terça-feira, 30 de setembro de 2008

QUE DIZEM OS LIBERAIS DISTO?

Que se pode esperar de um País que nunca conseguiu edificar uma elite livre, e realmente independente do Estado? Verdade seja dita, isso só aconteceu, mais ou menos, durante a I Dinastia da Monarquia Portuguesa. De lá para cá, sempre em crescendo, e culminando na bela da República, tem sido um fartar vilanagem, em regime de mancebia, com casa e pucarinho, entre elites e Poder!

sábado, 27 de setembro de 2008

O QUE EU ESTOU A PRECISAR MESMO...

... É de retirar-me para o Alentejo em regime de sopas e descanso, passeios e leitura. Passavam-me logo a neura e a ansiedade que teimam em atormentar-me. Matava dois coelhos de uma só cajadada!

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

LIVRO PARA HOJE (73)

A Saga de Gösta Berling, Selma Lagerlöf , tradução do sueco de Inga e Miguel Gullander, edição Cavalo de Ferro, Lisboa, 2006.
O meu livro-do-dia é dedicado a estas Flores.

PUM!

Também eu hoje muito me lembrei de Pound e da sua Usura a propósito do tal final de festa da civilização que substituiu o espírito pela matéria com o agrément de muito boa má gente.

RESPIRAR FUNDO

Passo a ter o silêncio dos livros aqui à mão para lá me refugiar quando se tornar irrespirável o ar pútrido deste final de civilização.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

DA VANTAGEM DA INTERNET SOBRE OS MEDIA CONVENCIONAIS PARA A LIBERDADE DAS PESSOAS

Agora, quando quero conhecer a opinião de alguém, leio directamente essa pessoa, no seu blogue ou no seu sítio na rede, e dispenso o espectáculo dado pelos jornalistas a explicarem-me o que essa personalidade pensa, e a fazerem-lhe perguntas — tão intermináveis quanto estúpidas —, para depois rematarem com imbecis conclusões ditas com um brilhozinho nos olhos.

PARA QUE NINGUÉM ESQUEÇA

Amanhãs que choram, por Pedro Picoito.
Egoísmo, por João César das Neves.
Arquivo Municipal Alfredo Pimenta, de Guimarães, por Manuel Azinhal.
A Disciplina de História, n'A Voz Portalegrense.
Faz 35 anos uma grande mentira, por Miguel Castelo-Branco.
O Fiel Jardineiro, por João Gonçalves.
Big Brother 2008 (reloaded), por Michael Seufert.
PORQUE A BLOGOSFERA É A MEMÓRIA VIVA DA NOSSA ÉPOCA
Adenda: Recolha do dia feita ao correr das teclas em sete das mais interessantes casas blogosféricas portuguesas tendo eu como leitmotiv «História e Memória» na minha caximónia e compondo assim um «cadavre-exquis» à maneira cá do tasco.

GOZO SUPREMO DO BLOGUE

Relê-lo, como quem folheia um diário antigo.
Nota (à laia de exemplo prático): Bem me parecia que já tinha falado, aqui, em tempos, da fita referida nas duas mensagens anteriores. Cá está.

EI-LA, À FITA!

8 1/2 (Itália/França, 1963),
de
Federico Fellini,
com Anouk Aimée, Barbara Steele, Claudia Cardinale
e outras...

CINEASTA PARA HOJE (4)

Se me fizessem hoje a fatal pergunta, responderia que 8 1/2 é «o filme da minha vida». Amanhã, não sei, logo se verá. A vida dá muitas voltas...

ELECTRODOMÉSTICO DESNECESSÁRIO

Televisor (a menos que seja usado — ligado a um leitor de vídeo — como meio para visionamento de filmes e documentários convenientemente seleccionados; pois, caso contrário, ver televisão é aceitar a ditadura áudio-visual dos trogloditas).

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

DEVERES DO HOMEM

Um dos principais deveres do homem é o de cultivar a amizade dos livros.
THOMAS CARLYLE
(1795 — 1881)

terça-feira, 23 de setembro de 2008

O FUTURO DE PORTUGAL SÃO AS CRIANÇAS

DO SENTIDO DA VIDA CONTEMPORÂNEA

«Road to Nowhere», Talking Heads.

