terça-feira, 29 de setembro de 2015
Se os milhões de homens que poderiam defender a Síria, o Iraque e o Afeganistão, das ofensivas militares e dos ataques terroristas dos jihadistas, fogem para a Europa, não é de estranhar que as últimas notícias nos dêem conta de conquistas do Estado Islâmico e dos talibãs.
AINDA E SEMPRE O MUNDO PORTUGUÊS
História da Expansão e do Império Português, de João Paulo Oliveira e Costa (coordenador), José Damião Rodrigues e Pedro Aires Oliveira, edição A Esfera dos Livros, Lisboa, 2014.
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
DE MAO A MAOMÉ
Os antigos maoístas, recentemente reciclados em liberais, decidiram abrir as portas aos maometanos. Foi a forma que arranjaram de dar cabo da, por eles sempre odiada, Europa Cristã.
domingo, 27 de setembro de 2015
PAÍS DE POETAS E PROFETAS PROCURA-SE
A verdadeira prova do espírito profético nos homens é o sucesso das causas profetizadas. Assim o prova a Igreja nas canonizações dos santos, e os mesmos profetas canónicos, que são parte da Escritura Sagrada, fora dos princípios da Fé não têm outra prova de verdade das suas revelações ou profecias, senão a demonstração de ter sucedido o que eles tantos anos profetizaram.
In Esperanças de Portugal, Quinto Império do Mundo, de Padre António Vieira.
DA GINÁSTICA
Estive a reorganizar a biblioteca. Os livros foram os pesos e halteres. A biblioteca o pessoalíssimo ginásio.
sábado, 26 de setembro de 2015
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
LIVROS QUE FAZEM PENDANT (I)
O Fio da Navalha de W. Somerset Maugham e Uma Vida pela Metade de V. S. Naipaul.
NOVA RUBRICA NO BLOGUE
Em tempos publiquei uma série com mensagens consagradas ao Cinema e intitulada «Sessão Dupla», onde apresentei filmes que, cá para mim, faziam pendant entre si.
Chegou a hora de aplicar semelhante receita à Literatura. A nova rubrica começa já a seguir e chamar-se-á «Livros que fazem pendant».
Chegou a hora de aplicar semelhante receita à Literatura. A nova rubrica começa já a seguir e chamar-se-á «Livros que fazem pendant».
O OUTONO É UMA SEGUNDA PRIMAVERA
Esta poética ideia que tanto prezo é aplicável tanto à Natureza como à Vida. Se considerarmos que a nossa Vida tem quatro Estações, como a Natureza, vivemos a Primavera desde que nascemos até aos vinte anos; depois, até aos quarenta, o Verão, em todo o seu esplendor; de seguida, dos quarenta aos sessenta, o Outono, a tal segunda Primavera; e, a finalizar, por esta progressão matemática, até aos oitenta (ou mais), o Inverno.
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
PALPITE ELEITORAL
A grande surpresa que os merdia terão nas legislativas, e com a qual não estão preparados para lidar, será a eleição, pela primeira vez e ao fim de 15 anos, de deputados nacionalistas.
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
OPORTUNIDADE ÚNICA PARA PORTUGAL
Portugal foi a principal potência na Península Ibérica durante quase cinco Séculos inteiros seguidos. Depois, devido à criação da artificial Espanha (resultante da forçada união de Aragão, Castela, Galiza, Leão e Navarra), perdeu essa preponderância. Agora, que esta nossa manhosa vizinha está em vias de se desmembrar, o nosso País poderá voltar a ser a cabeça da Europa aquém-Pirinéus. Deus nos dê Estadistas Portugueses à altura de tamanho desafio.
terça-feira, 22 de setembro de 2015
INÍCIO DO OUTONO
O Equinócio do Outono será amanhã, às 8 horas e 21 minutos; mas, cá para mim, o Outono rimará sempre com Outubro.
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
domingo, 20 de setembro de 2015
DAS CORTES À CORTE
Quando as monarquias europeias deixaram de ser tradicionais e passaram a ser absolutas (na época do diabólico despotismo iluminado), os reis — para melhor a anularem — chamaram a nobreza à corte e transformaram-na numa classe de criados-de-quarto. De tal forma a receita foi eficaz que muitos dos seus descendentes ficaram com essa mentalidade até hoje.
Em Portugal foi igual: a comunidade tradicional, orgânica e hierarquizada, que éramos, deixou para sempre de ter um heróico braço guerreiro que combatia, em todo o mundo, pela Fé e pelo Império; e que, localmente, defendia o povo nas terras onde era senhor. Politicamente, a antiga e boa nobreza perdeu também todo o seu Poder, pois deixaram de ser convocadas regularmente as Cortes. Transformados em ministros, cortesãos e criados, dos reis absolutos ou liberais, os novos nobres não passavam de marionettes.
Toda esta decadência abre caminho ao fim da Monarquia.
