quinta-feira, 30 de abril de 2015
Uma família é considerada como antiga quando tem pelo menos um antepassado de há mais de 100 anos que foi visto como moderno na sua época.
quarta-feira, 29 de abril de 2015
DOS RUSSOS
Quando hoje volto a Tolstói, percebendo ser ele um herdeiro espiritual de Gógol, compreendo-o de maneira mais profunda. O mesmo me acontece, exactamente pela mesma razão, com Dostoiévski; para já não falar de Turguénev, no qual ainda não mergulhei tão fundo quanto nos anteriores.
DOS LIVROS
Desde que comecei a escolher os livros que leio, calculo que deva ter lido cerca de 12775. Espero vir a ter o mesmo tempo, para poder ler outros tantos.
segunda-feira, 27 de abril de 2015
sábado, 25 de abril de 2015
A IDADE DE OURO DA LITERATURA PORTUGUESA
A Idade de Ouro da Literatura Portuguesa foi o Século XVI. De tal forma que Portugal deu ao mundo, nessa época de Quinhentos, um dos maiores escritores de sempre.
E, porém, Luís Vaz de Camões é apenas o primus inter pares de uma extraordinária e irrepetível plêiade de autores portugueses constituída por Garcia de Resende, Diogo Brandão, Francisco de Sousa, Luís Henriques, João Roiz de Sá, João Rodrigues de Castel-Branco, D. João Manuel, condestável D. Pedro, Diogo Lopes de Azevedo, Jorge de Resende, Duarte da Gama, João Afonso de Aveiro, Gil Vicente, Francisco Sá de Miranda, Bernardim Ribeiro, Afonso de Albuquerque (o próprio!), Cristóvão Falcão, António Ferreira, João de Barros, Fernão Mendes Pinto, Diogo do Couto, Diogo Bernardes, Pedro de Andrade Caminha, Frei Agostinho da Cruz, Francisco de Morais, Jorge de Montemor, Jorge Ferreira de Vasconcelos, António Ribeiro Chiado, Baltasar Dias, Simão Machado, António Prestes, Frei Heitor Pinto, Frei Tomé de Jesus, D. Frei Amador Arrais, Damião de Góis, D. Jerónimo Osório, etc.
Mas foi também a partir deste altíssimo ponto, em que a Cultura Lusíada atingiu o seu luminoso auge, que se iniciou a decadência intelectual de Portugal. E assim continuou, salvo refulgentes intermitências, até hoje.
E, porém, Luís Vaz de Camões é apenas o primus inter pares de uma extraordinária e irrepetível plêiade de autores portugueses constituída por Garcia de Resende, Diogo Brandão, Francisco de Sousa, Luís Henriques, João Roiz de Sá, João Rodrigues de Castel-Branco, D. João Manuel, condestável D. Pedro, Diogo Lopes de Azevedo, Jorge de Resende, Duarte da Gama, João Afonso de Aveiro, Gil Vicente, Francisco Sá de Miranda, Bernardim Ribeiro, Afonso de Albuquerque (o próprio!), Cristóvão Falcão, António Ferreira, João de Barros, Fernão Mendes Pinto, Diogo do Couto, Diogo Bernardes, Pedro de Andrade Caminha, Frei Agostinho da Cruz, Francisco de Morais, Jorge de Montemor, Jorge Ferreira de Vasconcelos, António Ribeiro Chiado, Baltasar Dias, Simão Machado, António Prestes, Frei Heitor Pinto, Frei Tomé de Jesus, D. Frei Amador Arrais, Damião de Góis, D. Jerónimo Osório, etc.
Mas foi também a partir deste altíssimo ponto, em que a Cultura Lusíada atingiu o seu luminoso auge, que se iniciou a decadência intelectual de Portugal. E assim continuou, salvo refulgentes intermitências, até hoje.
sexta-feira, 24 de abril de 2015
DA URGENTE NECESSIDADE DE UMA PRONÚNCIA-PADRÃO
A Língua Portuguesa é riquíssima na sua diversidade de falares regionais e sociais. Contudo, falta-lhe uma pronúncia-padrão, que sirva de referência didáctica, principalmente para estrangeiros que queiram aprender o nosso idioma. A pronúncia de Lisboa, por ser uma constantemente renovada síntese de múltiplos sotaques locais e sociais (Norte, Alentejo, diferentes Ilhas, etc., nas suas vertentes cultas e populares), quanto a mim, deveria ser adoptada como padrão.
