domingo, 31 de maio de 2009
AO ANDRÉ AZEVEDO ALVES
In Meridiano de Lisboa, Augusto da Costa, Editorial Acção, Lisboa, 1943.
sábado, 30 de maio de 2009
SÉRIE DE MENSAGENS CINEMATOGRÁFICAS MUITO CÁ DE CASA
MAS QUE GRANDE 31!
NOTAS SOBRE O CINEMATÓGRAFO (3)
O futuro do cinematógrafo está numa nova raça de jovens solitários que filmarão e apostarão até ao último cêntimo sem se deixarem derrotar pelas rotinas materiais do ofício.
ROBERT BRESSON
(1907 — 1999)
PASSAR EM REVISTA
Director: Jaime Nogueira Pinto.
Director: Mário Casa Nova Martins.
Director: Duarte Branquinho.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
LIVRO PARA HOJE (104)
TEMPOS TÍBIOS
DATAS TRISTES
quinta-feira, 28 de maio de 2009
PRÉMIO «BLOGUE COM TOMATES» DA SEMANA
PRÉMIO «BLOGUE COM TOMATES»
COISAS DOS BLOGUES
SÉTIMA ARTE 11
quarta-feira, 27 de maio de 2009
INSPIRADOR
Mankind Is No Island, de Jason Von Genderen.
Filme vencedor do Tropfest — «o maior festival de curtas-metragens do mundo» — em 2008. O festival começou em Sydney, em 1993, e levou a cabo a sua primeira edição em Nova Iorque no ano passado.
Mankind Is No Island, de Jason Von Genderen, foi totalmente filmado com um telemóvel, em Sydney e Nova Iorque, e teve um orçamento de 4o dólares (aproximadamente 30 euros).
[Com um abraço ao Tomaz Hipólito, que mo enviou.]
Adenda (em 5.6.09) : À atenção dos alunos que se queixam da falta de dinheiro para executar os seus projectos...
DO BREVISSIMO - REPORT 2
terça-feira, 26 de maio de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
SÉTIMA ARTE 10
SE AQUI É ESTA RODA-VIVA, COMO SERÁ NAS BADALADAS REDES SOCIAS?... NINGUÉM TRABALHA NESTE PAÍS?!
SÉTIMA ARTE 9
MENSAGEM PUBLICADA COM DEDICATÓRIA...
Excerto de Histoire(s) du Cinéma, de Jean-Luc Godard.
...Ao Clube dos Amigos da Sétima Arte — CASA.
domingo, 24 de maio de 2009
PARA CONHECERMOS AS LINHAS COM QUE NOS COSEMOS
SÉTIMA ARTE 8
ALGUNS DISCOS DE HÁ 30 ANOS [1979]
ALGUNS FILMES DE HÁ 30 ANOS [1979]
sábado, 23 de maio de 2009
SÉTIMA ARTE 7
O QUE UMA FESTA FEZ...
sexta-feira, 22 de maio de 2009
SÉTIMA ARTE 6
Futuro do Cinema Português*
Um País que não tenha uma Cinematografia própria, reconhecida de imediato a olho nu pelos cinéfilos do mundo inteiro através das suas marcas identitárias, não tem futuro. Não se trata de filmar o folclore e de registar as belas paisagens — a publicidade (institucional e comercial) tomou conta desse departamento, para vender o seu peixe, e até o faz bem.
O que quero dizer com isto é que Portugal precisa de fazer um Cinema com uma linguagem autêntica, que corresponda de facto ao modo de pensar e sentir dos Portugueses. O teste parece-me fácil: se o público gostar é porque os filmes são genuínos. Este tornou-se, aliás, o principal problema; as pessoas andam zangadas com os filmes portugueses. Como às vezes sucede na vida, até se zangam com o que desconhecem; mas, cheira-lhes que nem vale a pena espreitar. E — atente-se —, o povo é sábio nos seus instintos, por mais ignorante que possa parecer e — hoje, infelizmente — ser.
O Cinema é uma necessidade cultural do século XXI, como já tinha sido, também, durante todo o século XX — ou, pelo menos, desde que criou, para si próprio, as bases estéticas para se exprimir de forma autónoma em relação às outras Artes (esse nascimento da linguagem cinematográfica deu-se com Griffith, em 1915). Portanto, se um País não for capaz de criar produtos no domínio da maior indústria cultural conhecida, é lícito afirmar-se que está a abrir uma brecha para a entrada de filmes estrangeiros que venham ocupar esse espaço. Não há aqui qualquer nostalgia do tipo «patriotismo da sardinha assada», que, desde sempre, me repugna. Há, isso sim, a consciência de que um Povo só tem futuro se existir culturalmente, e que, sendo o Cinema a maior e mais moderna forma de expressão artística, quem não tem filmes, a que possa chamar seus, é como quem não tem Língua.
