segunda-feira, 31 de maio de 2010
Candidato à Presidência da República Portuguesa que defenda o Casamento, a Vida e a Família.
sábado, 29 de maio de 2010
PROCURA-SE
Candidato à Presidência da República Portuguesa que defenda o Casamento, a Vida e a Família.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
SINERGIA BLOGOSFÉRICA
Constatar que os meus pensamentos conseguiram inspirar um belo poema, a uma bloguista de fôlego, dá-me consolo para continuar esta solitária caminhada.
domingo, 23 de maio de 2010
sábado, 22 de maio de 2010
PASSADO E FUTURO DA MONARQUIA PORTUGUESA
Depois de muitas tentativas de activismo — partidos, movimentos, associações, etc —, algumas com bons resultados registados no combate político e das ideias, todas devedoras — directa ou indirectamente — do Pensamento e da Acção do Integralismo Lusitano, parece-me finalmente estar a surgir uma nova geração de pensadores monárquicos, que, se tudo correr bem, será a dos doutrinadores de amanhã, e insuflará fundamentos teóricos a uma juventude sequiosa de acção — nas escolas, nas universidades, nas empresas —, com vista à futura Restauração. Esta não se limitará a colocar uma coroa na cabeça de alguém, mas irá restaurar os Valores sobre os quais se edificou Portugal, e que estão consagrados por 900 anos de sangue derramado por Deus e pela Pátria; e, mais ainda, terá de refazer uma comunidade tradicional orgânica, apropriada para os dias de hoje, preparada para enfrentar os problemas internos e externos, como Portugal sempre fez, muitas vezes na vanguarda — espiritual, militar, estética, política — do Mundo.
Não se trata, portanto, de mudar apenas de regime, mantendo o sistema. Não. Mude-se, primeiro, o sistema e depois aclame-se o Rei, como a Tradição ensina e sempre foi praticado. As forças vivas da Nação real, reunidas em Cortes (cabe aos pensadores definir a sua futura orgânica), traçarão o rumo para o País, pois são as Cortes a expressão das Famílias portuguesas (que constituem a Pátria), das Comunidades locais (organizadas em Províncias e Municípios), da Inteligência (representada pelas Escolas, dos vários níveis de ensino), e do Trabalho (as Empresas, com patrões e empregados, igualmente representados); e, como tal, devem ser as Cortes a apontar o melhor caminho para a Nação Portuguesa.
Não se trata, portanto, de mudar apenas de regime, mantendo o sistema. Não. Mude-se, primeiro, o sistema e depois aclame-se o Rei, como a Tradição ensina e sempre foi praticado. As forças vivas da Nação real, reunidas em Cortes (cabe aos pensadores definir a sua futura orgânica), traçarão o rumo para o País, pois são as Cortes a expressão das Famílias portuguesas (que constituem a Pátria), das Comunidades locais (organizadas em Províncias e Municípios), da Inteligência (representada pelas Escolas, dos vários níveis de ensino), e do Trabalho (as Empresas, com patrões e empregados, igualmente representados); e, como tal, devem ser as Cortes a apontar o melhor caminho para a Nação Portuguesa.
OU TUDO OU NADA
A doutrina do Integralismo Lusitano irradiou fortemente por todos os sectores da sociedade portuguesa. Pode dizer-se que alguns dos seus pontos são hoje unanimemente admitidos. Não nos regozigemos demasiado. Os princípios integralistas formavam um sistema coerente e harmónico, cujas vantagens só poderiam verificar-se com a sua adopção em bloco. Mutilado, esfarrapado, todo o sistema é comprometido e da sua deturpação podem resultar mais inconvenientes do que vantagens. Chave da abóboda de todo o sistema é a Realeza hereditária. A aceitação do sistema sem a sua conclusão lógica torna-o ineficaz e contraproducente e pode ser a origem da sua derrocada.
In O Integralismo Lusitano, Leão Ramos Ascensão, Edições Gama, Lisboa, 1943.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
DAS AFINIDADES
Por mais voltas que eu dê, na vida, chego sempre à mesma conclusão: as afinidades mais fortes são as de educação. Digo eu, que até gostava que fossem as estéticas, ou as ideológicas. Mas, não há nada a fazer, é assim mesmo. Graças a Deus!