No Reino Unido (da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte) este problema não se põe, pois a Rainha dita o inglês-padrão, o qual é depois levado ao mundo pela BBC.
E assim se chega à demonstração de mais uma vantagem da Monarquia sobre a República.
No Reino Unido (da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte) este problema não se põe, pois a Rainha dita o inglês-padrão, o qual é depois levado ao mundo pela BBC.
E assim se chega à demonstração de mais uma vantagem da Monarquia sobre a República.
terça-feira, 21 de abril de 2015
BLOGUES LIGADOS
Confesso que cada vez mais leio menos blogues. Consciente porém da importância da sinergia entre blogues decidi activar uma rubrica em que possa destacar alguns. Em tempos cheguei a ter as rubricas «blogue do dia» e, até, se bem me lembro, «blogue da semana» e «blogue do mês». Agora, nessa mesma linha, e na da reciprocidade (coisa de cortesia, mas não só, pois faço-a com prazer), lançarei a secção «blogue que visita este e que este visita (com honra e prazer)». Para o efeito, basear-me-ei nas estatísticas fornecidas pelos dois contadores de visitas desta casa. A nova secção começa já a seguir...
sexta-feira, 17 de abril de 2015
DEUS, PÁTRIA E REI
Quanto mais os leio mais consolido a certeza de que os três maiores pensadores políticos portugueses do século XX foram Alfredo Pimenta (1882 — 1950), António Sardinha (1887 — 1925) e João Ameal (1902 — 1982). Quem quiser beber boa e sã doutrina pode e deve saciar a sede nestas sábias e puras fontes.
quarta-feira, 15 de abril de 2015
DEUS ESCREVE DIREITO POR LINHAS TORTAS
Nos momentos graves faz-se luz, vemos claramente quem são os nossos verdadeiros amigos e vencemos as mais terríveis adversidades com a sua ajuda.
terça-feira, 14 de abril de 2015
DA INTEMPORAL E ETERNA SABEDORIA DOS CLÁSSICOS
Horácio ensina, na sua Arte Poética, que um texto antes de ser publicado deverá ficar guardado, pelo menos, durante nove anos!
Talvez seja esse o tempo necessário para as inspiradoras Nove Musas o conferirem; e, se for caso disso, sugerirem alguma alteração...
Penso cada vez mais nisto, antes de escrever qualquer coisa.
Talvez seja esse o tempo necessário para as inspiradoras Nove Musas o conferirem; e, se for caso disso, sugerirem alguma alteração...
Penso cada vez mais nisto, antes de escrever qualquer coisa.
sábado, 11 de abril de 2015
RELIGIÃO E GEOPOLÍTICA
Face às actuais ameaças, e para as poder enfrentar e derrotar, a Europa terá de voltar a ser forte. Isto só será possível com uma unidade, na acção geopolítica, entre Nações livres. Esta união, que se configurará essencialmente como uma aliança de Estados soberanos, tem um obstáculo principal a ultrapassar; depois, dado esse salto, tudo se (re)encaminhará na direcção de a Europa voltar a ser a principal potência mundial. Quando falo em obstáculo, refiro-me ao facto, que não faz qualquer sentido, de católicos, protestantes e ortodoxos (os últimos dos quais desde já daqui saúdo pela sua Páscoa celebrada amanhã) continuarem a viver de costas voltadas entre si. Depois de resolvida esta divergência e feita esta (re)união, o Velho Continente retomará a sua plenitude orgânica: de Ocidente a Oriente, de Norte a Sul.
Deste modo, perante inimigos internos ou externos, esta reencontrada e renovada Europa — una (na sua diversidade étnico-linguística complementar), grande (de Lisboa a Moscovo, de Reiquejavique a Roma) e cristã (na sua religada espiritualidade: católica, protestante e ortodoxa) — será invencível.
