sábado, 19 de setembro de 2020

COISAS QUE ME CHATEIAM À BRAVA

O Blogger, sem eu lhe ter pedido, resolveu trocar-me as voltas, mudando o painel de comando desta brincadeira.Uma merda.

domingo, 13 de setembro de 2020

VANGUARDA TRADICIONALISTA

Não queremos venerar as cinzas, queremos preservar o fogo.

DA BAIXA SOCIEDADE

Tinha a vaidade própria das pessoas vindas de baixo, doentia e que se ofendia com tudo.

DO SEBASTIANISMO REALISTA

Não é preciso gostar deles, mas, assim que os identifiquemos como necessários, deve-se aceitá-los como homens especiais enviados pela Providência, e segui-los.

DA MOBILIDADE SOCIAL DAS TATUAGENS

As tatuagens começaram por ser coisa de marinheiros e prostitutas, prisioneiros e soldados rasos, e de outros tantos que tal. Depois, foram adoptadas por estrelas cadentes do rock e da bola. Agora, não há pequena burguesa ou grande burgesso que não as exiba nos produtos do lixo televisivo.  

PESSOALÍSSIMO PROGRAMA PARA OS ÚLTIMOS SUNSETS DA ESTAÇÃO

Sair do Verão devagar e entrar no Outono calmamente, lendo Stendhal.

AUTOR PARA SETEMBRO

Stendhal.

ETERNA DÚVIDA SOBRE O MÊS DE SETEMBRO

Sendo Setembro mês de Equinócio, por que razão cheirará sempre tanto a recomeço e regeneração, qual ponto extremo de partida ou chegada, como se de um Solstício se tratasse?

DA LITERATURA E DO CINEMA

Para quem tenha mundo, a Literatura é mais interessante que o Cinema; porque, onde o Cinema nos mostra imagens, a Literatura permite-nos imaginar.

DAS COISAS BELAS E DOS SUBLIMINARES ACASOS

As melhores coisas da vida não se procuram, encontram-se; e, só assim, através  das agradáveis surpresas do destino,  nos deliciamos verdadeiramente com elas. Contudo, há que saber sentir o mágico momento da convergência, e reagir de imediato, para não as perdermos.

DA CRIATIVIDADE AO LONGO DA VIDA

É no momento antes de adormecer, e muito especialmente quando me encontro à beira da exaustão, que me ocorrem as melhores ideias. Tempos houve em que dormia com um caderno de apontamentos junto à cama e encontava ainda energias para me soerguer nela e anotar as visões nocturnas, coisa aliás escusada à época pois lembrava-me quase sempre desses pensamentos ao despertar. Hoje concilio o sono sem bloco de notas ao lado e ao acordar de nada me recordo. Tenho que resolver isto. 

PRIMEIRO PRAZER DE SETEMBRO

Como habitualmente, o meu primeiro prazer de Setembro consistiu em pôr o carimbo de posse nos livros comprados na banca de alfarrabista com vista para o Atlântico e de seguida colocar cada um na estante da biblioteca correspondente ao seu género literário (porque os livros têm género — múltiplos — e as pessoas têm sexo — masculino ou feminino).