DIA DO ARCANJO S. MIGUEL — PADROEIRO DESTE BLOGUE
A Escritura apresenta-O como Príncipe das Milícias Celestes e Defensor da Glória de Deus:
A Escritura apresenta-O como Príncipe das Milícias Celestes e Defensor da Glória de Deus:
Jardim: estrumar, semear flores, como no mês anterior, e plantar roseiras, crisântemos, tulipas, jacintos e as flores da Primavera.
Nunca, como nestes estranhos tempos mundialistas e covidistas, este mote evoliano foi tão oportuno. Ergamo-nos e esperemos que os novos «Loucos Anos 20», que já se pressentem, sejam, desta feita, de cumprimento integral dos ancestrais desígnios de Portugal e da Europa. Porque a Tradição é o Futuro. E vice-versa.
A diferença entre o sarcasmo e a ironia é igual à distância que vai entre um arroto e um suspiro.
A resistência passiva é a arma dos ignorantes e manhosos. Incapazes de debater ideias, usam essa cobarde táctica, toda ela à base de silêncio e inércia, para levar a sua avante. Diga-se de passagem que, por desgaste, conseguem algumas vitórias. Contudo, quase todas elas se revelam, mais tarde ou mais cedo, de Pirro, porquanto lhes sairão caras.
No século passado, muito especialmente nas décadas de 30 e 40, os melhores espiões do mundo tinham como seu lugar preferido o Estoril.
Sendo Setembro mês de Equinócio, por que razão cheirará sempre tanto a recomeço e regeneração, qual ponto extremo de partida ou chegada, como se de um Solstício se tratasse?
Para alguém que tem mundo, a Literatura é muito mais interessante do que o Cinema (o que eu fui dizer...!); porque, onde o Cinema nos mostra imagens, a Literatura, com base nos múltiplos lugares em que vamos vivendo e nas diversas pessoas que vamos conhecendo, permite-nos imaginar.
As melhores coisas da vida não se procuram, encontram-se; e, só assim, através das agradáveis surpresas do destino, nos deliciamos verdadeiramente com elas. Contudo, há que saber sentir o mágico momento da convergência, e reagir de imediato, para não as deixarmos fugir.
Como habitualmente, o meu primeiro prazer de Setembro consistiu em pôr o carimbo de posse nos livros comprados no extremo ocidental da Europa na banca de alfarrabista com vista para o Atlântico e de seguida colocar cada um na estante da biblioteca correspondente ao seu género literário (porque os livros têm género — múltiplos — e as pessoas têm sexo — masculino ou feminino).