SURREALIZAR POR AQUI E POR ALI

SEM PALAVRAS

PALAVRAS APAGADAS DE QUE EU GOSTO MUITO (1)

Soledade — Solidão; estado de alma de quem se encontra só. Substantivo feminino. Do Latim solitâte.
Nota: Palavra que estranhamente não consta do moderníssimo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

DASABAFO HISTÓRICO-SOCIOLÓGICO

Detesto o facto mundano de as mulheres adoptarem e usarem os apelidos dos maridos (mais um mau hábito introduzido pelo liberalismo em meados do século XIX), na medida em essa prática corriqueira me troca as voltas nas deduções genealógicas, isto é: fico sem saber «quem é quem».

LIVRO PARA HOJE (72)

Pan, Knut Hamsun, versão e prefácio de César de Frias, edição Guimarães & C.ª Editores, colecção Obras Primas Contemporâneas, Lisboa, 1955.
Como introdução e complemento, sugiro este texto, de Mário Casa Nova Martins, e este outro, de Rogério Casanova, que o Mário faz o favor de publicar no seu blogue A Voz Portalegrense.

O SILÊNCIO DOS LIVROS

DA PESQUISA

Serve esta mensagem para lembrar aos meus leitores que podem e devem usar e abusar da janela de «pesquisar no blogue» (aí em cima, na esquerda alta) porque nesta casa a pouco e pouco vai havendo de tudo, como na botica. Eu ajudo: escrevam Cassavetes e obtenham este resultado.

DO CINEMA COM ROSTO E ALMA

É com prazer que vejo a Valeriana seguir «a preceito» a minha receita, mas sem preconceito, que ela não é miúda para isso, pois pensa pela sua própria cabeça (coisa rara nas raparigas de hoje).

RECENSÃO CULTURAL DOMINICAL

O Manuel, em sete consecutivas mensagens, ontem, no seu blogue, faz um apelativo roteiro cultural «pela net mais virada às lusitanas letras & artes». Ver-me incluído na tão interessante resanha, do veterano bloguista alentejano, faz-me desconfiar que a sua simpatia se deve aos meus costados transtaganos. Nem é tarde nem é cedo, o essencial O Sexo dos Anjos vai já parar à estante das ligações permanentes desta pequena casa lusitana, para ficar sempre à mão de semear.
E, acrescento, bem a propósito: já faltou mais para este vosso lisboeta regressar rapidamente e em força ao Alentejo dos seus antepassados.

ENTRADA NO OUTONO

O Equinócio do Outono é às 15 horas e 44 minutos de hoje.

domingo, 21 de setembro de 2008

BLOGUE PARA HOJE (1)

MAIS UMA CANÇÃO DE SETEMBRO

«Setember Song», do álbum colectivo de homenagem September Songs: the Music of Kurt Weill, interpretada por Lou Reed.

sábado, 20 de setembro de 2008

É PRECISO QUE ALGO MUDE...

Seguindo o sábio aforismo de Giuseppe Tomasi di Lampedusa, decidi passar a chamar «mensagem» ao que anteriormente designava por «postal». Recorde-se que é essa a tradução para Língua Portuguesa que o Blogger entendeu fazer da palavra inglesa post. Parece-me muitíssimo bem, até porque há qualquer coisa de pessoano nisso.

VEJAM LÁ ISSO ENQUANTO É TEMPO

Ontem e hoje foi um dia atribulado no Blogger. Tive imensas dificuldades em publicar mensagens e verifiquei vários erros estranhos (por exemplo, algumas das minhas anteriores mensagens deveriam levar a data de hoje, devido a terem sido publicadas depois da meia-noite). Verdade seja dita, o Blogger reconhece a existência destes problemas, e pede desculpa, mas não os explica. Continuem assim, continuem, que, daqui a pouco: «estou aqui estou ali».