DO MISTÉRIO DOS «TIOS»
Chamo «tios» aos pais dos meus amigos e aos amigos dos meus pais.
Bem sei que esta é uma matéria do foro da educação e da intuição; mas, para quem não percebe — e gosta de aprender —, eu explico a lógica da coisa: ao fazermos assim, estamos a considerar, no primeiro caso, os nossos amigos como nossos irmãos; e, no segundo caso, os amigos dos nossos pais como irmãos dos nossos pais — é impossível haver laços (tirando os de sangue) mais fortes do que estes.
CURIOSIDADE DA CASA
Este blogue completa hoje 40 meses de existência. Eu diria que equivale a 40 anos de vida de uma pessoa.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
domingo, 16 de maio de 2010
SERVIÇO PÚBLICO NA BLOGOSFERA
Todas as homilias, palestras e intervenções feitas pelo Papa Bento XVI em Portugal, entre 11 e 14 de Maio de 2010, foram compiladas por Pedro Aguiar Pinto num livro. Para lê-las, basta clicar aqui.
Bem-haja, Pedro!
Bem-haja, Pedro!
quarta-feira, 5 de maio de 2010
AGORA PERGUNTO EU:
— A Direita não tem candidatos à Presidência da República?
Nota: Pergunto eu, que até sou Monárquico; mas, acima disso, Patriota; e, mais do que tudo, Católico.
ESCRITORES QUE RELEIO TODOS OS ANOS — VI
Alexandre Herculano.
Parece que está na moda. Graças a Deus! Aproveite-se, pois.
DO ETERNO RETORNO
Andarmos em círculos, às tantas, propicia podermos descobrir, numa volta, algo que nos tenha escapado nas passagens anteriores.
terça-feira, 4 de maio de 2010
PARA A COMPREENSÃO DA POLÍTICA
Nesta altura, estamos em condições de indicar, num simples resumo, o que separa e o que aproxima a Contra-Revolução do Fascismo.
As afinidades positivas e negativas são bem patentes.
Acentuação do valor superior do Estado face ao indivíduo, afirmação do Absoluto, corporativismo, culto do Poder pessoal, anti-relativismo, anti-liberalismo, anti-democratismo, anti-marxismo.
No entanto a Contra-Revolução e o Fascismo contrapõem-se nos seguintes tópicos.
A Contra-Revolução é conservadora, o Fascismo é revolucionário.
A Contra-Revolução aceita a esfera do privado, em geral, e a propriedade privada em especial, o Fascismo não admite em tese uma esfera puramente privada e tem tendências socializantes.
Por outro lado, a Contra-Revolução firma-se num Absoluto transcendente, o Fascismo concebe o Absoluto como imanente-transcendente.
A Contra-Revolução e o Fascismo possuem um entendimento diferente do Corporativismo e da supremacia do Estado sobre o indivíduo ou pessoa humana. A Contra-Revolução limita-se a subordinar o indivíduo ao Estado e submete-o, bem como ao Estado, à Igreja. O Fascismo visa a identificação do indivíduo ao Estado acima do qual nada vê.
Numa palavra: Fascismo e Contra-Revolução são universalistas, o Fascismo de um universalismo totalitário, a Contra-Revolução de um universalismo católico-tradicionalista.
As afinidades positivas e negativas são bem patentes.
Acentuação do valor superior do Estado face ao indivíduo, afirmação do Absoluto, corporativismo, culto do Poder pessoal, anti-relativismo, anti-liberalismo, anti-democratismo, anti-marxismo.
No entanto a Contra-Revolução e o Fascismo contrapõem-se nos seguintes tópicos.
A Contra-Revolução é conservadora, o Fascismo é revolucionário.
A Contra-Revolução aceita a esfera do privado, em geral, e a propriedade privada em especial, o Fascismo não admite em tese uma esfera puramente privada e tem tendências socializantes.
Por outro lado, a Contra-Revolução firma-se num Absoluto transcendente, o Fascismo concebe o Absoluto como imanente-transcendente.