Os filmes de uma Cinematografia Nacional reconhecem-se de imediato. Todos nos quedamos fascinados perante o Cinema Clássico Americano (o das décadas de 1930 e 1940), como certamente admiramos — os que o conhecemos… — o Cinema Mudo Alemão e Russo, ou, ainda, nos identificamos com o Cinema Moderno Italiano e Francês, para só falar dos exemplos mais divulgados da História do Cinema.
A estas fitas associamos rostos e corpos — as «estrelas» (do que os americanos chamaram «Star System»). Reside aqui uma lacuna nacional a superar urgentemente: o Cinema Português precisa de novas estrelas, como de pão para a boca. São elas que alimentam os sonhos dos espectadores na sala escura, através de processos de identificação ou negação, amor ou ódio, fascínio ou repulsa (sem entrar em tretas psicanalíticas, que só servem par esvaziar de magia e sensualidade personagens e pessoas). Certo, certinho, é que sem o brilho das estrelas o Cinema não cativa. Uma estrela é mais do que um bom actor. Tem aquele «não sei o quê» que só o espectador, no seu íntimo, sabe reconhecer; e, primeiro do que ele, o realizador — a quem cabe a tarefa de descobrir, revelar e lançar esses seres únicos. Apesar de tudo, Portugal teve já as suas «divas» do celulóide. Sobre elas falarei nesta revista em futuros artigos desta coluna.
Outro aspecto fundamental a não perder de vista são as histórias que estão na base dos filmes. Tecnicamente designados por argumentos ou guiões — após a sua passagem para linguagem cinematográfica —, é nestes que reside o segredo do sucesso das películas.
A propósito, ocorre-me dizer o seguinte: «Pela boca morre o peixe»; isto é, podemos ter uma iluminação magnífica, belos enquadramentos, actores irrepreensíveis, e tudo o mais; mas, se os diálogos forem ridículos — sabem do que estou a falar… —, a fita não tem pernas para andar.
Antes de chegar aos diálogos, no entanto, o tropeção pode ainda dar-se numa outra fase — na história, propriamente dita (aproveito a ocasião para perguntar se alguém sabe porque carga de água é que ultimamente aparece história impropriamente escrita?...). Esta, pode ser baseada numa obra literária (falando-se, assim, em adaptação), ou escrita de raiz (argumento original). Aqui, é obrigatório ter a noção de que escrever para Cinema não é o mesmo do que escrever um livro ou ser-se jornalista… Há toda uma técnica que urge aprender e dominar. Graças a Deus, temos bons exemplos portugueses para estudar, já por mim aqui citados em anteriores textos.
Se o Cinema é a Arte da repetição (mas essa é outra conversa), aproveito para deixar aqui mais um dito que anda na boca do nosso povo há anos, e que reza mais ou menos assim: «Tendo nós novecentos anos de História, com tantas histórias, porque é que não retiramos daí inspiração para criarmos argumentos para os nossos filmes?». Pois… Não sei, ou prefiro não saber. Mas, é fácil de perceber que a vida de Dom Afonso Henriques daria uma extraordinária longa-metragem, com todos os ingredientes de que os espectadores gostam: um herói, acção, aventuras, perseguições, sexo, amor, batalhas, viagens, paisagens, mistério, segredos, traição, ódio, sangue, e por aí fora… Já que estamos lançados, aproveito para lembrar que todo e qualquer um dos nossos Reis daria um filme de fundo bom em qualquer parte do planeta. Não é exagero, é uma convicção formada no visionamento e análise de centenas de filmes históricos. Um possível slogan para estas películas de época seria: «Oitocentos anos de Monarquia são a nossa garantia».
Pelo meio — entre as histórias, que se escrevem e planificam a fim de passarem a imagens em movimento com som e tudo, e as estrelas, também já nossas conhecidas, que brilham na tela — ficam os recursos técnicos de várias áreas estéticas: imagem, som, montagem, direcção artística (cenários e guarda-roupa). Nestas matérias, não julgo haver problemas de maior. Afinal, temos dos melhores profissionais do mundo nestes ofícios artísticos. Bem sei que alguns andam lá por fora a lutar pela vida, mas talvez regressem para ajudar a criar, definitivamente, uma Indústria de Cinema em Portugal. Havendo mercado, haverá dinheiro e remuneração condigna para quem a merece.
Falemos então agora de mercado, palavra que aparentemente não cola com Arte. Mas se não casar é que é o diabo, pois a Arte ficará solitária e estéril… É chegada a hora de deitar fora todos os preconceitos contra a relação dos filmes com o público. As fitas só têm razão de ser na medida em que comuniquem com as pessoas e que estas se revejam nas películas. Tudo isto pode — e deve — ser feito sem cedências de carácter artístico. Um bom filme deve ser fruído por toda a gente (note-se que o público não é uma massa e é composto por indivíduos de culturas e sensibilidades distintas), com prazer e proveito, à medida dos seus apetites estéticos, ou, simplesmente, lúdicos.