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

CINEASTA PARA HOJE (3)

EM QUE É ANALISADA A BLOGOSFERA

Os blogues são uma brincadeira?, por Miguel Castelo-Branco. Uma fundamental mensagem, com a qual eu não poderia estar mais de acordo, pois a blogosfera que cada vez mais me interessa, por ser a única autêntica, é igualmente a de autor.

LÍNGUA PARA HOJE (1)

Alemão.

PAISAGEM PARA HOJE (10)

Porto Santo.

MERGULHO PERFEITO NA NOITE II

Estou a ouvir on-line sedutoras vozes brasileiras cantando Bossa Nova no encantador programa Jazz com Brancas da Antena 2. Experimentem.

MERGULHO PERFEITO NA NOITE I

Folheio o livro Alentejo, Relógio de Sol, com fotografias de Eduardo Gageiro e textos de Miguel Torga, elaborado sob a orientação gráfica de Sebastião Rodrigues, publicado em Lisboa no ano de 1988.
... E, ao mesmo tempo, oiço a melhor Bossa Nova...
A vida pode ser bela.

O MEU «CLUBE» É PORTUGAL

Qual é o teu clube?, por Átrida.

SUPREMA SINERGIA NACIONAL

Depois de já ter formado várias vezes dupla criativa com Agustina e Camilo, Manoel de Oliveira vai finalmente — aos 100 anos de idade! — fazer um filme sobre Eça de Queiroz.

TAREFA PARA O FIM-DE-SEMANA

Sob o céu azul de Setembro, anunciador do Outono, vou pôr a restante correspondência de Verão em dia, para que nenhuma carta fique sem resposta, como manda a boa-educação (a tal que já não se usa, mesmo em algums membros de famílias ilustres...).

OLHAR POÉTICO

Places That Keep on Giving. Mais um lindíssimo post da Isabel, sobre um dos meus lugares preferidos em Lisboa.

PENSADOR PARA HOJE E SEMPRE — III

LIVRO PARA HOJE (71)

O Crepúsculo dos Grandes — A Casa e o Património da Aristocracia em Portugal (1750 — 1832), Nuno Gonçalo Freitas Monteiro, edição Imprensa Nacional — Casa da Moeda, colecção Temas Portugueses, Lisboa, 2003 (2.ª edição revista).
Lancei-me agora na releitura deste livro — de que em tempos o V. me deu conta em saudosa tertúlia — a propósito de interessante troca de ideias que tenho vindo a manter «off-line» — ao longo de toda esta semana, com o R., o A. e a M. — na sequência daquele meu provocador postal.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

LIVRO PARA HOJE (70)

Casas Portuguesas, Raúl Lino, edição Valentim de Carvalho, Lisboa, 1933 (2.ª edição).
Um manual para arquitectos, um guia para compradores de casas, e uma lição de História, Geografia e Filosofia, com a simplicidade própria dos sábios humanistas. Os projectos do Autor reproduzidos nesta obra, ilustrados pelo seu próprio punho, são também uma aula de Desenho. A clareza do sub-título do livro — Alguns Apontamentos sobre o Arquitectar das Casa Simples —, mais do que uma ante-câmara do volume, é o um subtil remate para a sua profundidade. Se os jovens arquitectos lerem e compreenderem este livro, ainda vamos a tempo de se evitarem muitas (mais) desgraças urbanísticas no futuro. Depois, só fica a faltar fazer implodir 90% do que se construiu nesta e nas anteriores três décadas. Haja esperança.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

ARQUITECTO PARA HOJE (3)

Raúl Lino (1879 — 1974).
Para a recuperação da Arquitectura como espelho da alma de todo um Povo e em serena harmonia com a Natureza.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

LIVRO PARA HOJE (69)

