domingo, 20 de outubro de 2024

UMA RESPOSTA QUE VALE POR VÁRIAS TESES

Certa vez, vai para trinta anos, numa turma contaminada pelas americanadas das salas multiplex dos centros comerciais e pelo lixo televisivo, perguntei se alguém gostava de cinema francês.
Uma aluna, fora do baralho, pôs a mão no ar e, perante o espanto e a admiração geral, respondeu:
- Eu gosto, porque nos filmes franceses as pessoas falam como nós falamos.
Esta resposta vale por várias teses sobre a matéria.

terça-feira, 15 de outubro de 2024

DA GENEALOGIA

Porque sei que aqui vêm dar muitos pessoas (historiadores, genealogistas profissionais e amadores, parentes mais ou menos próximos, etc.) à procura dos estudos genealógicos que vou fazendo nos tempos livres por carolice, mas também com algum espírito de missão, indico de seguida o blogue onde publico os resultados dos referidos hercúleos trabalhos: Da Genealogia.

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

HAJA QUEM VEJA PARA ALÉM DO PRÓPRIO AUTOR

«Ao fazer-se aparecer auto-retratado e segurando My Private Peep-Show (2004) em Luzitânia, Eu e Caixa-de-Luz na Biblioteca Lusíada (2013), João Marchante quer dizer que a partir deste momento será influenciado artisticamente apenas por si próprio e pelo conjunto da sua obra videográfica e fotográfica.»

Nota: Ilustre especialista em arte contemporânea disse isto e tenho de confessar que, embora esteja muito bem visto e melhor apanhado ainda, não me tinha passado, a mim próprio, pela cabeça.

FRASES DE ABERTURA PARA HISTÓRIAS DO FUTURO (1)

O coração da bela aristobeta oscilava entre dois pretendentes: o simples agrobeto e o complexo artistobeto.

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

DICAS PARA OS LEITORES ESPECIALIZADOS

Dizem-me as estatísticas do Eternas Saudades do Futuro que entre as 10 mensagens mais visualizadas de sempre 4 têm como tema a genealogia e outras 4 são sobre o meu trabalho como artista visual. Assim sendo indico aos leitores interessados no primeiro assunto o blog Da Genealogia e aos segundos o site João Marchante | Arte | Vídeo | Fotografia

DO OUTONO

Todas as Estações do Ano têm qualquer coisa de mágico-simbólico. São, portanto, reveladoras, se convenientemente sentidas e compreendidas. No caso do Outono, reconduz à Primavera. Por consequência, no mês de Outubro  supra-sumo, cá para mim, do Outono  sinto-me sempre com renovados vinte anos. 

terça-feira, 1 de outubro de 2024

OUTUBRO

Entrámos no meu querido mês de Outubro. Chegou doce e morno (não tanto como em anteriores anos, é verdade). As outonais flores do cabeçalho do Eternas Saudades do Futuro devem portanto estar quase a aparecer ao vivo e a cores nas árvores de certas artérias históricas de Lisboa. Momento ideal para dar diletantes passeios contemplativos em jardins secretos com pessoas iniciadas nestas matérias estéticas. Tempos de luz dourada. Coisas do espírito e da alma.

terça-feira, 24 de setembro de 2024

CHEIRANDO O OUTONO

Delicio-me com o cheiro que a terra ainda quente do Sol do Verão liberta depois de molhada pelas primeiras águas da chuva do Outono. 

domingo, 22 de setembro de 2024

DA ARTE DE CONTEMPLAR A NATUREZA

Hoje começa o Outono.
Saibamos saborear a nova luz, as novas cores, os novos sons, os novos cheiros e as novas sensações que esta Estação nos traz.  

sábado, 21 de setembro de 2024

FUNDAMENTOS PARA UMA TRILOGIA ARTÍSTICA

Exponho em casas desabitadas para poder habitá-las com personagens femininas por mim construídas e fotografadas.

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

JOÃO MARCHANTE NO BLOGGER

Estou no Blogger há 17 anos e uso o blogue como um caderno de apontamentos. Também o uso como uma ferramenta nos processos criativos que conduzem aos meus projectos e consequentes exposições de artes visuais. Mas isso é mais subliminar...   

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

JOÃO MARCHANTE NO IMDB

A mais credível e popular fonte mundial sobre Cinema e Televisão - IMDb (Internet Movie Database) - colocou-me na sua base de dados com entrada própria: João Marchante. Foi uma surpresa e é uma honra e um prazer.  

segunda-feira, 2 de setembro de 2024

DA RENTRÉE

Iniciei Setembro - mês de reencontros e recomeços - da seguinte deliciosa forma: durante o dia, aproveitando a boa luz solar de Lisboa, a reler O Amor nos Tempos de Cólera, de Gabriel García Marquez (do qual adquiri nestas férias na Ericeira um exemplar numa simpática edição); e, após o crepúsculo, a ver na televisão em directo de Nova Iorque pela noite dentro as partidas de Ténis das sessões nocturnas do US Open em Flushing Meadows, Queens (bairro consagrado à nossa Catarina de Bragança). 
Ambas as actividades, e respectivas temáticas e problemáticas, têm mais em comum do que se possa, à primeira impressão, pensar. 