Entendamo-nos: os mais simples contentar-se-ão com a superfície do filme, os mais atentos mergulharão na história, e os mais exigentes tirarão as suas próprias conclusões. As grandes fitas estão assim construídas. São feitas a pensar em todos, mas à medida das necessidades e capacidades culturais de cada um.
É tudo tão simples que quando oiço para aí certos pequenos e médios intelectuais da nossa praça a escreverem palavras extraordinárias sobre Cinema, que só servem para complicar o que é claro como a água límpida, até me arrepio todo.
Finalmente, guardei ainda um pouco de tinta para falar de financiamentos. Embora Portugal tenha hoje — mais do que nunca — uma burguesia burgessa, inculta, e pouco dada a investimentos culturais (salvas raríssimas e honrosas excepções), é aí — apesar de tudo — que reside a esperança para um salto de escala da produção nacional. Os cineastas do futuro terão de libertar-se dos subsídios, e começar a pensar na preparação dos seus projectos com outras mais saudáveis engenharias financeiras. Todas as grandes Cinematografias estrangeiras (tirando a Soviética) se edificaram sobre uma estrutura económico-financeira empresarial privada. Já tinham reparado nisso?
E, por aqui me fico, antes que ofenda alguma alma mais sensível de algum confrade cinéfilo...
Apesar de todo o meu desgosto atrás expresso em relação ao actual panorama do Cinema Português (sendo sério, não poderia ter dito outra coisa), o meu entusiasmo é muito maior do que o meu pessimismo, e acredito no surgimento, no século XXI, de uma Indústria de Cinema em Portugal (feita por portugueses, mas aberta às co-produções lusófonas e europeias) capaz de produzir obras suficientes, em qualidade e quantidade, para serem exportadas para o planeta inteiro, superando barreiras linguísticas com boas traduções e legendagens; e, especialmente, tratando assuntos que cativem os públicos mundiais pela sua originalidade e identidade.
Em frente, Cineastas do meu País!
João Marchante
*Texto que escrevi para a revista Alameda Digital (Ano I — N.º 6, Fevereiro de 2007). Republico-o agora nesta nova versão com ligeiras alterações no blogue Eternas Saudades do Futuro).
NÃO HÁ SÉRIE TELEVISIVA COMO A PRIMEIRA
A minha foi esta — a gravar-se-me indelevelmente na memória —, e ficar-lhe-ei fiel para sempre. Vem este postal a propósito de uma roda-viva que para aí anda na blogosfera por causa de uma «corrente» (coisa que abomino, pois sou um rapaz sempre contra-a-corrente). Porém, agradecendo aos caros confrades que me desafiaram para entrar no «jogo», dedico-lhes estas imagens, que me trazem mil recordações, e esta música, que volta-e-meia ainda trauteio.
NESTE DIA NASCERAM:
quinta-feira, 21 de maio de 2009
...AINDA AS AFINIDADES ARTÍSTICAS
NUM DIA TRISTE PARA CINÉFILOS COMO EU...
LIVRO PARA HOJE (103)
SÉTIMA ARTE 5
quarta-feira, 20 de maio de 2009
SÉTIMA ARTE 4
REMÉDIO SANTO PARA CATÓLICOS BARALHADOS
terça-feira, 19 de maio de 2009
BREVISSIMO - REPORT 1
ERNESTO NETO @ the Armory NYC
Roam inside a Gaudi like space & LOOSE YOURSELF!
Forget your anxieties and fears! Hide inside a sock like brave new world!
***
Stores & restaurants are empty, everybody is saving like crazy, every day new lay offs,
another out of business report, no one has any cash to spend … even the wealthy feel
guiltyand are saving ….HARD TIMES are here …only shrinks are doing well!
***
to NYC
Hey, let the “pessoal Turista“ know in Portugal.
See you, then
[Correspondente do Eternas Saudades do Futuro em Nova Iorque.]
DA VIDA SOCIAL SEM REDE
SÉTIMA ARTE 3
segunda-feira, 18 de maio de 2009
OLIVENÇA É TERRA PORTUGUESA
SÉTIMA ARTE 2
sábado, 16 de maio de 2009
ENQUANTO HOUVER PORTUGUESES...
IMAGEM DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA VISITA LISBOA
sexta-feira, 15 de maio de 2009
DA EXPRESSÃO «PEQUENO-BURGUÊS»
DA MENTALIDADE PEQUENO-BURGUESA
LIVRO PARA HOJE (102)
SAUDADES DE UM FUTURO LUSÍADA
almas ardentes
suplício feroz
amor e ódio
morte honrosa
sacra nobreza
cruel inocência
chama de triunfo
paixões violentas
amantes furiosos
fiéis ao romance
cruzaremos rotas sem fim
Música: Heróis do Mar.
CORTAR A DIREITO
(1893 — 1970)