A Volta ao Mundo em 80 Dias, Júlio Verne, tradução de J. Lima da Costa, edição Livros do Brasil, colecção Júlio Verne, n.º 4, Lisboa, 1994.
Para estabelecer o reenconto com a tradição narrativa da cultura ocidental, nada melhor do que reler este clássico da literatura de aventuras da autoria de um mestre da antecipação científica. Esqueçam os preconceitos e vão buscá-lo à estante dos vossos filhos, se for caso disso. O homem europeu necessita urgentemente de se reconciliar com a sua imaginação, para poder voltar a sonhar com o futuro. Estúpido será se continuar a classificar como «literatura infantil e juvenil» obras de tão grande fôlego criativo. Atirem-se ao Júlio Verne todo e vão por aí fora na senda dessa genealogia espiritual de grandes escritores e artistas da fantasia. Têm sido esses visionários a apontar os caminhos posteriormente desbravados pelos cientistas. Tenho para mim, aliás, que os cientistas se limitam a confirmar (descobrindo ou inventando) as visões dos artistas, bem como os políticos as dos filósofos — para o bem e para o mal.

DA OBSERVAÇÃO DA ESPÉCIE II

Meio grande, mentes confusas.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

PENSANDO AINDA NO SOM DE SETEMBRO

Bem sei que o amor romântico, o bom gosto e a boa educação caíram em desuso; mas, parece-me inaceitável a falta de vídeos de Frank Sinatra no You Tube. Tratem lá disso.

VITÓRIA DA MEMÓRIA

«C'est en Septembre», Gilbert Bécaud.

VITÓRIA DA REACÇÃO!

Via André Azevedo Alves, tomo conhecimento de uma notícia mesmo ao meu gosto de reaccionário; não é para me gabar, mas, até parecia que eu estava a adivinhar...

A TELEVISÃO CULTA

Marcello Duarte Mathias à conversa com Paula Moura Pinheiro no Câmara Clara de há pouco.

domingo, 14 de setembro de 2008

DA BURGUESIA QUE FAZ FALTA

Portugal tem uma burguesia pobre. A sua fragilidade assenta no desejo de se enobrecer rapidamente. Esse deslumbramento fá-la esquecer a sua matriz genética, que tem como base a permanente criatividade aplicada aos negócios. Assim, no lugar de se formarem dinastias burguesas sólidas — agrícolas, comerciais, industriais —, fundamentais para a produção nacional, vemos passar rapidamente à oposta categoria de ociosos, deitados à sombra de um baronato qualquer («foge cão...»), os netos dos empreendedores burgueses. A força de França, Itália, Alemanha e Inglaterra reside precisamente na consolidação histórica dessas famílias, que, mantendo a iniciativa nos negócios geradores de riqueza para a comunidade, e ocupando sempre — com orgulho — o seu lugar social, ao mesmo tempo que evoluem culturalmente, fornecem aos respectivos países, desde há séculos, alguns dos mais dinamizadores mecenas. Desta forma, esses estados possuem uma coluna vertebral, a que hoje se chama classe-média, e que é o suporte económico-cultural das nações ricas.

sábado, 13 de setembro de 2008

CHAMEM-ME «BOTA-DE-ELÁSTICO» QUE EU ATÉ GOSTO

O Site Meter comunica que vai entrar em obras e fala em actualizações e trinta por uma linha. Sou daqueles — poucos, bem sei — para quem as inovações científico-tecnológicas importantes se reduzem às aplicáveis à Medicina. De resto, com tanto saber clássico para beber, porquê perder tempo com novidades parvas?

REGRESSO ÀS ORIGENS

Entreguem lá, de uma vez por todas, a Madeira e os Açores! Pode ser que, voltando o rectângulo às fronteiras de Alcanizes, reapareça D. Diniz.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

(R)EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA

Deixei de conseguir suportar o barulho do meu computador pessoal. Bem sei que, sendo limpo, poderá passar a fazer metade do chinfrim. Mas, com tantos cientistas brilhantes na área informática, não há ninguém que torne estas máquinas silenciosas? Entretanto, vou mas é desligar esta geringonça, e acabar de ler o meu Houellebecq no profundo silêncio da noite.

A PROPÓSITO DE VÍCIO...

O veterano Paulo Cunha Porto regressou à blogosfera portuguesa.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

VÍCIO DE BLOGUISTA

Andei a retocar, cerzidar, burilar; enfim, reescrever postais antigos (o conceito de antigo, na blogosfera, aplica-se ao fim de um ano de vida, e não aos habituais cem), sem no entanto lhes alterar o sentido, antes reforçando-o.

