quinta-feira, 28 de abril de 2016
Portugal caiu em 1820 num ciclo histórico do qual ainda não saiu. Chama-se liberalismo. Desde lá para cá todos os regimes e sistemas que têm vigorado são dominados por essa estrangeirada visão político-económica. Antes disso vivemos durante 700 anos numa comunidade tradicional orgânica. Tratava-se, simplesmente, do Reino de Portugal.
segunda-feira, 25 de abril de 2016
MELHOR PORTAL DE GENEALOGIA DO MUNDO
Geneall. Digo eu, eterno apaixonado mas ainda e sempre não mais do que neófito destas matérias, e dizem eruditos investigadores de História e Genealogia. E, ainda por cima, é «made in Portugal».
quinta-feira, 21 de abril de 2016
quarta-feira, 20 de abril de 2016
FEITIOS
Tenho um bom e velho amigo que nunca atendia telefones: deixava-os tocar; e, justificando-se, dizia que essas chamadas só deviam trazer «chatices». Quando chegaram os telemóveis, arranjou um. No entanto, nunca telefonava; penso que, por sovinice, para poupar dinheiro (embora não o afirmasse). Por estas e por outras, terá acabado a viver isolado no mais remoto Portugal profundo. Há momentos em que me apetece fazer exactamente o mesmo. Mas, logo a seguir, sinto-me um animal social sedento de mundo. Graças a Deus!
sábado, 16 de abril de 2016
quinta-feira, 14 de abril de 2016
DOS TIOS
Tios são, em primeiro lugar, os de sangue. Depois, vêm os que, por terem casado com os anteriores, o são por afinidade. Finalmente, surgem os que, por serem amigos dos pais ou pais dos amigos, são por nós assim tratados.
Certo amigo snob disse-me um dia que esta minha definição era perfeita mas que estas coisas não se deviam explicar a quem não pertence ao nosso meio. Eu, que tenho a mania da pedagogia, publico-a aqui.
Certo amigo snob disse-me um dia que esta minha definição era perfeita mas que estas coisas não se deviam explicar a quem não pertence ao nosso meio. Eu, que tenho a mania da pedagogia, publico-a aqui.
LABIRINTOS MENTAIS
Cruzo o olhar com uma bonita rapariga. Numa fracção de segundo, dá-se um reconhecimento mútuo, traduzido numa troca de sorrisos. Penso instintivamente que não a vejo há imensos anos e como irá ser bom podermos pôr a conversa em dia. Oiço: «— Olá, tio!». Caio na realidade. Passaram 30 anos e trata-se da filha com a mesma idade em que me dei com a mãe...! Será este o primeiro degrau da senilidade?...
sábado, 9 de abril de 2016
sexta-feira, 8 de abril de 2016
DA GENEALOGIA [BISAVÔ MARIANO E SUA VARONIA]
I — AFONSO VAZ (c. 1250 — ) casa com D. SANCHA DE NOVAIS. Têm:
II — AFONSO RODRIGUES DE MAGALHÃES (c. 1280 — ), Fidalgo da Casa Real, Senhor da Quinta e Torre de Magalhães, 1.º a usar o apelido MAGALHÃES, cc D. ALDONÇA MARTINS DE CASTELÕES, filha de João Martins de Castelões, O Moço. Têm:
III — RODRIGO AFONSO DE MAGALHÃES (c. 1310 — ), Senhor da Quinta e Torre de Magalhães, cc D. INÊS VASQUES (c. 1315 — ), filha de Vasco Mendes de Sousa. Têm:
IV — AFONSO RODRIGUES DE MAGALHÃES (c. 1340 — ), Alcaide-Mór do Castelo da Nóbrega, Senhor da Quinta e Torre de Magalhães, cc D. TERESA FREIRE DE ANDRADE (c. 1340), filha de D. Nuno Rodrigues Freire de Andrade (La Coruña, c. 1315 — 1372), 6.º Mestre da Ordem de Cristo, e de D. Clara Martins (c. 1320 — ). Têm:
V — DIOGO AFONSO DE MAGALHÃES (c. 1360 — ), Senhor da Quinta e Torre de Magalhães e do Couto da Fonte da Arcada, cc D. INÊS VASQUES DE URRÔ (c. 1360 — c. 1454) , Senhora do Couto de Rebordões, filha de Álvaro Gil Durro, Senhor do Couto de Rebordões, «Fidalgo ingles que veio a este reyno com o Duque de Lencastro, q. outros chamão Gil Duro, e dezia um brazão q. vi ser descendente de Dioglo Glz q. morreo na batalha do Campo de Ourique, q. era f.o de D.Gonçalo Vasques, irmào de S.Theotonio, Prior e Fundador do Mostero de S.Cruz de Coimbra», e de D. Leonor Vasques. Entre outros filhos, dos quais se destaca Gil Afonso de Magalhães, por ser avô de Fernão de Magalhães, o Navegador, têm:
VI — JOÃO DE MAGALHÃES (c. 1390 — ), 1.º Senhor de Ponte da Barca, Senhor de Vila Chã e Larim, cc D. ISABEL DE SOUSA (c. 1390 — ), filha de Rui Vasques Ribeiro (c. 1360 — ), 2.º Senhor de Figueiró e Pedrógão, e de D. Violante de Sousa (c. 1380 — ) [filha de D. Lopo Dias de Sousa (Coimbra, c. 1362 — Pombal, 09.02.1435), Senhor de Mafra, Ericeira e Enxara de Cavaleiros, trineto de D. Afonso III, Rei de Portugal, e, portanto, 6.º neto de D. Afonso Henriques, Rei de Portugal, e de D. Maria Ribeiro (Leiria, Pombal, c. 1365 —)]. Têm:
VII — RUI PERES DE MAGALHÃES (c. 1420 — ), Clérigo, Prior em Lousã, Deão em Coimbra, c D. MARIA AFONSO (c. 1440 — ). Têm:
VIII — JOÃO DE MAGALHÃES (Amarante, c. 1460 — ) cc D. MARIA DE BASTO, filha de Gonçalo de Basto, Abade de Louredo. Têm:
IX — ANTÓNIO DE MAGALHÃES E MENEZES (c. Amarante, 1500 — ), Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, cc D. GENEBRA TEIXEIRA (Porto, Lousada, c. 1520 — ), filha de João Teixeira de Azevedo, Alcaide-Mór de Vila Pouca de Aguiar, e de D. Brites de Macedo. Têm:
X — FERNÃO DE MAGALHÃES TEIXEIRA (c. 1540 — ), Fidalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo, Senhor da Quinta da Porta, cc D. ANA MORENO, Senhora da Quinta do Covo, em Terra da Feira, filha de Pedro Moreno de Almeida, Senhor da Quinta do Covo, e de D. Violante Fernandes. Têm:
XI — HEITOR DE MAGALHÃES (c. 1560 — ), Fidalgo da Casa Real, Senhor da Quinta de Mariz, no Concelho de Unhão, Serviu em África, casa no concelho do Porto, na freguesia de Lousada, com D. LEONOR DA ROCHA (Porto, Lousada, Torno — ), filha de D. Gomes da Rocha, Bispo de Titopoli, Prior Comendatário dos Mosteiros de Refóios do Lima e de Vila Nova de Muia, Administrador Perpétuo do Mosteiro de S. Martinho de Crasto. Têm:
XII — JOÃO DE MAGALHÃES (Cinfães, Travanca, Ortigosa, c. 1575 — ) cc D. MARIA PINTO DE AZEVEDO (c. 1575 — ), filha de Cristóvão Pinto da Fonseca (Porto, Baião, Quinta de Ambrões, c. 1550 — ), Abade de Guilhufe [filho de Duarte Pires de Altero (Marco de Canaveses, Paços de Gaiolo, Quinta de Ambrões, c. 1520 — ), Senhor da Quinta de Ambrões, em Paços de Gaiolo, o qual é trineto de D. Mécia Pereira, filha de D. Álvaro Gonçalves Pereira, Prior do Crato, sendo assim irmã de D. Nuno Álvares Pereira / S. Nuno de Santa Maria, e de D. Susana Pinto da Fonseca (Baião, Santa Leocádia, Casa da Lage, c. 1485 — ), 1.ª a usar este «apelido composto» nesta Família, filha de D. Isabel Pinto Cochofel, a qual tem um irmão, João Pinto, que reside na Quinta da Lagariça, na Régua, a quem é passada, em 1538, Carta de Brasão de Armas de PINTOS, com uma brica verde com J, «com todas as honras de fidalgo por descender da geração e linhagem dos Pintos», 11.ª neta de Paio Soares Pinto ( — 1126) , Cavaleiro que viveu, no tempo do Conde D. Henrique, na sua Quinta do Paço, na Terra de Santa Maria da Feira. Cognominado O Pinto, porque segundo a lenda combateria contra os mouros usando «pinturas de guerra». Começa nele a mui antiga (anterior à Fundação Nacional), nobre e ilustre Família Pinto.]. Têm:
XIII — GASPAR PINTO DA FONSECA (Cinfães, Travanca, Ortigosa, c. 1600 — Cinfães, Tarouquela, 20.08.1638), Rendeiro do Mosteiro de Tarouquela, casa, no concelho de Cinfães, freguesia de Tarouquela, aos 22.09.1619, com D. ANA MOREIRA, Senhora da Casa e Quinta do Outeiro, em Tarouquela, onde morou com seu marido, filha de Francisco de Magalhães (Cinfães, Travanca — Cinfães, Tarouquela, Quinta do Outeiro, 10.05.1618), Senhor dos Prazos da Quebrada da Barroca, em Travanca, onde sucedeu a sua mãe, D. Leonor de Magalhães, e das Lavandeiras, pelo Mosteiro de S. Bento de Avé Maria [neta paterna de João de Arrifana, Tabelião do Concelho de Sanfins], e de D. Maria Moreira (Cinfães, Tarouquela, Quinta do Outeiro — Cinfães, Tarouquela, Quinta do Outeiro, 11.03.1641), Senhora da Casa e Quinta do Outeiro [neta materna de D. Cecília Antónia Moreira, Senhora da Casa e Quinta do Outeiro, bisneta de António Pires Moreira, Capitão do Couto de Tarouquela, Juiz do Couto de Tarouquela, Procurador das Freiras Beneditinas do Mosteiro de São Bento de Avé-Maria, no Porto, Senhor da Casa e Quinta do Outeiro, Senhor da Casa de Paços, em Tarouquela, usou brasão de armas dos MOREIRAS concedido em 1584 a seu parente em 4.º grau de consaguinidade Diogo Moreira, Cavaleiro Fidalgo, natural e Chanceler da cidade do Porto, e trineta de Pedro Gonçalves Moreira (1473 — Cinfães, Tarouquela, 31.12.1520), Capitão, Senhor do Casal do Outeiro no Couto de Tarouquela (Prazo feito a 06.10.1512), Senhor das Terras da Quebrada de Dónega na Freguesia de São Cristóvão de Espadanedo no Couto de Tarouquela.]. Têm:
XIV — BARTOLOMEU PINTO DA FONSECA (Cinfães, Tarouquela, bp. 31.08.1631 — Cinfães, Tarouquela, 13.12.1715), Senhor da Quinta do Outeiro, em Tarouquela, «Homem Nobre, que vive das suas fazendas», conforme consta num Prazo que recebeu em Setembro de 1691, Escrivão de uma das Varas de Meirinho da Relação da Casa do Porto (Mercê do Rei D. Afonso VI), c D. FRANCISCA VAZ (Cinfães, Nespereira — ), filha de Martinho Vaz e D. Maria Jorge. Têm:
XV — ANTÓNIO PINTO DA FONSECA (Cinfães, Tarouquela, c. 1670 — ). Casa com D. TERESA RIBEIRO (Porto, Foz do Douro — ), filha de Maurício Ribeiro (Porto, Foz do Douro — ) e de D. Luísa da Silva da Fonseca (Porto, Foz do Douro — ). Morador no lugar de Vila Verde e depois na Quinta da Castanheira (Cinfães, Souselo, Santo André). Contemporâneo do parente, por múltiplas linhas e em vários graus, D. Frei Manuel Pinto da Fonseca, Grão Mestre da Ordem de Malta (Lamego, Sé, 24.05.1681 — Malta, Valletta, 24.01.1773). Têm:
XVI — DOMINGOS PINTO DA FONSECA (Cinfães, Souselo, Louredo, bp. 18.02.1700 — ) casa, no concelho de Cinfães, freguesia de Santiago de Piães, aos 25.11.1723, com D. CATARINA PINTO DO ESPÍRITO SANTO (Cinfães, Santiago de Piães, Bouça — ), filha de Manuel Moreira (Cinfães, Santiago de Piães, Bouça — ) e de D. Francisca Pinto (Cinfães, Santiago de Piães, Bouça — ), os quais são parentes no 4.º grau de consanguinidade e virão a ser avós de três sacerdotes: Padre Francisco de Faria Pinto, Padre Francisco da Costa Ramos e Padre João Correia da Costa Ramos. Têm:
XVII — JOSÉ CAETANO DA FONSECA (Cinfães, Santiago de Piães, Bouça, bp. 20.04.1724 — ) casa, no concelho de Cinfães, freguesia de Santiago de Piães, aos 10.06.1754, com D. MARIA QUITÉRIA DA COSTA (Marco de Canaveses, Penha Longa, Cardia, bp. 29.07.1726 — ), filha de Manuel da Costa Ramos (Cinfães, São Cristóvão de Nogueira, Mourilhe, bp. 11.04.1683 — ) e de D. Maria da Costa (Marco de Canaveses, Penha Longa, Cardia — ). Têm:
XVIII — JOSÉ DA COSTA RAMOS (Cinfães, Santiago de Piães, Bouça, bp. 08.07.1759 — Fronteira, Fronteira, 04.09.1811), Capitão, Capitão agregado a um dos Regimentos de Ordenanças da Corte (01.12.1806), casa, na cidade de Lisboa, freguesia de São Julião, aos 30.11.1788, com D. JOSEFA JOAQUINA (Tarouca, Várzea da Serra, 1761 — Fronteira, Fronteira, 02.12.1844), filha de Manuel Gaspar e de D. Joana Fernandes. Têm:
XIX — CARLOS DA COSTA PINTO DA FONSECA (Fronteira, Fronteira, 24.11.1794 — Fronteira, Fronteira, 01.04.1857), Proprietário e Lavrador, activo miguelista, participou com três dos seus irmãos — Rodrigo José da Costa Ramos, Henrique José da Costa Ramos e Pedro José da Costa Ramos — na Aclamação de Sua Majestade Fidelíssima El-Rei D. Miguel I na Vila de Fronteira e assinaram todos o respectivo Auto, sendo o último, à época, Vereador da Câmara Municipal de Fronteira. Casa, no concelho e freguesia de Fronteira, aos 03.03.1830, com D. TERESA CAROLINA PEREIRA (Sousel, Santo Amaro, 02.03.1801 — Fronteira, Fronteira, 01.05.1862), Proprietária e Lavradora, em viúva, filha de Jacinto Pereira da Cruz (Monforte, Assumar, 29.04.1751 — ) e de sua mulher D. Ana Maria da Silva (Sousel, Santo Amaro — ), sendo esta última bisneta, sempre por linha feminina, de Manuel Dias Serra (Sousel, Casa Branca, bp. 20.09.1670 — ) e de sua mulher Isabel Gião (Sousel, Casa Branca, c. 1670 — ), os quais têm, pelo menos, dois filhos varões, Manuel Gião (que será o trisavô por varonia de Joaquim José Gião, 1.º Visconde de Gião) e Francisco Dias Serra, que virá a professar com o nome de Padre Francisco Dias Gião, e uma filha, Isabel Gião, de quem a referida é neta. Têm:
XX — JOAQUIM PEREIRA DA COSTA PINTO (Fronteira, Fronteira, 29.11.1835 — Fronteira, Fronteira, 05.11.1891), Proprietário e Lavrador, Senhor da Herdade da Revenduda, Tronco da Família Costa Pinto, do Alto Alentejo, casa no concelho e freguesia de Sousel, aos 01.06.1863, com D. LEONOR DO CARMO MOREIRA (Sousel, Sousel, 26.02.1835 — Sousel, Sousel, 31.08.1892), filha de João Rodrigues Moreira (Sousel, Sousel, bp.13.10.1790 — Sousel, Sousel, 22.03.1872), Proprietário e Lavrador [é trineto do Doutor Jerónimo Moreira de Carvalho (Estremoz [Santo André ou Santa Maria], c. 1673 — c. 1748), Médico, Cirurgião e Escritor, Formado em Medicina pela Universidade de Coimbra (1697), Médico do Partido da Universidade de Coimbra, Médico dos Exércitos da Província do Alentejo, Físico-Mór da Gente de