Deste modo, perante inimigos internos ou externos, esta reencontrada e renovada Europa — una (na sua diversidade étnico-linguística complementar), grande (de Lisboa a Moscovo, de Reiquejavique a Roma) e cristã (na sua religada espiritualidade: católica, protestante e ortodoxa) — será invencível.
sexta-feira, 10 de abril de 2015
DA ÉTICA REPUBLICANA
Nestes dias que desgraçadamente escorrem, todo e qualquer republicano que se preze quer ser Presidente da República. Dúvidas ainda houvesse, está agora bem à vista de todos que «laico, republicano e socialista» rima com egoísta.
terça-feira, 7 de abril de 2015
DO DÉCIMO CANTO D'«OS LUSÍADAS»
Fazei, Senhor, que nunca os admirados
Alemães, Galos, Ítalos e Ingleses,
Possam dizer que são para mandados,
Mais do que para mandar, os Portugueses.
Tomai conselho só de exprimentados,
Que viram largos anos, largos meses,
Que, posto que em cientes muito cabe,
Mais em particular o experto sabe.
LUÍS VAZ DE CAMÕES
(1524 — 1580)
Alemães, Galos, Ítalos e Ingleses,
Possam dizer que são para mandados,
Mais do que para mandar, os Portugueses.
Tomai conselho só de exprimentados,
Que viram largos anos, largos meses,
Que, posto que em cientes muito cabe,
Mais em particular o experto sabe.
LUÍS VAZ DE CAMÕES
(1524 — 1580)
segunda-feira, 6 de abril de 2015
DO SÉTIMO CANTO D'«OS LUSÍADAS»
Vós, Portugueses, poucos quanto fortes,
Que o fraco poder vosso não pesais;
Vós, que, à custa de vossas várias mortes,
A lei da vida Eterna dilatais:
Assim do Céu deitadas são as sortes
Que vós, por muito poucos que sejais,
Muito façais na santa Cristandade.
Que tanto, ó Cristo, exaltas a humildade!
LUÍS VAZ DE CAMÕES
(1524 — 1580)
Que o fraco poder vosso não pesais;
Vós, que, à custa de vossas várias mortes,
A lei da vida Eterna dilatais:
Assim do Céu deitadas são as sortes
Que vós, por muito poucos que sejais,
Muito façais na santa Cristandade.
Que tanto, ó Cristo, exaltas a humildade!
LUÍS VAZ DE CAMÕES
(1524 — 1580)
quinta-feira, 2 de abril de 2015
RELIGIÃO, NAÇÃO E ARTE VISTAS POR MANOEL DE OLIVEIRA
Antes de mais quero agradecer este muito honroso convite para pronunciar, neste encontro, umas simples e breves palavras. Principiarei por dizer-vos ter pensado que as éticas, se não também mesmo as artes, seriam derivadas das religiões que procuram dar uma explicação da existência do ser humano face à sua inserção concreta no cosmos. Universo e homem, criações dum ser transcendente, colocam-nos problemas inquietantes para cuja solução o Verbo, que se fez carne em Cristo, nos trouxe insuperáveis graças divinas.
As Artes desde os primórdios sempre estiveram estreitamente ligadas às religiões e o cristianismo foi pródigo em expressões artísticas depois da passagem de Cristo pela terra e até aos dias de hoje.
Sou um homem do cinema, do cinema que é a sétima das artes, logo a mais recente de todas as expressões artísticas, pois não tem mais que um século, enquanto outras terão milénios. Em dois dos meus filmes, figurava um Anjo. No ACTO DA PRIMAVERA, baseado em um auto popular, da família dos chamados Mistérios ainda no século XVI. Este figurava a Paixão de Cristo, projecto que realizei em 1962, e onde a figura de um Anjo fazia parte do próprio contexto religioso desse Auto. No outro filme, CRISTOVÃO COLOMBO - O ENIGMA , realizado já em 2007, o Anjo não constava do contexto da história do livro em que me baseei. No entanto, pareceu-me bem introduzir o Anjo da Guarda, aqui o da nação portuguesa, como prévia configuração do Destino, tantas vezes adverso e tantas outras favorável às acções humanas, como aconteceu nessa feliz viagem do navegador que, pela primeira vez, encontrou as ilhas americanas de Antilhas. Isto levou-me a repensar as figuras dos Anjos fora e dentro das Igrejas, parecendo-me conotadas com prefigurações dos espíritos. Ora se os espíritos são um só, então temos nele a natureza de Deus.
