quarta-feira, 26 de março de 2025

DOS JACARANDÁS DA FREGUESIA DAS AVENIDAS NOVAS DA CIDADE DE LISBOA

Quem acompanha este blogue sabe bem que sou desde sempre apaixonado por Árvores em geral (incluindo as genealógicas) e Jacarandás em particular.
Assim sendo, não pude deixar de assinar e agora aqui divulgar a seguinte petição:

https://peticaopublica.com/?pi=PT124649

sexta-feira, 21 de março de 2025

DA LITERATURA

A literatura pura e dura (sem ilustrações nem nada) é por excelência a arte da meia-idade e da consequente maturidade porque só nessa fase da vida já vimos e vivemos o suficiente para podermos traduzir em pessoalíssimas imagens mentais as palavras que lemos.

sábado, 15 de março de 2025

DOS LIVROS DE HISTÓRIA AOS ROMANCES HISTÓRICOS

Existe o hábito -- entre vários de nós outros, os bibliófilos que lemos os nossos livros (espécie duplamente rara) -- de usarmos os volumes de História apenas e só para consulta.
Isto leva a que sejam percorridos pela rama, mesmo que passados sob o rápido olhar atento de quem pesquisa com um objectivo definido.
Por outro lado, lendo-os de fio a pavio, como quem devora um romance, encontrar-se-iam muito provavelmente os dados procurados que escaparam à detectivesca lupa aplicada na diagonal pelo investigador.  
Dito isto (a despropósito, ou como introdução), ocorre-me agora partilhar, com os seguidores deste blogue, o facto de estar a ler um delicioso romance histórico -- género literário de síntese -- que não consumi quando veio a lume, vai para quase quarenta anos: A Casa do Pó, de Fernando Campos, edição Difel, Lisboa, 1986. Uma secreta obra-prima da literatura portuguesa.

quarta-feira, 12 de março de 2025

DOS DELICIOSOS PARADOXOS

Quanto menos aqui escrevo mais leitores aqui tenho (diz o contador do blogue que passam por cá mais de quinhentas pessoas todos os santos dias). Este facto daria para escrever desenvolvidamente sobre o tema. Prefiro porém tentar aforisticamente uma síntese explicativa dizendo assim: é o misterioso fascínio pelo som do silêncio.

À LAIA DE ADENDA A ALGUMAS MENSAGENS ANTERIORES

Não sendo propriamente uma corrigenda mas há que dizer que os sinais Primaveris dos quais fiz o elogio em algumas das mensagens anteriores têm sido por enquanto bastante raros e fugazes. Alias, também cabe aqui registar que este é um dos mais longos, frios e húmidos Invernos desde que este blogue veio a lume.

segunda-feira, 3 de março de 2025

SINAIS SENSORIAIS DA ESTAÇÃO QUE SE AVIZINHA

Sei que a Primavera se aproxima porque os longos e sedosos cabelos das belas lisboetas já refulgem sob a luz dourada do alto Sol ainda intermitente mas já forte que anuncia o Equinócio. 

DO FASCÍNIO DA LITERATURA E DO CINEMA

Um conto literário e uma longa-metragem fílmica têm em comum o facto de serem formatos narrativos que se podem e devem consumir do princípio ao fim sem interrupções em deliciosas viagens interiores de hora e meia.

A CADA MÊS A SUA ÁRVORE

Olaia florida rima com Março.

LIÇÕES DA TERRA, DOS MORTOS E DOS PAPÉIS

Metido em trabalhos de investigação genealógica sobre os meus antepassados, cujos resultados disponibilizo publicamente em vários posts do blogue Da Genealogia, chego a uma conclusão — na linha do pensamento de Maurice Barrès —, toda ela límpida e cristalina: é com a terra, os mortos e os papéis (livros de assentos paroquiais com registos de baptismos, casamentos e óbitos) que mais se aprende. 

DAS SÍNTESES

Só vale a pena fazer uma síntese quando esta supera a tese e a antítese. 

MARÇO

Marçagão.

MÊS DE MARTE, MEU MÊS

Sinto-me sempre entre o épico e o lírico neste marcial mês das frias noites de Inverno e das quentes tardes de Verão e que é também o Março do suavemente sensual Equinócio da Primavera.