terça-feira, 30 de junho de 2020
A necessária futura Quarta República abrirá caminho à desejada eterna Quinta Dinastia.
domingo, 21 de junho de 2020
DA INFLUÊNCIA DO PADRE ANTÓNIO VIEIRA NESTE BLOGUE
Talvez por ter sempre preferido os textos «messiânicos» do Padre António Vieira aos seus Sermões, igualmente brilhantes, desenvolvi uma especial atenção às palavras que me parecem ir além da mera espuma dos dias.
DA VIDA EM SOCIEDADE
Quem nada tem de interessante a dizer, dever-se-ia limitar a falar do clima. Os ingleses fazem-no bem.
VENTO REDENTOR E TÍLIAS EM FLOR
A nortada, que habitualmente varre Lisboa em Junho, além de purificar o poluído ar da cidade, transporta, desde o Campo Grande até às Avenidas Novas, o delicioso aroma das Tílias em flor.
sábado, 20 de junho de 2020
DO CÂNONE OCIDENTAL COMO FUNDAMENTO DA EUROPA DAS NAÇÕES
Camões, Cervantes, Hugo, Dante, Shakespeare, Goethe, Tolstoi.
MEMÓRIAS DO FACEBOOK
Fez por estes dias 11 anos que entrei na famosa rede social; e, já agora, 6 anos que saí. Logo vi que estávamos perante um sítio que, embora apenas virtualmente social, fazia lembrar os saudosos lugares das animadas noites dos anos 80 do século passado. Estes, quando abriam, e durante o primeiro ano, eram óptimos, pois só tinham pessoas conhecidas (daquelas cujos nossos pais e avós também já se conheciam), ou seja, os nossos amigos; no segundo ano, começavam a aparecer caras desconhecidas, mas bonitas, o que nos fazia continuar a frequentar o local; no terceiro ano, estando na pista a dançar, olhávamos em volta e sentíamos, subitamente, que aquele espaço, outrora familiar, tinha sido invadido por bárbaros mirones. O facebook é igual. Graças a Deus deixei de dar para esse peditório.
SOLSTÍCIO DE VERÃO
A partir de hoje, e até ao dia do Solstício de Inverno — momento do anti-clímax —, as noites vão crescendo e os dias diminuindo, muito lentamente. A simples observação diária desta regra da Natureza sempre constituiu para mim um suave deleite. Nada melhor do que seguir e sentir o Sol, e a sua presença entre nós, iluminando-nos e aquecendo-nos. Vindas estas palavras de um noctívago, são ainda mais verdadeiras, acreditam. Gosto das longas noites; mas, também admiro os intermináveis dias banhados pela crepuscular luz quente do Astro-Rei, para viver em plena sintonia com a equilibrada harmonia da Natureza.
quinta-feira, 11 de junho de 2020
LEVANTAMENTO DAS ÁRVORES PORTUGUESAS (PORQUE O QUE É NACIONAL É BOM)
Letra C: Carrasco, Carrasco-Arbóreo, Carvalho-Alvarinho, Carvalho-Cerquinho, Carvalho-de-Monchique, Carvalho-Negral, Carvalho-Português, Carvalho-Roble, Castanheiro, Catapereiro, Cerejeira-Brava, Cerejeira-de-Santa-Lúcia, Cevadilha, Choupo-Branco, Choupo-Negro, Cornalheira.
quarta-feira, 10 de junho de 2020
10 DE JUNHO — DIA DE PORTUGAL
Todos os anos neste dia gosto de retirar do baú e remirar este autocolante que usei — do alto dos meus 14 anos — na primeira manifestação do 10 de Junho em que participei. Foi em 1980. Fui sozinho. Juntei-me à concentração no Largo do Príncipe Real e incorporei-me no desfile até à Praça dos Restauradores. Num e noutro lugar ouvi inflamados e inflamantes discursos de fascinantes figuras da Cultura Nacional.
Nesse mesmo ano, passados alguns meses, fundei o NEM — Núcleo dos Estudantes Monárquicos (do Liceu Nacional de D. Filipa de Lencastre); e, a partir daí, passei a estar nos 10 de Junho e nos 1.º de Dezembro à cabeça do referido núcleo liceal — que era de facto um escol —, até 1985.
Bons tempos.
DA ENCARNAÇÃO SIMBÓLICA DA NAÇÃO
Camões (Portugal, 1946), de Leitão de Barros.
Quiseram outros que Leitão de Barros tivesse criado um Camões estudioso, um vate bem comportado, um «português sério», mas o cineasta preferiu o «Trinca-Fortes», amante da vida, amoroso sempre, solitário, perseguido, derrotado, doente, mas que, nisso mesmo, no excesso barroco, no contraste entre um quotidiano vulgar e uma visão grandiosa, no coração, no sentido da viagem e da distância, pudesse simbolizar Portugal. Por isso o poeta, no final da película, morre com a Pátria, pois quando ele morre é Portugal que morre também.
In História do Cinema Português, de Luís de Pina, edição Publicações Europa-América, colecção Saber, n.º 190, Lisboa, 1986.
LIVRO PARA HOJE E SEMPRE
Os Lusíadas, de Luís de Camões, grande edição ilustrada (com ilustrações de Roque Gameiro e Manuel de Macedo), revista e prefaciada pelo Dr. Sousa Viterbo, editada pela Empresa da História de Portugal, Lisboa, 1900.
segunda-feira, 8 de junho de 2020
BLOGUE EM DESTAQUE
Por causa dos meus trabalhos de investigação genealógica, descobri um blogue de superior interesse para a História de Portugal e muito especialmente para a História Militar. Ei-lo, à distância de um clique: Guerra da Restauração.
sexta-feira, 5 de junho de 2020
DA VITÓRIA DA LUZ SOBRE AS TREVAS OU DO IRISAR BOREAL
Os longos crepúsculos solsticiais estivais têm, em Portugal, muito por causa da presença a poente do Atlântico Norte, infinitas e indizíveis matizes cromáticas. Contemple-se.
segunda-feira, 1 de junho de 2020
ESCRITORES MUITO MEUS
Sete escritores franceses fundamentais com apelidos começados pela letra B:
— Jacques Bainville.
— Honoré de Balzac.
— Georges Bernanos.
— Louis de Bonald.
— Abel Bonnard.
— Paul Bourget.
— Pierre Boutang.
— Jacques Bainville.
— Honoré de Balzac.
— Georges Bernanos.
— Louis de Bonald.
— Abel Bonnard.
— Paul Bourget.
— Pierre Boutang.