PAISAGEM PARA HOJE (9)

LIVRO PARA HOJE (68)

Plataforma, Michel Houellebecq , tradução de Carlos Vieira da Silva, edição Bertrand Editora, Lisboa, 2002 (2.ª edição).
A Europa em que vivemos, hoje, é retratada neste livro; e, a perturbantemente luminosa nitidez do quadro queima os olhos. Eu nunca a teria escolhido assim, a esta Europa, para aqui nascer, mas não posso evitar ver a presente situação. O (não-)herói do romance está exactamente no mesmo estado mental a que chegou o solitário e desencantado homem europeu de hoje. Cru olhar realista, este, sobre as ruínas de uma Civilização.

LITERATURA COMPARADA

Átrida escreve sobre dois livros, de dois notáveis autores, estabelecendo interessantes pontos em comum.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

SURF E SAMURAIS

Big Wednesday (E. U. A., 1978), John Milius.
Duarte Branquinho evoca John Milius, no Jantar das Quartas, e bem, pois este é um fundamental argumentista e realizador, da chamada «Geração Americana das Escolas de Cinema» ou dos apodados «movie brats» — com Coppola, Lucas, Palma, Scorsese e Spielberg —, estranhamente remetido para segundo plano, e que, como tal, urge relembrar e dar a conhecer. Aliás, bastará ler com atenção a sua página no The Internet Movie Database para se perceber que não é um nome menor no atrás referido ramalhete de cineastas americanos, muito pelo contrário. Nas minhas aulas nunca se deixa de falar deste Autor.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

DAS DESCULPAS ESFARRAPADAS DOS IGNORANTES PROFISSIONAIS

Portugal tem, apesar de tudo, das maiores e melhores — generalistas e especializadas, antigas e modernas — bibliotecas públicas da Europa. Contudo, energúmenos há que continuam ainda a alegar a dificuldade de acesso aos livros para justificar a sua incompetência. Eu também gostaria de ter a Biblioteca Joanina em casa; mas, em não podendo assim ser — falta-me espaço, já se vê —, consulto os volumes, que não pussuo, lá onde eles estejam. E, não me caem os parentes na lama, por isso.

UM BLOGUISTA SUPERIOR

BOM DIA (51)

«Unforgettable», Nat King Cole.

PAÍS PARA HOJE (2)

Itália.
Com um abraço ao F. S..

UM TEXTO BRILHANTE, COMO SEMPRE

SE DÚVIDAS HOUVESSE...

LIVRO PARA HOJE (67)

Revolução e Contra-Revolução, Plínio Corrêa de Oliveira, edição Artpress, São Paulo, 1998 (4.ª edição em Português).
Obra a (re)ler, no centenário do nascimento do seu Autor.
Postal com um abraço ao Francisco Cabral de Moncada — espírito firme de contra-revolucionário integral.

domingo, 7 de setembro de 2008

DA VIDA

Um homem só é respeitado pelas mulheres que o amam e pelos homens que o temem.

PARA ACABAR DE VEZ COM A TELEVISÃO

Noutros tempos, cheguei a acreditar que o vídeo poderia — como meio de expressão artística — transformar o passivo espectador de televisão em criador activo. Agora, sei que essa missão está reservada à internet.

A OUTRA TELEVISÃO

Acabei de ler uma abordagem profundamente irónica, em requintado tom filosófico e fino sentido psicanalítico, das tele-novelas que domesticam a nossa sociedade (esta palavra, aqui, dá mesmo para tudo). De Miss Woody, claro está.

PENDANT TELEVISIVO PELA NOITE DENTRO

Já cá cantam: acabei de passar em revista ambas as fitas, que dão o mote a uma das melhores crónicas do Miguel Freitas da Costa.

CANÇÃO DE SETEMBRO

«Ballad of the Soldier's Wife», do álbum colectivo de homenagem September Songs: the Music of Kurt Weill, interpretada por P J Harvey.