Em Portugal foi igual: a comunidade tradicional, orgânica e hierarquizada, que éramos, deixou para sempre de ter um heróico braço guerreiro que combatia, em todo o mundo, pela Fé e pelo Império; e que, localmente, defendia o povo nas terras onde era senhor. Politicamente, a antiga e boa nobreza perdeu também todo o seu Poder, pois deixaram de ser convocadas regularmente as Cortes. Transformados em ministros, cortesãos e criados, dos reis absolutos ou liberais, os novos nobres não passavam de marionettes.
Toda esta decadência abre caminho ao fim da Monarquia.
sábado, 19 de setembro de 2015
BLOGUE QUE VISITA ESTE E QUE ESTE VISITA (COM HONRA E PRAZER)
Delito de Opinião.
Tive em tempos um texto lá publicado na qualidade de convidado e já aí fui referido ou citado múltiplas vezes. Agora constato com tristeza ou estranheza que das suas ligações permanentes foi retirado o Eternas Saudades do Futuro.
Tive em tempos um texto lá publicado na qualidade de convidado e já aí fui referido ou citado múltiplas vezes. Agora constato com tristeza ou estranheza que das suas ligações permanentes foi retirado o Eternas Saudades do Futuro.
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
DAS FERRAMENTAS DO BLOGUE
Para que serve aquela janela ali no canto superior esquerdo? Serve para pesquisar no blogue. Por exemplo, escreve-se lá o nome Michel Houellebecq e logo aparece, como que num passe de mágica, tudo o que aqui existe referente ao escritor.
DA LINHA EDITORIAL DO BLOGUE
Blogue que é blogue tem que ter qualquer coisa de almanaque. Ultimamente tenho descurado essa parte, mas irei em breve tratar disso.
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
DA COMUNICAÇÃO NA INTERNET
Dou de novo uma explicação aos meus amigos que, simpaticamente e repetidamente, me têm convidado para aderir ao LinkedIn e ao Twitter. Até agora, não senti necessidade de aderir a essas duas redes, pelas seguintes razões: em relação ao primeiro caso, o meu site cobre essa área de comunicação profissional; em respeito ao segundo, as mensagens que escrevo neste blogue pessoal são quase todas num estilo que me parece ser também o dessa outra rede, ou seja, «blogo» como «twittaria». Contudo, peço que me convençam do contrário, em ambos os casos. Se assim for, aderirei entusiasticamente – logo que tenha tempo para tal – às referidas redes.
terça-feira, 15 de setembro de 2015
DA CHUVA
Gosto do cheiro que a terra, ainda aquecida pelo Sol do Verão, liberta, quando molhada pela primeiras chuvas do fim da Estação. Neste ano ainda não o senti com a intensidade desejada.
sábado, 12 de setembro de 2015
BLOGUES LIGADOS
Confesso que cada vez mais leio menos blogues. Consciente porém da importância da sinergia entre estes espaços de liberdade decidi reactivar uma rubrica em que possa destacar alguns. Em tempos idos, cheguei a ter as séries «blogue do dia», «blogue da semana» e «blogue do mês», entre outras do mesmo género . Em Abril deste ano, nessa mesma linha, e na da reciprocidade (coisa de cortesia, mas não só, pois faço-a com prazer), lancei a secção «blogue que visita este e que este visita (com honra e prazer)». Para o efeito, baseio-me nas estatísticas fornecidas pelo contador de visitas desta casa. Como certamente já perceberam os meus atentos leitores, esta rubrica acabou de ser relançada com a mensagem anterior.
PORQUE O MELHOR DO MUNDO É PORTUGAL
Um Olhar para Portugal no Mundo, de J. Paiva Boléo-Tomé, Edições Colibri, Lisboa, 2012.
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
POSTURA E SEMIÓTICA
Se queres respeito, anda direito. E, já agora, põe a barriga para dentro e o peito para fora.
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
DA INFINDÁVEL CAMPANHA ELEITORAL QUE AINDA NEM COMEÇOU
O que vou ouvindo, saído da boca das personagens principais dos partidos parlamentares, soa-me tudo ao mesmo. Paralamentar, portanto. Dos outros, nada se sabe, porque os merdia não deixam.
