Romance histórico de autores de língua portuguesa: — O Bispo Negro / Arras por Foro de Espanha, de Alexandre Herculano, colecção Biblioteca Básica Verbo / Livros RTP, n.º 42, edição Editorial Verbo, Lisboa, 1971. Continua...
Romance histórico de autores de língua portuguesa: — Pedras que Falam, de António de Campos Júnior, edição Romano Torres, Lisboa, 1965 (5.ª edição). Continua...
Tive o privilégio de tanto ontem como anteontem haver contemplado extraordinários momentos de pôr-do-Sol sobre o mar. Daqueles que já anunciam o Outono mas ainda estão no Verão. Contudo, fotografá-los seria piroso. E, porém, também me faltam palavras para os descrever. Em situações assim só queria saber ser pintor.
Ficção de autores de língua francesa: — Contos Orientais, de Marguerite Yourcenar, tradução de Gaëtan Martins de Oliveira, colecção Biblioteca de Bolso Dom Quixote, n.º 6, edição Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1986. Continua...
Ficção de autores de língua francesa: — Os Tambores de Bronze, de Jean Lartéguy, tradução de Bertha Mendes, edição Círculo de Leitores, 1973. Continua...
Ficção de autores de língua inglesa:
— O Agente Secreto, de Graham Greene, tradução de Vera Caeiro, colecção Clássicos da Literatura Contemporânea, n.º 19, edição Editora Ulisseia, Lisboa, 2003.
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Ficção de autores de língua inglesa:
— Terna é a Noite, de F. Scott Fitzgerald, tradução de Maria Filomena Duarte, colecção Livros de Bolso Europa-América, n.º 543, edição Publicações Europa-América, Mem Martins, sem data.
Continua...
Os europeus, começando pelos portugueses, vivem alheados da realidade. As questões religiosas e geopolíticas são-lhes invisíveis. Caso contrário, teriam percebido que os actos trágicos de ontem em Espanha e de hoje na Finlândia são apenas mais dois passos na diabólica caminhada rumo ao principal e final objectivo estratégico do nosso maior inimigo: a submissão total da Europa em relação ao Islão.
Depois do suicídio demográfico europeu, promovido pelo niilismo ateu, a imigração islâmica limitar-se-á a substituir a desaparecida população e a ocupar o desertificado território.
Prefiro uma «2.ª edição revista» a uma 1.ª edição — por motivos literários, pois é melhorada pela mão do próprio autor; e, por razões económicas, porque sempre se adquire por uma quantia mais módica. Vem isto a propósito de ter descoberto, e de imediato comprado, numa banca de livros em 2.ª mão, o delicioso romance Amigos Sinceros, de João Gaspar Simões, numa 2.ª edição revista, com curiosíssimo ex-libris e tudo.
Em 43 anos, não me lembro de haver um vazio assim na imprensa nacional. Chegámos ao triste estado de não existir um jornal, nem um semanário, nem tão pouco uma revista, de Direita. Escrevo propositadamente a perigosa palavra com maiúscula para que não ocorra qualquer confusão com a direitinha envergonhada, nem com a direita torta, nem tão pouco com a não-esquerda complexada.
O Colégio de São Fiel, histórico estabelecimento de ensino dos Jesuítas, onde estudaram, entre outros portugueses ilustres, Alberto Costa («Pad'Zé»), Augusto Gil, Robles Monteiro, Anastácio Gonçalves, Egas Moniz, Luís Cabral de Moncada, Martinho Nobre de Melo, Mário Saa, Américo Cortez Pinto, Teófilo Duarte, depois de ter sido fechado pela I República, foi agora devorado pelas chamas na III República.
Embora não os tenha colocado à vista na barra lateral direita do Eternas Saudades do Futuro, para o que necessitaria primeiro de converter o blogue em «Esquemas» (upgrade tecnológico que dispenso, como bom minimalista que sou) para depois adicionar a miniaplicação «Seguidores», fico feliz por saber que tenho 119 seguidores. Venham mais 119!
Durante séculos os municípios foram administrados pelos senhores das terras e pelos homens bons dos concelhos. Depois, chegaram os burgueses. E é o que se vê. Basta reparar na burgessa iconografia da campanha autárquica.
DA LONGA DISTÂNCIA ENTRE AS PALAVRAS DITAS E ESCRITAS
Quem me conhece bem, sabe que vivo a vida com humor e amor (coisas que aliás caminham sempre juntas, mas essa é outra conversa). Vai daí, aconselham-me a utilizar mais vezes na escrita a ironia que habitualmente uso em sociedade. Não vale a pena. Desprevenidos e empedernidos leitores poderiam pensar que era a sério.
Certo amigo meu, muito dado ao Desporto, depois de ter praticado vários, perguntou-me que Arte Marcial haveria de experimentar agora. Como o soubesse patriota e apreciador das coisas nacionais, disse-lhe que escolhesse uma Portuguesa. Embasbacou. Para ele, isso era matéria exclusiva do Oriente. Indiquei-lhe o Jogo do Pau. Desconhecia a sua existência. De facto, andam hoje muitos portugueses a procurar longe o que têm à mão de semear.
Com a publicação anterior reactivei uma antiga rubrica intitulada BLOGUE DO DIA que visava destacar blogues que me parecem ser muitíssimo recomendáveis. A intenção mantém-se mas desta vez não numerarei as mensagens da série.
Como sempre faço, vai para vários anos, vim para férias sem livros; mas, os ventos da sorte permitiram-me encontrar já, nos meus conhecidos secretos lugares de livros — usados, velhos e antigos —, onze apetitosos volumes, que adquiri de imediato. Cá os tenho devorado, lentamente, durante as tardes de preguiça, gozando a boa sombra estival. Mantenho a ideia antiga de que saber gerir o ócio é uma suprema arte. Já os gregos o diziam — e melhor o faziam. Lá mais para a frente, quando a rentrée se fizer anunciar, aqui darei notícia das obras lidas.