PRIMEIRO PRAZER DE SETEMBRO

Como habitualmente (e já sabem os meus caros leitores que gosto de viver habitualmente, como aconselhava o estadista português, mas também perigosamente, como fazia o estadista italiano), o meu primeiro prazer de Setembro consistiu em pôr o carimbo de posse nos livros adquiridos nos secretos lugares com alfarrábios que fui descobrindo ao longo de dezoito  devotas (o lugar onde veraneio não tem banhistas, tem devotos) temporadas estivais passadas na histórica vila piscatória da Ericeira e de seguida colocar cada um no núcleo da biblioteca correspondente ao seu género literário ou na secção consagrada ao respectivo autor.

sábado, 17 de agosto de 2024

DOS LIVROS QUE VÊM TER CONNOSCO A TEMPO E HORAS

Sabem bem os meus leitores, começando pelos da primeira hora, que optei há muito por vir para férias sem livros. Conhecem também a razão: neste lugar, onde, segundo Ramalho Ortigão escreveu com espanto, no seu maravilhoso livro As Praias de Portugal, «olhando-se para dentro das casas, até para as do povo, avistavam-se livros em estantes» (citei de cor), existem vários sítios, mais ou menos secretos, onde se podem adquirir livros de qualidade, em segunda-mão, por módico pecúnio. Calhou pois este Verão saltar-me à vista e vir ao meu encontro o tão sensual quão existencial romance Mulheres, de Charles Bukowski, num simpático volume. Nunca tendo eu lido a referida obra, nem nesta edição nem noutra qualquer, senti um misterioso déjà vu ao devorá-la, quase de um só fôlego, na barraca da praia durante o dia e depois em casa pela noite dentro. E bem me lembro que mesmo em plenos acelerados anos 80 e 90 do século  passado, onde se liam muitos livros e viam muitos filmes, num ritmo en passant, com muitas e desvairadas gentes, fiquei-me pelo livro A Sul de Nenhum Norte, do referido autor, e pelo filme Barfly, sobre o mesmo escritor. Recordo-me até que à época senti claramente que não era chegada a hora de mergulhar na sua obra toda. Há, de facto, um tempo para tudo. É agora.

FAÇA-SE LUZ

Uma casa sem livros é como uma praia sem sol. 

ERICEIRA E LITERATURA

Já se sabe que a Ericeira é uma vila com especial ligação às belas-letras (e às belas-artes também). Porém, há apenas um grande romance português - de um dos maiores escritores portugueses, por sinal - cuja acção decorre integralmente nesta mística terra: Tristezas à Beira-Mar, de Manuel Pinheiro Chagas. Leia-se, pois.


AINDA E SEMPRE A PROPÓSITO DO LUGAR ONDE VERANEIO

Já aqui atrás em tempos referi a sábia observação de cariz sociológico do grande escritor e dandy Ramalho Ortigão a propósito do lugar onde veraneio; e, na sequência disso, não posso deixar de recordar, e de confessar até, que é a seguinte certeira frase (a qual pode ser lida na badana da capa do livro Ericeira - uma fotobiografia, de José Constantino Costa, com esquissos de Rui Pinheiro, Mar de Letras Editora, Ericeira, 2004) que melhor traduz o meu mais íntimo sentimento em relação a esta mística terra: «A Ericeira não tem banhistas, tem devotos». O grande historiador e comunicador José Hermano Saraiva dixit.

ESTAÇÕES DO ANO E ESTADOS DE ALMA

Veraneio num lugar onde se sucedem as quatro Estações do ano num só dia. Um sítio assim faz com que se vivam quatro estados de Alma em vinte e quatro horas. Experiência só aconselhável a pessoas com Espírito forte.

NO VERÃO MAIS PEIXES VÊM À REDE

Quando os blogues apareceram, no início do Século XXI, o Verão correspondia a um deserto de leitores. Agora, na era dos smartphones com acesso à net, estes meses de estio afirmam-se, por estranho que possa parecer, como os que nos trazem mais visitantes.

AGOSTO COM ESPECIAL GOSTO NACIONAL

14 de Agosto de 1385  — Derrotámos os Castelhanos em Aljubarrota, reafirmando a Independência Nacional.

21 de Agosto de 1415  — Conquistámos Ceuta aos Muçulmanos, iniciando a Expansão Nacional.

Portugal sempre!

terça-feira, 30 de julho de 2024

DO VÍDEO, DA FOTOGRAFIA E DA ALQUIMIA

Existe um texto com 25 anos de idade que permanece ainda hoje como fonte principal de iniciação teórica ao trabalho artístico de João Marchante. Aqui o tendes, à distância de um clique:

Imediatamente antes, por Leonor Nazaré.

segunda-feira, 29 de julho de 2024

DO MELHOR MEIO DE AVALIAÇÃO DO PODER DAS NAÇÕES

Escrevi isto aqui noutras décadas (o Eternas Saudades do Futuro já tem uma respeitável idade...) e vou repeti-lo, não por o autor deste vosso blogue estar gagá mas sim porque a questão se mantém actual e porque há várias novas gerações que não leram certamente esta análise nas anteriores mensagens.
A ideia é simples e sintetiza-se assim: o melhor meio para quem quiser hoje em dia avaliar o real poder de uma Nação (político, cultural, económico, financeiro, tecnológico, militar, etc.) é ver a quantidade de medalhas de ouro, prata e bronze que esse Estado consegue obter nos Jogos Olímpicos. 
Não se esqueçam os meus leitores de analisar a referida lista, convenientemente hierarquizada, no fim da respectiva competição. Depois falamos, se tiverem interesse nisso, especialmente sobre geopolítica e geoestratégia.

DA MÚSICA, DAS MODELOS E DAS MUSAS

Dedico a próxima playlist, que já fiz há algum tempo, às minhas modelos-principais, as quais, até hoje, foram cinco* e são as seguintes: AA, EM, MD, RB e TRO. 

Música para as nove musas - playlist by João Marchante | Spotify.

*No futuro serão certamente nove, como na Grécia Antiga.

DA MÚSICA ENQUANTO ARTE DA VIDA

Deixo aqui de seguida a última playlist que fiz, especialmente dedicada aos meus alunos de cinema e aos meus coleccionadores de fotografia:

À flôr da pele - playlist by João Marchante | Spotify.