A Contra-Revolução e o Fascismo possuem um entendimento diferente do Corporativismo e da supremacia do Estado sobre o indivíduo ou pessoa humana. A Contra-Revolução limita-se a subordinar o indivíduo ao Estado e submete-o, bem como ao Estado, à Igreja. O Fascismo visa a identificação do indivíduo ao Estado acima do qual nada vê.
Numa palavra: Fascismo e Contra-Revolução são universalistas, o Fascismo de um universalismo totalitário, a Contra-Revolução de um universalismo católico-tradicionalista.
António José de Brito, Para a Compreensão do Pensamento Contra-Revolucionário: Alfredo Pimenta, António Sardinha, Charles Maurras, Salazar, Hugin Editores, Lisboa, 1996.
IDENTIFICANDO O(S) MAL(ES)
A Pseudo-Reforma foi uma primeira revolução. Ela implantou o espírito de dúvida, o liberalismo religioso e o igualitarismo eclesiástico, em medida variável aliás nas seitas a que deu origem.
Seguiu-se-lhe a Revolução Francesa, que foi o triunfo do igualitarismo em dois campos. No campo religioso, sob a forma de ateísmo, especiosamente rotulado de laicismo. E na esfera política, pela falsa máxima de que toda a desigualdade é uma injustiça, toda a autoridade um perigo, e a liberdade o bem supremo.
O Comunismo é a transposição destas máximas para o campo social e económico.
Seguiu-se-lhe a Revolução Francesa, que foi o triunfo do igualitarismo em dois campos. No campo religioso, sob a forma de ateísmo, especiosamente rotulado de laicismo. E na esfera política, pela falsa máxima de que toda a desigualdade é uma injustiça, toda a autoridade um perigo, e a liberdade o bem supremo.
O Comunismo é a transposição destas máximas para o campo social e económico.
Plínio Corrêa de Oliveira, Revolução e Contra-Revolução, Artpress, Brasil, São Paulo, 1998 (4.ª edição em Português).
sábado, 1 de maio de 2010
AVISO À NAVEGAÇÃO (DISTRAÍDA)
Quem quiser escrever-me, pode fazê-lo para o e-mail que se encontra no perfil do autor deste vosso blogue. (Já agora: o perfil está ali no canto superior direito...)
Que saudades tenho de receber uma carta... (Confesso que recebi aqui algumas das mais belas que li, até hoje, na minha vida.)
Que saudades tenho de receber uma carta... (Confesso que recebi aqui algumas das mais belas que li, até hoje, na minha vida.)
PORTUGAL UNIVERSAL II
Tendo a Esfera Armilar em mente, e através da blogosfera, jantei, há dias, com o Euro-Ultramarino. E gostei.
O QUE É QUE SE FAZ NAS REDES SOCIAIS?
Traz-se gente para a blogosfera.
No meu caso, calculo que perto de 800 pessoas tenham chegado ao meu blogue pela primeira vez através do Facebook, e que, de entre estas, cerca de 400 tenham ficado visitantes regulares.
NÃO SOU O ÚNICO [A (A)POSTAR NA BLOGOSFERA]...
... O meu amigo Paulo Pinto Mascarenhas regressa em força a solo no seu ABC do PPM...
e
... O meu amigo Miguel Xara-Brasil transforma em espaço colectivo o seu Um Rumo...
Boa Sorte a Ambos!
O 1.º DE MAIO NÃO É VERMELHO
Quantas vezes Nós manifestámos e explicámos o amor da Igreja para com os operários! Apesar disso, propaga-se muito a atroz calúnia de que «Igreja é aliada do capitalismo contra os trabalhadores». Ela, mãe e mestra de todos, teve sempre particular solicitude pelos filhos que se encontram em condições mais difíceis, e também, na realidade, contribuiu notavelmente para a consecução dos apreciáveis progressos obtidos por várias categorias de trabalhadores. Nós mesmo, na radiomensagem natalícia de 1942, dizíamos: «movida sempre por motivos religiosos, a Igreja condenou os diversos sistemas do socialismo marxista e condena-os também hoje, sendo dever e direito seu, permanente, preservar os homens das correntes e influxo que põem em perigo a salvação eterna deles».
Papa Pio XII, Roma, Praça de S. Pedro, 1.º de Maio de 1955.