Guerra do Reino do Algarve, Médico em Sousel e em Lisboa (nas Cortes de D. Pedro II e D. João V), compôs uma massa, que intitulou «Pedra de David», com a qual curou várias doenças, e a ele se deve o primeiro tratamento para problemas de uretra, escreveu e traduziu vários livros — de Medicina, Cirurgia, História e Romances de Cavalaria —, entre os quais se destacam as seguintes publicações: Método verdadeiro para curar radicalmente as carnosidades (Lisboa, 1721), História do Imperador Carlos Magno e dos doze Pares de França (Lisboa, 1728), História do Grande Roberto, Duque da Normandia e Imperador de Roma, etc. (Lisboa, 1733), História das Guerras Civis de Granada (1735), sendo este pai do Padre António Moreira (Lisboa, Castelo, 28.05.1710 — Almeida, Almeida, 01.05.1760), Jesuíta, Missionário, Professor, Naturalista, Escritor, ingressou na Companhia de Jesus aos 19.02.1728 e neste mesmo ano deixou a Capital do Império como Irmão Estudante e membro da 46.ª Missão dos Jesuítas para o Maranhão e Grão-Pará, aos 15.08.1745 fez a sua Profissão Solene na Igreja do Maranhão, serviu como Missionário na Missão de Santo Inácio (hoje Vila de Boim), no rio Tapajós, tendo chegado a essa região, para trabalhar com os respectivos índios, em 1750, Professor de Filosofia e de Prima de Teologia no Colégio Jesuíta do Maranhão, escreveu Declaração das Raridades do Maranhão, de Peixes, Aves, etc., cujo manuscrito se encontra em depósito na Torre do Tombo, e na sequência da expulsão da Companhia de Jesus, de Portugal e dos seus domínios ultramarinos, foi mandado regressar e encarcerar pelo Marquês de Pombal e morreu prisioneiro no Forte de Almeida, e do Padre Jerónimo Moreira de Carvalho (Sousel, Sousel, 09.02.1715 — ) [homónimo de seu pai], Religioso, Bacharel pela Universidade de Coimbra, Procurador da Coroa e Fazenda da Cidade do Rio de Janeiro, o qual, depois de escolher e tomar o estado clerical (1749), foi Pároco de Nossa Senhora do Rosário, em Goiás (1749-1754), e de Santa Luzia, paróquia desanexada da anterior (1757-), e membro da comissão responsável pela construção da nova Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Santa Luzia, celebrando a sua missa inaugural, no Bairro do Rosário, Cidade de Luziânia, Estado de Goiás, Brasil (-1769), é também trineto do Coronel Francisco Cordeiro Vinagre (n. Vila Viçosa, Nossa Senhora da Conceição, bp. Borba, Santa Bárbara, 26.12.1678 — m. c. 1750), Quartel-Mestre-General, Engenheiro-Militar, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e é ainda pentaneto de Clemente Pires Farinha Barreiros (n. Sousel, Sousel, c. 1590), Fidalgo de Cota de Armas (teve Carta de Brasão de Armas para BARREIROS aos 27.08.1616)], e de sua mulher D. Ana da Conceição Belém [também
usou D. Ana da Conceição Silveira,
