O que distingue cada mulher é a sua voz. Ouvindo-a falar, sabemos logo de onde vem e até onde nos pode levar. E não me refiro ao discurso; mas, apenas e só, a esse pequeno nada, que é tudo, chamado tom.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

DO PODER MAGNÉTICO DO ETÉREO FEMININO

Troco uma culta tertúlia masculina por um passeio com uma mulher bonita.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

DICA PARA OS POLÍTICOS DO FUTURO (DIRECTAMENTE DA GRÉCIA ANTIGA)

Pensa como pensam os sábios, mas fala como falam as pessoas simples.
ARISTÓTELES
(384 A. C. — 322 A. C.)

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

DIA DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS

Um ano que começa com a tomada de posse de Jair Bolsonaro como Presidente do Brasil é um ano que começa bem. Bom Ano Novo!