Considerando, porém, a religião e a arte, ambas se me afiguram, ainda que de um modo distinto é certo, intimamente voltadas para o homem e o universo, para a condição humana e a natureza Divina. E nisto não residirá a memória e a saudade do Paraíso perdido, de que nos fala a Bíblia, tesouro inesgotável da nossa cultura europeia? Acossados pelas especulações da razão, sempre se levantam terríveis dúvidas e descrenças, a que se procura opor a fé do Evangelho que remove montanhas. E os seres humanos caminham na esperança, apesar de todos os negativismos. Como diz o padre António Vieira: «Terrível palavra é o NON, por qualquer lado que o tomeis é sempre NON...», terminando por lembrar que o NON tira a ESPERANÇA que é a última coisa que a natureza deixou ao homem.
Se as artes nada mais aspiram a ser que um reflexo das coisas e acções vivas dos procedimentos e sentimentos humanos do universo real ou em fantasias imaginadas, pode aceitar-se o que um realizador mexicano, Artur Ripstein, classificou dum modo magnífico e surpreendente o cinema como sendo o espelho da vida. E é-o de facto.
Não querendo alongar-me mais, aproveito a circunstância para, como pertencente à família cristã, de cujos valores comungo, e que são as raízes da nação portuguesa e a de toda a Europa, quer queiramos ou não, saudar com profunda veneração sua Santidade, o Papa Bento XVI em visita ao nosso País e rogar filialmente que nos deixe a Sua bênção.
MANOEL DE OLIVEIRA
(1908 — 2015)
[Discurso proferido durante o encontro de Sua Santidade o Papa Bento XVI com pessoas da Cultura Portuguesa, entre as quais tive a honra e o prazer de estar. Pude assim ouvir de viva voz este magnífico texto lido pelo próprio Autor, no Centro Cultural de Belém aos 12 de Maio de 2010.]
As Artes desde os primórdios sempre estiveram estreitamente ligadas às religiões e o cristianismo foi pródigo em expressões artísticas depois da passagem de Cristo pela terra e até aos dias de hoje.
Sou um homem do cinema, do cinema que é a sétima das artes, logo a mais recente de todas as expressões artísticas, pois não tem mais que um século, enquanto outras terão milénios. Em dois dos meus filmes, figurava um Anjo. No ACTO DA PRIMAVERA, baseado em um auto popular, da família dos chamados Mistérios ainda no século XVI. Este figurava a Paixão de Cristo, projecto que realizei em 1962, e onde a figura de um Anjo fazia parte do próprio contexto religioso desse Auto. No outro filme, CRISTOVÃO COLOMBO - O ENIGMA , realizado já em 2007, o Anjo não constava do contexto da história do livro em que me baseei. No entanto, pareceu-me bem introduzir o Anjo da Guarda, aqui o da nação portuguesa, como prévia configuração do Destino, tantas vezes adverso e tantas outras favorável às acções humanas, como aconteceu nessa feliz viagem do navegador que, pela primeira vez, encontrou as ilhas americanas de Antilhas. Isto levou-me a repensar as figuras dos Anjos fora e dentro das Igrejas, parecendo-me conotadas com prefigurações dos espíritos. Ora se os espíritos são um só, então temos nele a natureza de Deus.
Considerando, porém, a religião e a arte, ambas se me afiguram, ainda que de um modo distinto é certo, intimamente voltadas para o homem e o universo, para a condição humana e a natureza Divina. E nisto não residirá a memória e a saudade do Paraíso perdido, de que nos fala a Bíblia, tesouro inesgotável da nossa cultura europeia? Acossados pelas especulações da razão, sempre se levantam terríveis dúvidas e descrenças, a que se procura opor a fé do Evangelho que remove montanhas. E os seres humanos caminham na esperança, apesar de todos os negativismos. Como diz o padre António Vieira: «Terrível palavra é o NON, por qualquer lado que o tomeis é sempre NON...», terminando por lembrar que o NON tira a ESPERANÇA que é a última coisa que a natureza deixou ao homem.