como, por exemplo, é referida no registo de óbito da sua filha D. Maria da Orada Moreira (madrinha de baptismo do biografado neste livro)], (Sousel, Sousel, 12.09.1791 — ), filha de José Fernandes (Gouveia, Vila Nova de Tazem — ) e de sua mulher D. Ana de Belém (Sousel, Sousel, bp 28.07.1748 — ), e bisneta pelo lado desta de Manuel Rodrigues (Leiria, Caranguejeira [antiga Paróquia de São Cristóvão] — ) e de sua segunda mulher D. Faustina Silveira (Sousel, Sousel, bp. 01.01.1698 — ), os quais são igualmente bisavós do Cantor, Professor de Canto, Compositor e Empresário Teatral António Felizardo Porto (Sousel, Sousel, 27. 06.1793 — Lisboa, Lisboa, 01.10.1863), o qual foi um dos melhores baixos da época, sendo conhecido na Europa por «voce di testa», Cantor da Capela Real, partiu com a Corte Portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808 e lá permaneceu até 1821, Mestre de Canto de D. Maria II em Londres (1828-1834), Director Técnico do Teatro de S. Carlos em 1843, etc., do Alferes António Felizardo Silveiro e do Major Francisco Felizardo Silveiro, Sargento-Mór das Ordenanças da Vila de Sousel (01.11.1814) [estes dois últimos são irmãos entre si — filhos do Capitão António dos Santos Silveiro (Sousel, Sousel, 01.07.1753 — Sousel, Sousel, 05.07.1812), Capitão da 2.ª Companhia das Ordenanças da Vila de Sousel (27.05.1811), e de D. Maria do Mileu ( — Sousel, Sousel, 12.08.1811) — e primos co-irmãos do anterior, sendo portanto todos primos-segundos da supradita D. Ana da Conceição Belém] . Têm:
XXI — MARIANO MOREIRA DA COSTA PINTO (Sousel, São João Baptista da Ribeira, Herdade da Revenduda, 31.10.1868 — Monforte, Vaiamonte, Herdade de Torre de Palma, 26.04.1930), Proprietário e Lavrador, Político, activo regionalista e republicano, Senhor das Herdades de Samarruda, Nora, Courelas de Vale Verde (as duas últimas eram anexas à primeira), Palhinha, Gis, Picão (estas três eram anexas umas às outras), Vale dos Homens, Tapadão de Alter, Esquerdos, Relvácho, Asseca, Pintas, Torradas, Sernila, Matança e Reguengo, Rendeiro da Herdade de Torre de Palma, Presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Monforte, Presidente da Junta de Paróquia de Vaiamonte, Juiz de Paz de Vaiamonte, Presidente do Triângulo N.º 169 da Maçonaria de Rito Francês (iniciado em 14.05.1911, no referido Triângulo de Monforte, com o nome Simbólico de «Alma»). Etc.
Fonte bibliográfica:
In 7.º draft do livro Mariano Moreira da Costa Pinto — Vida, Antepassados e Descendentes dum Grande Lavrador Alentejano, de João Miguel Costa Pinto Marchante (Autor do blogue Eternas Saudades do Futuro).
In 7.º draft do livro Mariano Moreira da Costa Pinto — Vida, Antepassados e Descendentes dum Grande Lavrador Alentejano, de João Miguel Costa Pinto Marchante (Autor do blogue Eternas Saudades do Futuro).
quinta-feira, 7 de abril de 2016
quarta-feira, 6 de abril de 2016
NOTA EDITORIAL
Contrariamente a todas as outras mensagens que publico no blogue Eternas Saudades do Futuro, as da série «Do Álbum de Família» vão sendo actualizadas em consequência da evolução das respectivas pesquisas. Portanto, vale a pena, volta e meia, voltar a espreitá-las. Deixo aqui este link, à laia de atalho, para facilitar a tarefa aos leitores interessados nestas matérias genealógicas.
terça-feira, 5 de abril de 2016
SAUDADES DE MIM
Perdi-me dentro de mim
porque eu era labirinto,
E hoje, quando me sinto,
é com saudades de mim.
porque eu era labirinto,
E hoje, quando me sinto,
é com saudades de mim.
MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO
(1890 — 1916)
(1890 — 1916)
[Nota: Excerto inicial do poema Dispersão — 7.º de 12, da sua Obra de Poesia, de 1913, com o mesmo título.]