sábado, 31 de janeiro de 2015

A GRÉCIA NA VANGUARDA DA EUROPA TRADICIONAL

Rio-me ao ouvir as galimatias dos políticos, comentadores e jornalistas cá do burgo a propósito da aliança entre patriotas de esquerda e nacionalistas de direita na Grécia. Intoxicaram-nos intelectualmente nas universidades do sistema de forma a repetirem sempre a mesma lengalenga politicamente correcta nos me(r)dia. Gramsci explicou como se fazia.  Só que agora existem dados novos. Ninguém lhes tinha dito que ainda há gente que ama apaixonadamente a Pátria e a Nação, a Terra e o Povo, o Solo e o Sangue, o Território e a Cultura. Ah, pois há. E que essas pessoas põem esses valores espirituais à frente dos interesses materiais. E gente honrada, leal e valente, como esta, mais tarde ou mais cedo acabará por vencer por toda a Europa. Vão-se habituando... 

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

SANTO DO DIA

S. Tomás de Aquino (28.1.1225 — 7.3.1274). Doutor da Igreja.
Patrono especial de todas as Universidades e Escolas Católicas.

LIVRO DO DIA

O mapa e o território, Michel Houellebecq, tradução de Pedro Tamen, Editora Objectiva, Carnaxide, 2011.

FORA DE CENA QUEM NÃO É DE CENA

No Eternas Saudades do Futuro não há caixas-de-comentários pela simples razão de que o seu autor se recusa a dar de mão-beijada aos maluquinhos um palco para virem para aqui fazer os seus tristes números perante um público que pretendem alcançar mas o qual não merece a maçada de ter de levar com eles. 

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

LEITURA DO DIA

O Diabo de hoje traz uma entrevista com Marcos Pinho de Escobar — antigo colunista semanal do Eternas Saudades do Futuro — a propósito da sua tese de doutoramento sobre a influência de Maurras no pensamento político de Salazar. 

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

DA LITERATURA

Poucos escritores merecem que se leia a sua obra toda e contudo aprende-se mais com esses do que com todos os outros juntos.

DOS NACIONALISMOS NA EUROPA

Lembro-me de ter dito, num habitual almoço de 1.º de Janeiro, em 2001, que o século XXI iria ser o do regresso dos Nacionalismos à Europa. Recordo-me também de que apenas uma pessoa — um jovem académico, atento e inteligente — me questionou sobre a afirmação; e, pude, assim, discorrer com ele sobre a matéria — analisando diversos casos, Estado a Estado. Agora, posso acrescentar novo palpite: este segundo lustro da década de 10, corresponderá à chegada ao Poder de partidos políticos dessa área ideológica, em várias Pátrias do Eterno Continente. Fica aqui escrito, para mais tarde confirmar.       

domingo, 25 de janeiro de 2015

DA ARTE DE CONVERSAR

Tenho cá para mim como certo que a coisa que melhor distingue as pessoas entre si — sim, porque não somos todos iguais — é a sua capacidade de boa conversação.
Nesta matéria, geração após geração, os que passam o crivo do bom senso e do bom gosto são cada vez menos. Nas actuais reuniões sociais, o panorama é desolador: uns, entram mudos e saem calados; outros, debitam estéreis banalidades (quando não são inconveniências); finalmente, há um pequeníssimo escol — infelizmente mais pequeno de dia para dia — que ainda cultiva a arte de bem conversar.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

OS CHATOS

Aldous Huxley, num dos seus geniais romances, define e caracteriza magistralmente dois tipos psicológicos de indivíduos: o maçador activo e o maçador passivo; os sujeitos do primeiro grupo, saturam-nos com a sua inesgotável e estéril verborreia; os do segundo, incomodam-nos, quais emplastros, apenas com a sua silenciosa presença.
Observo as transmissões televisivas das sessões do nosso hemiciclo par(a)lamentar e vejo lá plasmados os exemplares vivos desses dois géneros de personagens: os deputados da primeira fila, correspondem ao tipo activo; os da segunda, ao passivo. Enfim, uma maçada.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