Se as artes nada mais aspiram a ser que um reflexo das coisas e acções vivas dos procedimentos e sentimentos humanos do universo real ou em fantasias imaginadas, pode aceitar-se o que um realizador mexicano, Artur Ripstein, classificou dum modo magnífico e surpreendente o cinema como sendo o espelho da vida. E é-o de facto.
Não querendo alongar-me mais, aproveito a circunstância para, como pertencente à família cristã, de cujos valores comungo, e que são as raízes da nação portuguesa e a de toda a Europa, quer queiramos ou não, saudar com profunda veneração sua Santidade, o Papa Bento XVI em visita ao nosso País e rogar filialmente que nos deixe a Sua bênção.
MANOEL DE OLIVEIRA
(1908 — 2015)
[Discurso proferido durante o encontro de Sua Santidade o Papa Bento XVI com pessoas da Cultura Portuguesa, entre as quais tive a honra e o prazer de estar. Pude assim ouvir de viva voz este magnífico texto lido pelo próprio Autor, no Centro Cultural de Belém aos 12 de Maio de 2010.]
MORREU UM MESTRE UNIVERSAL DA SÉTIMA ARTE
Manoel de Oliveira acabou de partir, com 106 anos de vida cheia.
Cá para mim — bem sei que digo coisas estranhas para os ouvidos politicamente e culturalmente correctos —, inscrevo-o numa genealogia artística, espiritual e identitária que tem as suas profundas raízes em Luís Vaz de Camões, o seu sólido tronco no Padre António Vieira e os seus criativos ramos em Fernando Pessoa. Não me apetece agora falar sobre isto; mas, fica aqui o registo, para memória futura, porque é precisamente de Saudades do Futuro que se trata. Até lá, tentemos ver todos os seus filmes — por ordem cronológica, como deve ser —, para depois passarmos à lição seguinte (que é só para iniciados) e ficarmos assim devidamente preparados para o III Milénio Lusíada, que há-de vir um dia — numa manhã de nevoeiro, ou numa tarde de Sol, ou numa noite de Lua Cheia; ninguém sabe.
Deus lhe dê o merecido eterno descanso.
Cá para mim — bem sei que digo coisas estranhas para os ouvidos politicamente e culturalmente correctos —, inscrevo-o numa genealogia artística, espiritual e identitária que tem as suas profundas raízes em Luís Vaz de Camões, o seu sólido tronco no Padre António Vieira e os seus criativos ramos em Fernando Pessoa. Não me apetece agora falar sobre isto; mas, fica aqui o registo, para memória futura, porque é precisamente de Saudades do Futuro que se trata. Até lá, tentemos ver todos os seus filmes — por ordem cronológica, como deve ser —, para depois passarmos à lição seguinte (que é só para iniciados) e ficarmos assim devidamente preparados para o III Milénio Lusíada, que há-de vir um dia — numa manhã de nevoeiro, ou numa tarde de Sol, ou numa noite de Lua Cheia; ninguém sabe.
Deus lhe dê o merecido eterno descanso.
DESVENTURAS DA DESGRAÇADA CAPITAL DE PORTUGAL
O novo presidente da Câmara Municipal de Lisboa (o qual, diga-se de passagem, ninguém elegeu) nasceu no Porto. Parece mentira, mas é tudo verdade.
quarta-feira, 1 de abril de 2015
PRIMAVERA É RENOVAÇÃO E PÁSCOA É RESSURREIÇÃO
Inicia-se hoje o maravilhoso trimestre em que a maioria das plantas portuguesas atinge o seu auge. Saibamos contemplar a Natureza — em Abril, Maio e Junho — no seu máximo esplendor: folhas, flores e frutos irromperão por toda a parte; recordando-nos, destarte, que a vida é bela e que a Primavera é Renovação como a Páscoa é Ressurreição.