DA «MASTURBAÇÃO INTELECTUAL»

Sabendo que existe uma cambada de anormais onanistas e exibicionistas que se masturbam anonimamente à socapa nas caixas-de-comentários dos blogues, como se de cabines de peep-show se tratasse, a única atitude lúcida e higiénica a ter é simplesmente não as abrir ao público.

sábado, 6 de setembro de 2008

BACK TO THE FUTURE

Cumprindo o prometido — sou de ideias fixas, já se sabe —, desencaixei (literalmente) os meus soldadinhos Airfix, e tenho agora o chão da casa coberto com cerca de mil...! Constatei, através do indicado site da marca, que possuo alguns exércitos — Infantaria Russa da II Guerra Mundial, Paraquedistas Alemães da II G. M., Paraquedistas dos E. U. A. da II G. M., etc — que já não se fabricam, pois não vêm nas páginas das «figuras» do referido catálogo on-line. Serão já raros?...

A RENTRÉE NO LUGAR E NO TEMPO CERTOS

O Setembro de 1985 que passei em Paris.

A RENTRÉE BLASÉ

Não sair de casa para actividades sociais durante todo o santo mês de Setembro.

BOM DIA (50)

«My Favourite Game», The Cardigans.

MEU QUERIDO CAIS DAS COLUNAS

Cais das Colunas. 10 anos é muito tempo. O ponto da situação, de umas obras à portuguesa, no blogue Lisboa S. O. S..

SINAIS DE OUTONO

Delicio-me com o cheiro que a terra ainda quente do Sol de Verão liberta depois de molhada pelas primeiras águas da chuva (digna desse nome).

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

DOS TÍTULOS

Os títulos dos três anteriores postais são intermutáveis.

DAS ATITUDES

Entre a fantasia e a realidade prefiro a autenticidade.

DOS ESTILOS

Entre o cómico e o sério prefiro o irónico.

DOS SENTIMENTOS

Entre o alegre e o triste prefiro o melancólico.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

O PRAZER DA RENTRÉE

Trocar histórias de férias com os meus amigos.

A ANGÚSTIA DA RENTRÉE

Encaixar tudo o que tenho a fazer na agenda de 2008/2009.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

RECORDAÇÕES

BONS VELHOS TEMPOS

Tive agora um ataque de doce e suave nostalgia ao ver este post no blogue Geração Heidi. Vou já desencantar do sótão a minha colecção.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

DO MUNDO VIRTUAL PARA O REAL

A Maria João Reis Martins dá-nos a saber, numa impressionante mensagem, que morreu o autor do blogue O céu sobre Lisboa. Há coisa de um ano, numa inauguração de uma exposição de fotografia (a referida pela Maria João, no seu post atrás indicado), pude trocar umas breves palavras com o Pedro Ornelas, precisamente através dela, como aqui dei conta na altura.
Perturbante sensação, esta, a de constatar a inevitável realidade: a morte também bate à porta dos bloguistas.

AINDA SOBRE AS FÉRIAS DE VERÃO

Existem dois tipos de bloguistas: os que revelam o lugar de férias e os que não o fazem. E, depois, há ainda os que, subliminarmente, o deixam pressentir. Gosto destes.

É MESMO...

... Essa coisa dá um jeitão do caraças. Sempre na vanguarda, Mar!

ARTISTA-TOTAL PARA HOJE (3)

António Pedro (1909 — 1966). Surrealista e tudo.
Nota: Ficará a matar n'a única real tradição viva.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

FADO LUSITANO

Manuela e José fugiram juntos para um oásis. A partir de lá, miram, ao longe, o deserto que deixaram para trás. O povinho aguarda por um postalinho deles.

DA OBSERVAÇÃO DA ESPÉCIE I

Meio pequeno, mentes pequenas.

VOLTEI

Voltei
e
no entanto
sei bem que só estou bem onde não estou
e nem sequer me apetece juntar palavras para construir frases com princípio meio e fim
e muito menos vontade tenho de usar a tão necessária pontuação
que aprendi na escolinha
e desenvolvi depois à minha maneira
para com todas essas regras atingir maior força de expressão
até porque
neste momento
nada tenho para dizer
a não ser
que
voltei