quarta-feira, 18 de agosto de 2021

LIVROS ADQUIRIDOS E LIDOS À BEIRA-MAR

Já se sabe que tenho a sorte de não vir carregado para férias com livros pois veraneio numa estância balnear de forte tradição piscatória mas também cultural onde desde sempre houve vendas de livros manuseados em diversos lugares mais ou menos secretos e portanto só acessíveis a bibliófilos persistentes ou experientes. Também os fiéis leitores do blogue já sabem que prometo todos os anos revelar no regresso à Capital do Quinto Império os títulos dos livros adquiridos, com nomes de autores, indicações de editoras, locais e anos de publicações, etc. e tal; enfim, uma autêntica empreitada de bibliotecário-arquivista, mas feita a gosto. No entanto, bem sabeis que, em 15 Verões, raramente cumpri esta intenção. Ora pois desta vez aqui vai uma pequena parte do que por cá descobri e comprei, e é já:
- Irreflexões, de Y. K. Centeno, Edições Ática, Lisboa, 1974.
- Razões Reais, de Mário Saraiva, Edição do Autor, colecção Biblioteca do Pensamento Político, N.º 2, Lisboa, 1970.
- Sete Relances. Para uma Antropologia Cultural da Expansão Portuguesa, de Carlos Eduardo de Soveral, Hugin Editores, Lisboa, 2004. 
- Don Camilo e o seu Pequeno Mundo, de Giovanni Guareschi, tradução de Francisco Costa, Livros Unibolso, Biblioteca Universal, N.º 10, Lisboa, s/ data.
- Anátema, de Camilo Castelo Branco, Publicações Europa-América, colecção Livros de Bolso Europa-América, N.º 77 (volume duplo), Mem Martins, 1974.
- O Táxi N.º 9297, de Reinaldo Ferreira, edição do Círculo de Leitores, impresso e encadernado por Printer Portuguesa, s/ local, 1986.
- Aparição, de Vergílio Ferreira
edição do Círculo de Leitores, impresso e encadernado por Printer Portuguesa, s/ local, 1973.
- O Mestre, de Ana Hatherly, prefácio de Maria Alzira Seixo, Moraes Editores, colecção Círculo de Prosa, Lisboa, 1976 ( 2.ª edição).
- Rio Turvo, de Branquinho da Fonseca, Editorial Verbo, Livros RTP / Biblioteca Básica Verbo, N.º 26, Lisboa, s/ data.

sábado, 14 de agosto de 2021

DOS LIVROS DE FÉRIAS ESTIVAIS

Os Pescadores, de Raul Brandão.

Para se ler de janela aberta, deixando o som do mar e o cheiro a maresia entrar.

AGOSTO COM ESPECIAL GOSTO NACIONAL

14 de Agosto de 1385  — Derrotámos os Castelhanos em Aljubarrota, reafirmando a nossa Independência.
É hoje!

21 de Agosto de 1415  — Conquistámos Ceuta aos Islâmicos, iniciando a nossa Expansão.
É para a semana!

Portugal sempre!

domingo, 8 de agosto de 2021

AINDA E SEMPRE A PROPÓSITO DO LUGAR ONDE VERANEIO

Já aqui atrás referi a sábia observação de cariz sociológico do grande escritor e dandy Ramalho Ortigão a propósito do lugar onde veraneio; e, na sequência disso, não posso deixar de recordar e confessar que é a seguinte certeira frase (a qual pode ser lida na badana da capa do livro Ericeira - uma fotobiografia, de José Constantino Costa, com esquissos de Rui Pinheiro, Mar de Letras Editora, Ericeira, 2004) que melhor traduz o meu mais íntimo sentimento em relação a esta mística terra: «A Ericeira não tem banhistas, tem devotos». O grande historiador e comunicador José Hermano Saraiva dixit.

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

AINDA A PROPÓSITO DOS JOGOS OLÍMPICOS

As modalidades desportivas moldam os corpos das atletas. Desse facto resultam por exemplo as elegantes e bem-lançadas jogadoras de voleibol. São as minhas preferidas.

DOS RENASCIMENTOS NACIONAIS

Tenho tido um grande prazer em ver as Nações saídas da totalitária e internacionalista URSS — após a queda desta libertadas finalmente do seu tirânico e cruel jugo — competirem com força e alegria nos Jogos Olímpicos.

ESTAÇÕES DO ANO E ESTADOS DE ALMA

Veraneio num lugar onde se sucedem as quatro Estações do ano num só dia. Um sítio assim faz com que se vivam quatro estados de Alma em vinte e quatro horas. Experiência só aconselhável a pessoas com Espírito forte.


DEVERES DA VIDA DE SOCIEDADE EM PLENO VERÃO

Na silly season, deve-se lançar um sound bite novo por dia, na praia, no café e no bar.

NO VERÃO MAIS PEIXES VÊM PARAR À REDE

Quando os blogues apareceram, no início deste Século, o Verão correspondia a um deserto de leitores. Agora, na era da generalização dos smartphones com acesso à net, estes meses são, por estranho que possa parecer, os que trazem mais visitantes. 

LITERATURA À BEIRA-MAR

Passo férias — curiosamente desde o ano em que iniciei este blogue — numa velha vila piscatória onde se cultiva a leitura. Dos característicos habitantes locais aos tradicionais banhistas lusitanos, passando pelos mais recentes turistas nórdicos, todos têm este nobre hábito. Aliás, já Ramalho Ortigão escrevia, surpreendido, na sua deliciosa obra As Praias de Portugal que, nesta terra, inesperadamente, espreitando para o interior das casas, vislumbravam-se livros em estantes...! 

GOSTO E DESGOSTO EM AGOSTO

Princípio e fim da ínclita Dinastia de Avis:
Gloriosa Batalha de Aljubarrota (14 de Agosto de 1385) e trágica Batalha de Alcácer-Quibir (4 de Agosto de 1578).