THE ONLY TIME I FEEL ALRIGHT IS BY YOUR SIDE
«All Day and All of the Night», The Stranglers.
Este clássico do rock é um tema original dos The Kinks de 1964 (ano de belíssima colheita).
Nota: Também o «postei» no blogue colectivo, porque me apeteceu.
«All Day and All of the Night», The Stranglers.
Este clássico do rock é um tema original dos The Kinks de 1964 (ano de belíssima colheita).
Nota: Também o «postei» no blogue colectivo, porque me apeteceu.
«R.A.M.O.N.E.S.», Motörhead.
Já que estamos numa onda pesada, revivalista e de homenagem, aqui fica uma poderosíssima rapidinha que uma banda de culto dedica a outra de igual calibre. Coisa esta só possível vinda de seres superiores: declarar a nossa admiração por outros criadores é sinal de grandeza, e não é praticado por gentinha mesquinha.
«I'm Only Happy When It Rains», Garbage.
A felicidade, cá para mim, está mais do lado da espiritual melancolia do que da superficial alegria. Daí o meu gosto pelos românticos cenários chuvosos — propícios ao pensamento intimista. Saber que esta jovem miúda gira vai na mesma linha: anima-me!
«Modern Love», David Bowie.
Uma versão recente — e bem mais acelerada — de um clássico do rock. Bowie sabe respirar o espírito dos tempos, e incorporá-lo rapidamente na sua música, sem perder a sua identidade como autor. Só acontece aos melhores.
«Hey», Pixies.
Versão acústica de uma das melhores canções rock de sempre. De alcance acessível apenas a românticos assolapados, apaixonados eternos e amantes loucos.
«Frozen Warnings», Nico.
[Vídeo que ilustra a cortante canção de Nico com raras imagens da diva na época do tema (1969), mostrando registos fílmicos na Factory e tudo!]
Eis uma mulher que eu gostaria de ter conhecido. Porque na minha permanente busca pela radical autenticidade estética só me interessam as modelos originais. E ela é a raíz de uma árvore genealógica que deu como frutos fascinantes mulheres-fatais que povoam galerias de estrelas iconográficas. Nunca mais um corpo, um rosto, uma voz e uma alma voltaram a convergir de forma tão poderosa para nos cativar, hipnotizar, perturbar e arrebatar. Ao pé dela quase todas as outras mulheres parecem meninas de bibe e soquetes.
«Frau», Boys Noize.
ich binnen einer spacer frau
ich willen deiner lie
beich haben deine lie be notigich
kann nich durchgähnich
muss doch sicher sei
nich kommen dann von space
meine lieben ist sieger
meine lieben ist sieger
ich will weissen ob ich kann tun
A uns meus alunos da ETIC que me fizeram (dis)correr entre Verdi e Visconti, Wagner e Fritz Lang, e tutti quanti. Estes vão longe. E muito especialmente — que me perdoem os outros — para a A.
«Roads», Portishead.
Nota 1: Reparei agora que é a 3.ª vez que publico aqui este vídeo. Está visto que sou um neurótico-depressivo, um obsessivo-compulsivo e um minimalista-repetitivo. Resta-me a consolação de saber que tiveram exactamente estas mesmas características alguns Mestres que admiro.
Nota 2: Esta mulher é sensualmente hipnótica na sua romântica melancolia. Porque será que não consigo achar piada a raparigas leves e alegres?
«Deep Blue», Rodrigo Leão.
*Só para Almas Apaixonadas (as outras até escusam de visitar este blogue, na medida em que nada perceberão do que aqui se passa).
«Rosa Morena», João Gilberto.
Com um beijo de (E)ternas Saudades do Futuro.
[Nota: Publico o vídeo da canção, mesmo com deficiências de som, pois que estas, cá para mim, só lhe reforçam a romântica letra e a encantadora melodia, tornando o tema quase palpável.]
«Last Night I Dreamt That Somebody Loved Me», The Smiths.
Mais uma confissão, para memória futura e para deleite de mentes curiosas: esta é uma das canções da minha vida; e, fosse eu dado à prosa narrativa, escreveria já, aqui e agora, sobre a extraordinária forma como a ouvi pela primeira vez — podem crer que daria um conto fantástico.