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
DO PODER REVELADOR DOS BLOGUES
Gosto de blogues individuais. Os autores tornam-se mais pessoais em casa própria. Cada casa, cada causa. Que é como quem diz: aqui, cada um desfia, dia-após-dia, o rumo da sua vida. E a vida de cada um é aquilo que de mais interessante temos para oferecer uns aos outros. Partilhar referências nascidas de vivências. Por fim, esse mesmo fio-de-Ariadne será útil para retomarmos o caminho, quando nos perdermos no labirinto das ideias. Um rasto, qual sinalética. Simbólica e tudo, porque codificada. Mas clara, pois para obscuro já existe o mundo. E, quanto mais desligado do mundo for o blogue, mais cativante será o autor. Há uma profundidade que só se atinge sendo-se desprendido. A liberdade conquista-se dizendo o bloguista em cada momento o que lhe passa pela cabeça. Sem filtros. Sem concessões. Sem compromissos. Sem favores. Escrevendo como se ninguém estivesse a ler e não houvesse nada a perder. Tendo porém noção que arrisca tudo com a sua exposição. Esplanada nesse rasto que deixa lastro. Sabendo também que existe sempre alguém a quem se destina cada mensagem. Nem que seja um ilustre desconhecido. O qual, mais tarde ou mais cedo, se acaba por revelar. Isto é: mesmo que nunca se revelando perante o bloguista, muda a direcção da sua vida, devido a uma frase que leu num blogue. Fazendo assim a sua pessoalíssima revelação. Pode esta ter como ponto de partida um exame de consciência feito ao espelho de um blogue; ou, à janela, se quiserem. Dizem que acontece. Sendo sempre a mudança para melhor. Não tivesse ela por base a elevação espiritual através da sabedoria adquirida ou da afinidade encontrada. Enfim: regenerado e redimido, o leitor avança para novas etapas. Cara lavada e alma purificada. Se este vosso amigo pessimista o afirma, podem crer que assim é. Digo-o como bloguista, e como leitor. E fica tudo dito.
DO PENSAMENTO E DA ACÇÃO NA POLÍTICA
Não basta ter razão antes do tempo. É preciso transformá-la em doutrina. E esta deverá resultar da síntese entre razão de Estado e ideologia.
POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO E COMUNICAÇÃO POLÍTICA
Quem controla a forma, controla o presente. Quem controla o conteúdo, controla o futuro.
terça-feira, 8 de setembro de 2015
UM DIA DE CADA VEZ E CADA PALAVRA NO SEU LUGAR
O blogue constrói-se ao sabor da vida. A vida vive-se ao ritmo dos acasos. O blogue não tem guião. A vida também não. O blogue é o espelho da alma. Portanto, viver a vida é abrir a alma ao mundo.
AVÔ JOÃO NA WIKIPÉDIA
João Augusto Firmino Marchante
(Sousel, 12.03.1897 — Lisboa, 20.05.1988)
(Sousel, 12.03.1897 — Lisboa, 20.05.1988)
Alguém fez uma página sobre o meu Avô João na Wikipédia. Tem algumas fontes e alguns factos que eu desconhecia. Saúdo o trabalho, que será certamente fruto de uma boa e séria investigação académica. Possam por esta via as novas gerações de Portugal conhecer personalidades marcantes como esta.
ETERNAS VERDADES COM FUTURO
No blogue Eternas Saudades do Futuro, lobrigando longe da espuma dos dias, pretendo plantar eternas verdades com futuro.
sábado, 5 de setembro de 2015
NA HORA DA MORTE DO MEU QUERIDO TIO RUY
O meu querido Tio Ruy partiu deste nosso passageiro Mundo terreno. Português dos Antigos, destes já não se fazem. Força da Natureza, miraculado e tudo. Foi o último dos últimos. Saibam as novas gerações ver mais Além através dele. Histórias vivi com ele, e ouvi sobre ele, verdadeiramente inacreditáveis, inolvidáveis e indeléveis. Deus lhe dê o merecido Eterno descanso.
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
AGUARDANDO POR GUIAS QUE GUIEM PORTUGAL
Quando deixam apenas de pensar e passam também a «dar que pensar», os pensadores tornam-se guias.
ASCENSÃO E QUEDA DOS ARRIVISTAS (POLÍTICOS, SOCIAIS E CULTURAIS)
Determinados espertinhos sobem na vida através da maledicência. Mais tarde ou mais cedo, como ainda há decência neste mundo, descem a pique e sem rede.
terça-feira, 1 de setembro de 2015
DA BURGUESIA QUE FAZ FALTA EM PORTUGAL
Portugal tem uma burguesia pobre. A sua fragilidade assenta no desejo de se enobrecer rapidamente. Esse deslumbramento fá-la esquecer a sua matriz genética, que tem como base a permanente criatividade aplicada aos negócios. Assim, no lugar de se formarem dinastias burguesas sólidas — agrícolas, comerciais, industriais —, fundamentais para a produção nacional, vemos passar rapidamente à oposta categoria de ociosos, deitados à sombra de um baronato qualquer («foge cão...»), os netos dos empreendedores burgueses. A força de França, Itália, Alemanha e Reino Unido reside precisamente na consolidação histórica dessas famílias; as quais, mantendo a iniciativa nos negócios geradores de riqueza para a comunidade nacional e ocupando sempre — com orgulho — o seu lugar social, ao mesmo tempo que evoluem culturalmente, fornecem aos respectivos países, desde há séculos, alguns dos seus mais dinâmicos líderes empresariais. Desta forma, esses Estados possuem uma coluna vertebral sólida, a que hoje se chama classe-média, mas composta em grande parte por verdadeiros aristocratas de espírito, e que é o suporte económico-social — e também cultural — das nações ricas.