COISAS QUE ALIMENTAM O ESPÍRITO

Recentemente tive a honra de ser convidado a participar numa sessão duma tertúlia. Fui, porque se me afigurou triplamente especial. Era literária e gastronómica — ingredientes apelativos, mas comuns a várias outras que frequento desde sempre. Porém, juntava-lhes uma deliciosa diferença: realizava-se na residência dos mentores; e, os meus queridos leitores sabem bem, descobrir uma casa com bom gosto é para mim um prazer tão grande como ler um livro bem escrito ou deglutir um opíparo repasto. Foi o caso.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

OITO ANOS DE ETERNAS SAUDADES DO FUTURO

Cada vez mais me convenço de que um ano dum blogue equivale a vários duma pessoa. Eu diria que vale por 7, como afirmam que acontece em relação aos cães. Por esta ordem de ideias, este já é muito mais velho do que o seu dono: completa hoje a provecta idade de 56 anos.
A acrescentar a isto, note-se que os blogues têm também qualquer coisa de gatos; assim, possuem várias vidas. Consta que 7 (novamente o número mágico). E este já vai na sua segunda... Mas essa é outra história.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

PARA UMA ACTUALIZAÇÃO ICONOGRÁFICA DA SIMBOLOGIA NACIONAL

Tendo Portugal definitivamente desistido do seu espiritual desígnio universalista, e desde há décadas enveredado pelo mais rasteiro materialismo, proponho, em conformidade, que se retire da Bandeira Nacional a Esfera Armilar (de qualquer forma, também já ninguém conhece o seu significado) e que esta seja substituída por uma bola de futebol (com um belo e moderno design). 

sábado, 17 de janeiro de 2015

MUNDO ANTIGO VERSUS MUNDO MODERNO

A Filosofia nasce do ócio e a corrupção do negócio.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

TRADIÇÃO E FUTURO DA EUROPA

A Europa criou uma milenar Identidade própria, assente em três sólidos Pilares: a Filosofia grega, o Direito romano e a Teologia cristã. Saibam hoje as Nações europeias estar de novo à altura desta Herança, para a poderem transmitir no Futuro.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

DE KUNDERA A HOUELLEBECQ

Para além dos «clássicos», que já atingiram a eternidade, consagrados pelo facto de passados cem anos sobre a sua morte continuarem a ser lidos, há os escritores do nosso tempo. Destes, é sempre um tiro no escuro apontar para os que pensamos se irão juntar àqueles. Não gasto muito tempo com esse exercício, mas cheira-me que o meu faro não me engana. Assim, considero ter sorte por alguns dos meus escritores contemporâneos preferidos, dos quais fui lendo os livros à medida que iam sendo publicados, darem sinais de virem pelas suas obras a tornar-se imortais.
Dito isto, confesso que o prazer que tenho retirado, no início deste milénio, da leitura de Houellebecq só é comparável ao que tive, nos anos 80 do século passado, com Kundera. São romancistas de mão cheia, bom gosto e fino — mas mui cortante — humor; enfim, senhores de um estilo próprio, inconfundível e incomparável.
Mas há mais: Se Kundera foi premonitório na implosão do totalitarismo comunista a leste, Houellebecq perfila-se como visionário da queda do mundialismo demo-liberal a ocidente. Escritores do espírito, vivem, testemunham e inteligentemente criticando aceleram — à sua maneira, e de que maneira!— o fim do materialismo na Europa. 

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

NO PRINCÍPIO ERA O TERROR E NO FIM TAMBÉM

O Terror jacobino gerou a França laica, republicana e socialista. O Terror islâmico matou-a. 
Seria uma boa sinopse para um romance de História alternativa, mas afinal parece que é realidade.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

QUADRANTES LITERÁRIOS

Fui queirosiano na juventude e tenho sido camiliano na maturidade. O que virei a ser na terceira idade?